Aniversário de um bebê


Aniversário De Um Bebê

Ontem foi meu aniversário…
Eu ia completar um mês de vida…
Pensei que você mamãe, fosse dar-me uma festinha como as outras mães.
Pensei que fosse dar no papai, o beijo que gostaria de dar em mim, porém a festa não foi alegre como eu esperava.
Mas, você foi a farmácia comprar um presente, pena que esse presente tenha causado o fim de minha vida…

Porque mãe

Porque logo no dia do meu aniversário
Pensei que você fosse ficar feliz com a minha chegada, mas você não deixou eu caminhar nem a metade.
Você barrou o meu caminho.
Eu sabia que uns meses eu iria estragar sua elegância, porém eu já havia prometido a mim mesmo, ficaria bem apertadinho, eu deixaria para crescer depois que nascesse.
E também teria que ficar mudo nove meses.
Entretanto, mais tarde iria lhe contar a felicidade de ter você como mãe.
Olhe… eu iria conversar muito com você, quando você estivesse triste, faria tudo para brotar em seus lábios um sorriso, e quando estivesse alegre, faria tudo para que essa alegria durasse.
Sabe… Eu planejei tanta coisa!
Queria crescer bastante e depois de homem, lutaria com todas as minhas forças para que a guerra e o ódio acabasse e reinasse paz no mundo.
Queria crescer para plantar no chão de minha experiência, muitas rosas, para que o perfume embriagasse os homens e os deixasse incapazes de fabricar máquinas que matam os outros homens.
Sim…! Eu queria muitas coisas mas você não sentiu isso.
Por que me tirou a vida mãe
Engraçado… eu pensei que os pais amassem os filhos, a ponto de lhes dar a própria vida.
Contudo… você não me deixou viver a vida que mal começara.
Olhe, este era o meu plano, quando eu estava no seu ventre.
Hoje já não posso planejar nada, pois faço parte do mundo dos espíritos, onde a vida é verdadeira.
Estou muito triste, pois esta foi uma das maiores oportunidades que tive, agora vou esperar até que um dia você mamãe desperte para Deus, assim eu poderei nascer de novo nos seus braços, para juntos novamente resgatarmos nossas faltas.

A gravidade do aborto!

 


 A gravidade do aborto


A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta 
 


O Jornal “Folha de S.Paulo” (Rio de Janeiro, 20ago06) informou que uma pesquisa realizada com cerca de 5 mil jovens em três municípios do Brasil (Rio, Salvador e Porto Alegre) aponta que 16,7% das adolescentes abortaram o primeiro filho, e 45,9% dos rapazes tiveram namoradas que interromperam a primeira gravidez.


A pesquisa mostrou ainda que 15,5% das moças desejaram provocar aborto ao engravidar do primeiro filho, e 11,12% tentaram realizá-lo sem sucesso. Já entre os rapazes, 20% informaram que desejavam que suas parceiras interrompessem a gravidez. A pesquisa foi feita pela pesquisadora Greice Menezes. Segundo a pesquisadora, quem mais faz abortos são as jovens de maior renda e escolaridade. A pesquisa apontou que as mulheres que tinham nível de escolaridade médio ou superior completo relataram três vezes mais o desfecho do aborto na primeira gravidez do que as jovens de baixa escolaridade.


Em relação à renda, as moças que vinham de famílias cuja renda per capita era superior a um salário mínimo relataram ter recorrido ao aborto quatro vezes mais do que as jovens que vieram de famílias com renda inferior a este piso salarial.


Este dado quebra o argumento de que o aborto é uma “solução social”. Meninas de maior renda podem se submeter ao procedimento em clínicas particulares e ter atendimento médico. Já as mais pobres, segundo a pesquisadora, fazem uso de medicamentos abortivos e chás.


A Igreja condena radicalmente o aborto em todos os casos! Não é licito matar a criança no ventre materno; nem os animais fazem isso, ao contrário, defendem suas crias com valentia. Nem mesmo em caso de estupro pode se justificar o aborto, pois o punido pelo crime deve ser o estuprador e não a criança inocente!


A Igreja ensina no Catecismo da Igreja Católica (CIC) que:
“A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida.


