Gravidez precoce

 



Gravidez Precoce


A gravidez precoce é considerada como um problema de saúde pública no Brasil e em outros países. No Brasil, uma em cada quatro mulheres que dão à luz nas maternidades tem menos de 20 anos de idade. Estas meninas que não são mais crianças, nem tão pouco adultas, estão em processo de transformação e, ao mesmo tempo, prestes a serem mães. O papel de criança que brinca de boneca e de mãe na vida real, confundem-se e na hora do parto é onde tudo acontece. A fantasia deixa de existir para dar lugar à realidade. É um momento muito delicado para essas adolescentes, e que gera medo, angústia, solidão e rejeição.


As adolescentes grávidas vivenciam dois tipos de problemas emocionais: um pela perda de seu corpo infantil, e outro por um corpo adolescente recém-adquirido, que está se modificando novamente pela gravidez. Estas transformações corporais rapidamente ocorridas, de um corpo em formação para o de uma mulher grávida, são vividas muitas vezes com certo espanto pelas adolescentes. Por isso é muito importante a aceitação e o apoio quanto às mudanças que estão ocorrendo, por parte do companheiro, dos familiares, dos amigos e principalmente pelos pais.


A escola muitas vezes não dispõe de estrutura adequada para acolher uma adolescente grávida. O resultado é que a menina acaba abandonando os estudos durante a gestação, ou após o nascimento da criança, trazendo conseqüências gravíssimas para o seu futuro profissional.


Os riscos de complicações para a mãe e a criança são consideráveis quando o atendimento médico pré-natal é insatisfatório. Isto ocorre porque, normalmente, a adolescente costuma esconder a gravidez até a fase mais adiantada, impedindo uma assistência pré-natal desde o início da gestação. É muito comum também o uso de bebidas alcoólicas e cigarros o que aumenta os riscos de surgimento de problemas.


Ainda existe a possibilidade de gestações sucessivas, os riscos do aborto provocado e as dificuldades para a amamentação. Por isso, a gravidez entre adolescentes deve ser encarada como um problema não apenas médico, mas de toda a sociedade. É importante a participação da família, serviços médicos e instituições, tanto governamentais como não-governamentais, no combate à gravidez precoce.
Mais de 20% dos partos feitos anualmente no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, são de mulheres entre 10 e 20 anos, mas o índice de gravidez entre adolescentes caiu em todas as regiões do País, em 2004, com exceção do Nordeste, apontam os novos dados do Registro Civil referentes a 2004, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


A proporção de nascimentos em mães menores de 20 anos no País diminuiu de 20,8%, em 2003, para 20,6% em 2004. No Nordeste, essa incidência passou de 23,3% (2003) para 23,9% (2004). Maranhão (26,4%) e Tocantins (27,4%) apresentaram os maiores percentuais de nascimentos em mães menores de 20 anos, enquanto Distrito Federal (16,1%) e São Paulo (16,9%) tiveram os menores percentuais do País.
 
IBGE 04/01/2006

Pós-aborto


 
 
O QUE É A SÍNDROME PÓS-ABORTO?


O que sabemos das consequências prejudiciais do aborto para a mulher ? Aqueles que aconselham e executam abortos sempre afirmaram não haver efeitos psicológicos desfavoráveis importantes decorrentes do aborto e além disso nenhum trauma a longo prazo.O problema com tais afirmativas ‚é que essas pessoas, em-pregadas ou não em clínicas de aborto e outras, adeptas dessa prática, nunca estão em condições de avaliar na mulher as consequêcias que se seguem ao aborto. Imediatamente após o ato, o pessoal clínico simplesmente manda a mulher para casa, e se ela a vier ter problemas, deverá ir procurar auxílio em outro lugar qualquer.


Uma investigação mais sistemática demonstra que todas as reações perigosas ao aborto ocorrem tar-diamente. Este padrão de reação retardada fez com que seja muito mais difícil de delimitar, avaliar e caracterizar o problema. A par disso, a comunidade de saúde mental tem sido muito lenta em reportar as reações desfavoá-veis ao aborto. Eu sou de opinião que o aborto é um procedimento traumático, que tem repercussões negati-vas para a mulher, mas cujas manifestações objetivas podem ser retardadas.