Antes mesmo de te formares no ventre materno eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei (Jr 1,5).
Meus ossos não foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda (Sl 139,15).” (§2270)


Desde o primeiro século a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto provocado. Já dizia a (Didaché 2,2) no século I: “Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido.” (Didaché 2,2)
O Concílio Vaticano II disse que: “O aborto e o infanticídio são crimes nefandos” (GS 51,3)
Também quem coopera com um aborto é igualmente culpado. Tanto a pessoa que pratica este crime como quem a ajuda são excomungados pela Igreja.


“A cooperação formal para um aborto constitui uma falta grave. A Igreja sanciona com uma pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana. “Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae” (CDC, cân. 1398) “pelo próprio fato de cometer o delito” (CDC, cân. 1314) e nas condições previstas pelo Direito (CDC, cân 1323-1324). Com isso a Igreja não quer restringir o campo da misericórdia. Manifesta, sim, a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente morto, a seus pais e a toda sociedade.” (CIC §2272)


(A expressão latina latae sententiae significa “de sentença já promulgada” e indica que o transgressor incorre na excomunhão sem que a autoridade competente precise pronunciar-se.)



 Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, 57, é doutor e phD em Ciências pela UNESP. Casado há 34 anos e tem cinco filhos. Foi membro da Comissão Nacional da Renovação Carismática Católica (RCC), participa de encontros no país e no exterior. Escreveu 45 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Trocando Idéias”.
 21/08/2006

Aborto e maus tratos a crianças.

 


Aborto e maus tratos a crianças



Por vezes ouve-se dizer algo como “Eu defendo o aborto porque estou farto(a) de ver crianças abandonadas, maltratadas, a viver na miséria mais absoluta, na droga e na prostituição. Se todas as crianças fossem planeadas e desejadas, nada disto aconteceria e as próprias crianças seriam muito mais felizes.” Será que faz sentido?


1. O Dr. Philip Ney, professor de Psiquiatria da Universidade de British Columbia, publicou um estudo onde estabelecia claramente que o aborto –e a aceitação da violência que ele implica— levou a que tenha diminuído em muito a resistência psíquica, dos pais, à tentação de maltratar ou abusar dos filhos nascidos.


P. Ney, “Relationship between Abortion & Child Abuse,” Canada Jour. Psychiatry, vol. 24, 1979, pp. 610-620


2. O Professor Edward Lenoski estudou 674 casos de crianças maltratadas que tiveram de receber tratamento hospitalar. Para sua própria surpresa descobriu que 91% das crianças tinham sido planeadas e desejadas. Em média, nos EUA, só 63% das crianças são planeadas e desejadas. As mães começaram a usar roupa de grávida, em média, no dia 114, enquanto que a média nacional é 171; finalmente, 24% dos pais colocaram ao filho o seu nome enquanto a média nacional é de 4%.


E. Lenoski, Heartbeat, vol. 3, no. 4, Dec. 1980


3. “Depois da legalização do aborto nos EUA, enquanto a taxa de homicídios aumentou 39%, a taxa de infanticídios (crianças de um até quatro anos) aumentou 73%.”


Gus J. Sltman, M.D., University of Medicine and Dentistry of New Jersey, Robert Wood Johnson Medical School at Camden, letter to the editor, JAMA 269:2033, 10/21/92.


4. “Desde que há aborto a pedido, o número de crianças sujeitas a maus tratos tem aumentado continuamente”


Philip G. Ney, M.D., “Is elective abortion a cause of child abuse?” Sexual Medicine Today, June 1980


5. “Os defensores do aborto a pedido argumentam dizendo que todas as crianças devem ser desejadas –every child a wanted child—. Contudo, ha razões para crer que o aborto a pedido não só não resolveu o problema das crianças indesejadas, negligenciadas ou maltratadas, como piorou o problema.”


Philip Ney, M.D., “Relationship between abortion and child abuse,” Canadian Journal of Psychiatry 24:610, 1979


6. Na cidade de Aberdeen, na seqüência de uma bizarria jurídica, o aborto foi legalizado 12 anos antes de ocorrer a legalização em todo o Reino Unido. Portanto, a cidade de Aberdeen deveria ter a menor taxa de crianças não desejadas e conseqüentemente a taxa mais baixa de maus tratos. Curiosamente, Aberdeen tinha, no Reino Unido, a mais alta taxa de crianças abandonadas, maltratadas e negligenciadas.