Recentemente terapistas têm observado pavores irracionais e depressões ligadas às experiências abortistas e rotularam o problema como SÍNDROME PÓS-ABORTO (SPA). Dr. Vincent Rue a comparou-a à DESORDEM ANSIOSA PÓS-TRAUMTICA (DAPT), a qual a comunidade psiquiátrica reconhece como uma reação a longo prazo encontrada nos veteranos da Guerra do Vietnam, que subitamente exibem comportamento patológico anos após a experiência vivida na guerra. Rue acredita que a SPA‚é uma forma de DAPT. É signifi-cativo o fato de que a Associação Americana de Psicólogos ter levado doze anos para reconhecer oficialmente a DAPT como uma entidade clínica.


Uma questão importante é:- todas as experiências abortivas são automaticamente estressantes ou apenas algumas mulheres têm problemas? Se apenas algumas mulheres sofrerão da SPA quais são as caracte-rísticas daquelas mais susceptíveis? Essas são questões que não podem ser completamente respondidas ago-ra. Rue acredita que existam várias categorias de reações. Que algumas mulheres respondem com grande trau-ma, outras com reações moderadas, enquanto que um terceiro grupo pode vir a nada so- frer posteriormente. A Terapista Terry Selby, de outro lado, acredita que cada aborto produz um trauma na mulher.


O aborto é, antes de tudo, um procedimento físico, o qual produz um choque no sistema nervoso e que deve provocar um impacto na personalidade da mulher. Além das dimensões psicológicas, cada mu- lher que se submeteu a um aborto deve encarar a morte de seu filho que não nasceu como uma realiade social, emocional, intelectual e espiritual. Tanto Selby como Dra. Anne Speckhard trabalharam com mu- lheres que tentaram ignorar os efeitos do aborto e ambos acreditam que quanto maior a rejeição, maior a dor e a dificulda-de quando a mulher resolve finalmente enfrentar a realidade da experiência abortiva.


Para entender este achado e ter alguma base para raciocínio e pesquisa da SPA, é necessário que en-tendamos a orientação teórica dos terapistas e seus “pressupostos”. A primeira premissa é de que e- xiste um processo inconsciente em ação em cada pessoa e que controla os estados emocionais e em última análise o comportamento. Se uma verdade é por demais desagradável, é possível aos seres humanos suprimir ou reprimir a realidade na parte inconsciente de suas mentes de forma a não ter que conscientemente pensar nela. Isto‚é uma faculdade muito importante porque nos protege da necessidade de pensar constantemente sobre aconte-cimentos muito dolorosos.


Uma segunda premissa postula que mesmo sendo possível reprimir fatos reais eles, apesar disso, continuam a afetar nossos estados emocionais e nosso comportamento. Quando existe excesso de rejeição a dor reprimida nos traumatiza de alguma outra forma.De acordo com os clínicos, quando as mulheres que abor-taram rejeitam ou reprimem sua experiência, os desajustamentos podem incluir grande descontrole emocional quando próximas a crianças, um medo irrealístico a médicos, uma incapacidade de tolerar um exame ginecológi-co rotineiro, ouvir o som de um aspirador de pó ou serem sexualmente estimuladas, etc.


O fato importante a ser entendido sobre essas manifestações‚ é que elas são reações irracionais a acontecimentos perfeitamente normais; e as mulheres não tem consciência de sua ligação com a experiência abortiva. É somente através da terapia que a ligação frequentemente emerge. Assim, a partir dessa perspectiva teórica, admite-se que mesmo mulheres lesadas por suas experiências abortivas podem, de boa fé, alegar não terem sofrido reações adversas já que os sentimentos foram reprimidos, não havendo noção consciente dos mesmos. Além disso, de acordo com a mesma teoria, quanto maior a repressão, quanto maior a rejeição, maior é o dano à personalidade da mulher.