Annual Report, Chief Medical Health Officer, Aberdeen, Scotland, 1972


7. No Japão existe aborto a pedido há mais de 35 anos. Seria de supor que todas as crianças fossem desejadas e bem tratadas. Contudo, “o número de infanticídios tem aumentado tanto que as assistentes sociais tiveram que fazer um apelo às mães japonesas, na televisão e nos jornais, para que não matassem os seus filhos.”


The Sunday Times, June 23, 1974


8. “Mais de um milhão de crianças, em 48 Estados, foram vítimas de maus tratos e de negligência em 1994. Isto representou um aumento de 27% em quatro anos.”


Child Maltreatment 1994: Reports from the States to the National Center on Child Abuse and Neglect


9. “As crianças deficientes ou retardadas não são mais vítimas de maus tratos que as crianças normais”.


Lynch and Roberts, “Predicting child abuse: Signs of bonding failure in the maternity hospital,” British Medical Journal 1:624, 1977


10. “A esmagadora maioria das gravidezes não planeadas originam crianças desejadas”.


Royal College of Obstetricians and Gynecologists of England.


11. Parece que não restam dúvidas: a legalização do aborto leva ao abuso, aos maus tratos e à negligência das crianças, pelo que, para acabar com todos estes horrores é preciso acabar com o horror supremo, o abuso máximo, o extremo mau trato: o aborto!


12. A escravatura foi sempre muito polêmica. Depois de discussões infindáveis chegou-se à conclusão que tudo se resumia nesta questão: o que é que distingue um preto de um branco para que o primeiro possa ser escravizado e o segundo não? Ninguém conseguiu responder a esta pergunta e isso bastaria para a escravatura não ter base lógica. Nos EUA, o problema foi resolvido por uma votação do Supremo Tribunal de Justiça: por 7 votos contra 2 ficou estabelecido que os pretos não eram pessoas e por isso podiam ser escravizados. O resultado é conhecido: uma Guerra Civil e duas emendas à Constituição.


13.O aborto foi sempre muito polêmico. Depois de discussões infindáveis chegou-se à conclusão que tudo se resume nesta questão: o que distingue um bebê por nascer do bebê nascido para que o primeiro possa ser torturado e morto e o segundo não? Ninguém conseguiu responder a esta pergunta e isso basta para que o aborto não tenha base lógica. Nos EUA, o problema foi resolvido por uma votação do Supremo Tribunal de Justiça: por, uma vez mais, 7 votos contra 2, ficou estabelecido que o bebê antes de nascer não é pessoa e por isso pode ser morto. Convinha que os defensores do aborto fossem razoáveis. Se defendiam o aborto para acabar com os maus tratos, devem ter a honestidade de combater o aborto quando se prova que este leva aos maus tratos!


14. Se não se consegue distinguir o bebê não nascido daquele que já nasceu, não há base lógica para defender o aborto e rejeitar o infanticídio. Assim, ou se rejeita a teoria do aborto para prevenir a miséria, ou matam-se as crianças miseráveis e defende-se o massacre da Candelária.


24/08/2006 – Roberto Martins
Fortaleza/CE – med_martin@oi.com.br 

Testemunho 05

 



“Meu testemunho”


“Hoje me sinto em paz comigo mesma”. Assim se exprime Cristiane, moradora da zona leste de São Paulo, mãe de um filho anencéfalo. Ela encontrou conforto nos testemunhos de outras mães.


O Senhor é aquele que dá a vida e aquele que toma a vida”. (Jó 1:21)
Meu nome é Cristiane e eu tenho 28 anos e moro em São Paulo.
Minha história começou em junho de 2004, seis meses após um aborto no primeiro trimestre.
Já estava conformada e certa de que não teria problema numa próxima gestação.
Na Sexta semana tive um sangramento, mas já havia feito os primeiros exames pré-natais e então minha médica receitou Dactil e Duphaston, remédios para segurar o bebê. Na oitava semana fiz o primeiro ultrassom, e lá estava o baby, lindinho, com dois centimetros e meio, coração batendo forte, e fiquei tão feliz.
Terceiro mês, nova consulta, a doutora ouviu o coração bater, disse que estava tudo bem, e eu a cada dia mais feliz…Queríamos um menino, e sonhávamos com ele, mas também pensávamos na possibilidade de ser uma menina, e escolhíamos nomes.
No quarto mês enfim a doutora pediu um ultrassom morfológico, e pela primeira vez meu marido iria acompanhar o exame, marcamos para um Sábado, e fomos tão contentes, já imaginando a gente voltando e falando para todos: é um menino, ou é uma menina…
O médico mediu ossos, mostrou as mãozinhas, pezinhos, tudo perfeito, um menino, lembro que olhei para o meu esposo, e ele riu tão feliz, e de repente, muito silêncio, que pareciam uma eternidade, então o médico deu a notícia : não vejo os ossos do crãnio.
Quando comecei a questioná-lo, simplesmente disse: procure o seu médico, e ele irá te orientar.
Quando entregaram o exame, comecei a ler, e vi : diagnóstico sugestivo de anencefalia.
Então chorei, chorei e chorei durante uns três dias sem parar.
Pensava no meu filhinho, e achava que era alguma coisa reversível, que poderia fazer uma operação e tudo se resolveria.
Comecei a procurar na internet sobre o que seria, e não encontrava coisa que me esclarecesse, queria ver do que se tratava. Só encontrava sobre a questão do aborto, e todos dizendo que a gravidez era de risco, que a criança por certo morreria.
Chegou o dia da consulta com a minha médica, ela não me induziu a nada. Apenas disse que a maioria das pessoas nestes casos abortava, mas que era proibido por lei, que a gravidez para mim não tinha risco nenhum, e que eu pensasse sobre o que gostaria de fazer.
Comecei a pensar não na possibilidade de abortar, mas eu pensava : ai, que sofrimento ! Como vou aguentar mais vinte semanas, ouvindo as pessoas perguntando sobre o bebê, eu não queria mentir, mas não queria que todos começassem a dar palpite, eu dizia : ele está bem, e fugia do assunto.
Contei para algumas pessoas conhecidas, algumas eram solidárias, mas não davam opinião nenhuma, enquanto outras diziam: então, interrompe logo essa gravidez, pra que ficar carregando esta criança á toa ?
Como doía, eu pensava: meu filho não é um ser á toa. Ele tem uma imperfeição, mas ele também tem os meus traços, ele tem uma vida mexendo dentro de mim.
Então encontrei o site do Pró Vida de Anapólis, e foram os testemunhos que eu li que fizeram mudar os meus sentimentos.
A verdade de Deus, é que Ele é quem faz todas as coisas do seu jeito. Deus é o que dá vida, e o que tira a vida, Deus é o que dá vitória. Deus é que é o Senhor da história e o dono da história, é o que conduz a história. Ele que tem direito de pegar a minha vida e molda-la para seus propósitos, para atingir os seus objetivos que são bons, que são sábios, que são cheios de amor, mas as vezes não conseguimos entender com clareza . Por exemplo: quando você ora por um doente, e você deve orar mesmo, e Deus o cura, você se alegra e você tem que se alegrar mesmo e você diz: “Louvado seja o Senhor”. E quando você ora por um doente e Deus não o levanta, você fica como? Mas Deus é quem dá a vida e quem tira a vida. Paulo entendeu isto, dizendo: “Se vivemos, com o Senhor vivemos, se morremos com o Senhor morremos. Quer vivamos, quer morramos, somos do Senhor”. (Romanos 14:8)
Deus é soberano, para Deus não há impossíveis, para Deus não tem causa perdida, para Deus não tem sonho morto, para Deus todas as coisas são possíveis, e Ele não nos dá provação maior do que possamos suportar.
Então ficou claro para mim, vou Ter este bebê, não vou ficar chorando o tempo todo, nem vou lamentar, vou sentir cada mexida que ele der na minha barriga, vou acariciá-lo, conversar com ele, vou amá-lo tanto quanto puder.
E assim foi até a trigésima semana, quando comecei sentir uma dor e achei que não era nada, mas ela foi aumentando e então percebemos que se tratavam das contrações.
Ainda me lembro dos últimos momentos em que senti ele se mexendo e falei com ele, lembro que fiquei pensando, ainda faltam dois meses e eu ainda o terei por esses dois meses.
Fomos para a maternidade dia 14 de janeiro de 2005, cheguei lá á 1:05 da manhã. O médico me examinou e disse : dentro de vinte minutos o bebê vai nascer.
Nem tive tempo de pensar em nada, eu só pensava que naquela hora eu iria passar por isso, de qualquer forma, e fui para o cento obstétrico.
O bebê nasceu á 1:18, e logo eu percebi que ele não chorou. Eu queria muito Tê-lo visto vivo, mas quando a enfermeira o trouxe eu o olhei, todo o seu corpinho perfeito, e como um machucado na cabeça. tinha cabelos, não chorei, mas senti uma paz muito grande de tê-lo deixado viver, de Ter vivido com ele esse curto período de tempo.
Meu marido providenciou o enterro no mesmo dia.
Depois ao voltar para casa dá um vazio, uma tristeza estranha, mas dá também muita paz por saber que não abreviei essa pequena vida.
Não busco respostas de Deus para o que aconteceu, sei que não irei encontrar. Busco retomar a minha vida, e esperar mais uma vez por uma outra oportunidade.
Um filho não substitui outro, sempre irei saber que o meu querido filho morreu.
O mundo ao seu redor tem sempre palavras de desânimo, mas a Palavra de Deus tem promessas de vida para você.
Lute de cabeça erguida, decidida a vencer, a não entregar os pontos, a não desanimar.
Não desista de seus sonhos! Você é fruto do sonho de Deus! Mas lembre-se: muito mais importante que realizar um sonho pessoal é realizar um sonho do coração de Deus !
Existem coisas que não podemos impedir que aconteçam, mas nos levam a mudar muitas coisas na nossa vida, principalmente os nossos conceitos.
Não foi uma boa experiência, mas não foi insuportável.
Se eu pudesse ter um desejo na vida, um sonho que se realizou eu queria Ter tido esse filho.
Um milhão de palavras não vão trazê-lo. Eu sei por que eu tentei.
E nem um milhão de lágrimas; eu sei, por que eu chorei.
Meu coração ainda sangra mas ele deixou em nossas vidas muitas lembranças;
Eu não queria só lembranças, eu só queria ele.
Li o texto abaixo num site e gostei muito. Tomei posse ! Espero que sirva para você também.