Como mencionado antes, Selby acredita que quanto maior a negação, mais graves serão as reações e mais doloroso será o tratamento. David Reardon, em seu levantamento de mais de 200 mulheres pertencentes ao movimento MULHERES VITIMADAS PELO ABORTO (WEBA), encontra também evidências em suas ob-servações de que quanto mais tarde a realidade é admitida, mais difícil é a resolução do problema. Assim, a conclusão é que cada aborto tem efeitos prejudiciais sobre a mulher.


Os defensores do aborto advogam que somente as mulheres com problemas psicológicos anteriores tem dificuldade em suportar as experiências abortivas. As próprias mulheres discordam dessa proposição. Contudo, pode ser verdade que mulheres com problemas prévios sejam mais susceptíveis às reações mais gra-ves. Nós simplesmente não temos elementos para responder a essas questões de imediato. Podemos, entretan-to concluir com certeza, que essas mulheres deveriam ser protegidas de traumas futuros induzidos por experi-ências abortivas.


Quais são os problemas que uma mulher que provocou um aborto deve encarar? Antes de tudo e principalmente a necessidade de enfrentar a realidade sobre o ato de provocar um aborto. A verdade é que quando uma mulher aceita se submeter a um aborto, ela concorda em assistir à execução de seu próprio filho. Esta amarga realidade que ela tem de encarar se opõe vivamente àquilo que a sociedade espera que as mulhe-res sejam:- pacientes, amorosas e maternais. Isso também vai contra a realidade biológica da mulher, que é plasmada precisamente para cuidar e nutrir seu filho ainda não nascido. Assumir o papel de “matadora”, parti-cularmente de seu prório filho, sobre o qual ela prória reconhece a responsabiliade de proteger, é extremamente doloroso e difícil. O aborto é tão contrário à ordem natural das coisas, que ele automaticamente induz uma sen-sação de culpa. A mulher entretanto, deve admitir sua culpa para poder conviver com ela.


Existe uma escola de pensadores, adotada pela maioria dos promotores de abortos, que afirma que a admissão da culpa não é necessária. Sustentam eles que se uma mulher se sente culpada é porque alguém “co-locou a culpa nela”. O que eles sugerem é que isso acontece porque a mulher foi forçada pelos adeptos dos movimentos Pró-Vida a “assumir uma atitude de culpa” que cria uma dor desnecessária e que não leva a lugar algum.
Presumem eles que a culpa não emerge do interior da mulher mas ao contrário é forçada para dentro dela. Contudo, a experiência das mulheres que se submeteram a abortos não está de acordo com essa afirma-ção. Ao contrário, as mulheres pertencentes ao movimento de MULHERES VITIMADAS PELO ABORTO rela-tam que a culpa se manifestou e cresceu com a própria experiência abortiva, foi parte da reação própria ao abor-to e não infundida nelas por outras pessoas.


A primeira providência enfatizada pelos clínicos que trabalham com mulheres que se submeteram a abortos é fazer com que elas chorem pelo filho perdido. A realidade é que uma criança morreu e a resposta hu-mana natural à morte é a tristeza. Se a mulher é impedida de assim reagir, ela terá dificuldade de encarar a reali-dade da experiência abortiva. Entristecer-se significa que ela tem noção de seu filho e que ela está chorando por uma determinada pessoa que morreu. Obviamente isto é mais difícil para uma criança que nunca foi vista. Era um menino ou menina, qual a cor dos cabelos e dos olhos que ele ou ela teriam? O problema é ainda mais intrincado no caso do aborto porque o corpo da criança é geralmente mutilado e é difícil para a mulher pensar na criança cujo corpo não mais existe.


Dr. E. Joanne Angello compara isso ao problema que enfrentam os pais de uma criança que teve morte violenta e cujo corpo não é encontrado, impedindo que ele seja velado ou enterrado. Como se pode resolver o problema? Em primeiro lugar, a mulher deve admitir que a criança está morta, de maneira que ela possa chorar por ela. Para chegar a este ponto a mulher tem que quebrar suas rejeições para permitir o reconhecimento da culpa. A culpa pode ser então utilizada terapeuticamente para ajuda-la a aceitar o fato de que ela errou, pedir perdão e ser curada.