A hora mais escura da noite, é o inicio de um novo amanhecer.
Nenhuma circunstancia é maior do que Deus.
O trabalho feito com sabedoria muda qualquer sorte.
Com Deus do seu lado quem precisa de lagrimas ?
Não olhe para os lados nem para frente.
Olhe para cima, nessas horas difíceis, Deus estará te carregando.
E lembre-se, o socorro vem sempre depois do que achamos ser
O ultimo momento.
Aprenda a deixar Deus fazer, você nunca se arrependerá.

Orlando Dardenne



Site: Pró-vida

Uma criança tem preço?

 


Quanto vale a criança por nascer?
(para os abortistas, ela é apenas um número na estatística)



Um cidadão caminhava pela praça pública quando foi abordado por um ladrão, que lhe solicitou a carteira com dinheiro. A poucos metros do ladrão estava um policial que presenciava passivamente ao assalto.
— Estou sendo assaltado! – gritou a vítima ao guarda. — O senhor não vai fazer nada?
— Não posso fazer nada – disse ele. – Trata-se de um furto legal.
— Furto legal? Desde quando existe furto legal?
O guarda tomou fôlego para dar uma aula sobre o que aprendera recentemente em um curso de atualização jurídica:
— Durante muito tempo, o furto foi considerado crime por nossa legislação. No entanto, quanto mais reprimíamos o furto, mais ele era praticado. Porém, de acordo com estatísticas feitas por estudiosos, o número de furtos diminuiu nos países em que ele foi legalizado. Seguindo o bom exemplo desses países, o Brasil também resolveu, para o bem da sociedade, excluir do Código Penal o crime de furto. Decidiu também incluir o direito ao furto entre os direitos humanos fundamentais.
O cidadão impacientou-se com aquele discurso e respondeu:
— Senhor guarda, não me interessa saber se o número total de furtos cresce ou diminui quando o furto é legalizado. O que me interessa é saber se eu, aqui e agora, tenho ou não tenho direito ao salário que acabei de receber e que está na minha carteira.
Mais uma vez o guarda suspirou e disse:
— O senhor, enquanto pessoa, não tem direito à propriedade nem à segurança. O que importa é o bem de toda a sociedade. É em prol dela que o senhor tem o dever de, agora, dar a carteira a quem lhe está solicitando.



A estória acima ilustra a concepção que os abortistas têm da criança por nascer. Enquanto para a Igreja, cada pessoa – a começar pelo nascituro – merece respeito pelo simples fato de ser pessoa, os abortistas vêem na pessoa tão somente uma partícula da sociedade. Para um abortista é inaceitável o seguinte ensinamento do Catecismo da Igreja Católica: “… não se pode justificar a condenação de um inocente como meio legítimo de salvar o povo”(1) .
Ora — dirá um abortista — se com a morte deste único inocente, milhões de vidas poderão ser salvas, que ele morra. E ainda que fossem milhares de inocentes — como os embriões humanos congelados — nada impede, segundo esse pensamento, que eles sejam destruídos em nome da “ciência” ou da “medicina” (2).
Os abortistas vêem na criança por nascer algo que está subordinado à vontade da sociedade. Se for proveitosa para a sociedade, que nasça. Se for causar problemas à família, se for trazer ônus ao Estado, se trouxer mais custos que benefícios, que seja abortada.
Para enfrentar essa mentalidade de “cultura da morte”, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) (3) , atendendo a um apelo feito já em 1995 pelo Papa João Paulo II na Encíclica Evangelium Vitae, celebra em  8 de outubro o “Dia do Nascituro”. Trata-se de uma data escolhida para valorizar o mais indefeso e mais inocente membro da raça humana: a criança por nascer.



Os abortistas costumam usar em seu favor o argumento de que nos países em que o aborto foi legalizado, o número total de abortos diminuiu. O governo Lula, ao encaminhar, em 27 de setembro de 2005, ao Congresso sua “proposta normativa” de legalizar o aborto durante os nove meses de gestação, e de obrigar os planos de saúde a custeá-lo, assim argumentou: “ É bom ressaltar que, ao contrário do que acredita o senso comum, a descriminalização do abortamento e a normatização do atendimento não acarretam a médio e longo prazo um aumento no número desses procedimentos” (4) . O documento cita estatísticas para confirmar sua tese, como de costume, sem citar a fonte nem o método da coleta de dados.
Suponhamos, porém, por absurdo, que de fato o número global de abortos diminuísse caso ele fosse permitido. Seria conveniente então legalizar o aborto? Para a mentalidade utilitarista, sim. Para a doutrina cristã, não.
Para os abortistas, o que importa não é o valor intrínseco da vida desta criança que está no ventre desta mãe. O importante é o aumento ou a diminuição da taxa geral de abortos. A sociedade tem primazia absoluta sobre a pessoa. A lei deve deixar de proteger o indivíduo para se voltar exclusivamente para o todo social.
Para os cristãos, pouco importa que a legalização desse crime cause a diminuição de sua prática. A vida desta criança por nascer é sagrada, porque foi criada por Deus e permanece para sempre numa relação com seu Criador, seu único fim (5) . Se a vida dela é sagrada, o aborto tem que ser proibido. E ponto final.


 


Atendendo às propostas do 13º Encontro Nacional do PT (6) , o presidente Lula incluiu em seu programa de governo 2007-2010 a legalização do aborto. Isso está claro no Programa Setorial de Mulheres (7) :
As políticas de planejamento familiar avançaram significativamente no governo Lula. No entanto, existe, ainda, uma parcela importante da população, sobretudo das mulheres, que não possuem acesso à contracepção e à informação adequada, que lhes permita evitar uma gravidez indesejada. Essa situação traz como conseqüência altos índices de abortos realizados no país, a maioria deles em condições inseguras pela clandestinidade, e levando a mortes maternas evitáveis e a problemas que comprometem a saúde e a qualidade de vida das mulheres. (p. 14)
Como se percebe, há uma preocupação pelas “condições inseguras” em que são realizados os abortos. Não há preocupação com a segurança do bebê, mas só com a da gestante. Vejamos agora o seguinte compromisso com o direito ao aborto:
O segundo governo Lula desenvolverá ações que assegurem autonomia das mulheres sobre seu corpo, a qualidade de vida e da saúde em toda as fase (sic) de sua vida, respeitando a diversidade racial e étnica e a orientação sexual das mulheres.
(…)
• Criar mecanismos nos serviços de saúde que favoreçam a autonomia das mulheres sobre o seu corpo e sua sexualidade e contribuir na revisão da legislação. (p. 19)
Para quem não está familiarizado, a anatomia dos abortistas é diferente. O corpo humano se divide em quatro partes: cabeça, tronco, membros e criança. Assim, “autonomia das mulheres sobre seu corpo” significa “autonomia das mulheres sobre o corpo da criança que trazem em seu ventre”, ou seja, o direito de abortar. Mais adiante, há um compromisso explícito com a prática do aborto no SUS:
• Garantir o acesso das mulheres a serviços de qualidade, que reduzam as taxas de mortalidade e morbidade maternas; os agravos decorrentes da violência sexual e doméstica, incluindo serviços de aborto legal; o câncer de colo de útero e de mama; os problemas de saúde mental; as doenças sexualmente transmissíveis e a AIDS; as doenças resultantes das condições de trabalho. (p. 19-20)
Por fim:
• Garantir o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos, através de políticas voltadas para o acesso ao planejamento familiar, com inclusão da responsabilidade masculina; de melhoria da qualidade da atenção no pré-natal, parto e puerpério; da atenção humanizada às mulheres que chegam aos serviços em processo de abortamento e em todas as situações que envolvam a saúde sexual e reprodutiva, em todas as fases da vida das mulheres. (p. 20)
O Presidente Lula está reafirmando o que já fez em seu primeiro mandato, quando foi editada a “Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento”, em dezembro de 2004. Esse ato normativo visou facilitar ao máximo a prática do aborto e assegurar sua impunidade, inclusive ameaçando processar os profissionais de saúde que levem a notícia desse crime à Polícia ou ao Ministério Público.


Anápolis, 12 de outubro de 2006.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis


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1) Catecismo da Igreja Católica, n. 1753
2) O Presidente Lula, ao sancionar a Lei de Biossegurança (Lei 11.105/2005), teve o cuidado de vetar vários dispositivos, mas manteve intacto o art. 5º, que permite a destruição de embriões humanos.
3) A CNBB não foi aceita pelo governo Lula para participar do debate sobre a revisão da legislação penal sobre o aborto no Brasil.
4) BRASIL. Secretaria de Políticas Públicas para a Mulher. Comissão de revisão da legislação punitiva que trata da interrupção voluntária da gravidez. Proposta normativa. Minuta de substitutivo: Estabelece o direito à interrupção voluntária da gravidez, assegura a realização do procedimento no âmbito do sistema único de saúde, determina a sua cobertura pelos planos privados de assistência à saúde e dá outras providências. Brasília, DF, 1 ago. 2005. Disponível em
<http://200.130.7.5/spmu/docs /proposta%20normativa.pdf>
5) Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2258.
6) 22/05/2006 – 13º Encontro Nacional – Diretrizes para a Elaboração do Programa de Governo. “35. Combate às desigualdades e discriminações – O segundo Governo deve consolidar e avançar na implementação de políticas afirmativas e de combate aos preconceitos, à discriminação, ao machismo, racismo e homofobia. As políticas de igualdade racial e de gênero e de promoção dos direitos e cidadania de gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais receberão mais recursos. A Secretaria Especial de Mulheres, a Secretaria de Promoção de Políticas para a Igualdade Racial e o Programa Brasil sem Homofobia serão fortalecidos, influenciando e dialogando transversalmente com o conjunto das políticas públicas. O Governo Federal se empenhará na agenda legislativa que contemple as demandas desses segmentos da sociedade, como o Estatuto da Igualdade Racial, a descriminalização do aborto e a criminalização da homofobia”.
Disponível em: <http://www.pt.org.br/site /resolucoes/resolucoes_int.asp ?cod=30>
7)   Disponível em <http://www.lulapresidente.org .br/site/download/militante /cartilha/Mulheres_205x265.zip>. Todas as citações em seguida são desse documento.