Os terapistas desenvolveram estratégias diferentes para ajudar a mulher. Por exemplo, Speckhard des-envolveu uma conduta fazendo com que a mãe visualize seu bebê dando a ela uma boneca para representar o filho morto. Ela é encorajada a dar um nome à boneca e falar com ela sobre seus sentimentos e tristeza. Isto lhe dá uma oportunidade de se “desculpar” com o bebê morto pelo que ela lhe fez e começar a prantear a criança perdida.


A abordagem de Selby requer que a mulher exteriorize a dor de sua experiência. Ele acredita que ela deva admitir como reais e liberar as emoções contidas e que nunca foram expressas por terem sido reprimidas pela rejeição. Isto pode ser um procedimento emocionalmente muito doloroso. Uma abordagem inteiramente diferente é contudo necessária para mulheres com um ano ou mais de experiência abortiva e que pedem uma alternativa ou um programa do WEBA. Elas geralmente já admitiram sua culpa e sofrem por ela mas necessitam alguém para ajudá-las no sofrimento.


Assim, existe uma variedade de problemas e necessidades e uma diversidade de estratégias para aju-dar as mulheres no processo de cura. A despeito dessa diversidade existe algo que todos os terapistas tem em comum. é acreditarem que a cura deve ser encarada como um acontecimento espiritual. Frei Michael Mannion sintetizou sua posição quando disse:-“O Autor da vida deve curar a perda da vida.” Somente pela aceitação do amor e perdão de Deus a mulher pode ser curada. Qual a natureza dessa cura? Pode ela apagar o aborto como se ele nunca tivesse ocorrido? A resposta a esta última questão é “não”. Como uma mulher do WEBA colocou:- “Pode-se ser curada da culpa mas a tristeza está sempre lá.”


Assim, o primeiro propósito da experiência de cura é superar os efeitos adversos da culpa não admiti-da mas o remorso pelo ato é para toda a vida. Por mais completa que seja a cura a realidade do ato em si no pode ser apagado. O bebê abortado é uma pessoa humana real cuja presença será sentida pela me e por aque-les ao redor dela enquanto eles vive-rem. Os novos relacionamentos que a me vier a desenvolver serão afeta-dos pela presença da criança morta. Crianças nascidas subsequentemente ao aborto terão um irmão morto, cuja realidade terá sempre um impacto em suas vidas.A experiência clínica de Angello com tais crianças tem sido considerável. Seus pais se caracterizam por uma proteção patológica aos filhos, receando perdê-los por algum acidente ou doença. O desejo obcessivo de outros filhos é decorrente da necessidade de terem uma criança para colocar no lugar da morta.Esse comportamento é extremamente prejudicial à evolução e desenvolvimento normal dos filhos.


Assim os efeitos do aborto atingem a vida de cada indivíduo à volta da mulher, incluindo seus amores e filhos futuros. Por exemplo, como alguém diz a seus próprios pais que um seu neto foi morto e que nunca participará de um Natal ou uma excursão ao zoológico? Como se diz a um filho que nasceu depois porque um irmão ou irmã foram mortos e, mais importante, porque ele em particular não foi?


Como explicar o aborto a um futuro marido que deseja se casar e ter uma família? Que dizer se a mulher ficou estéril? Seria a esterilidade causada pelo aborto? Estas são questões duras e que devem ser respondidas. Felizmente, a mulher que se curou estará apta a lutar para superar esses problemas mas nunca será fácil e sem-pre será doloroso.


De que maneira são as mulheres vitimadas pelo aborto? Primeiro de tudo, nós sabemos que a maioria das mulheres que se submeteram a abortos teriam preferido outra solução para o problema. Elas são claramente vítimas de uma deciso tomada por outros. Contudo, muitas mulheres realmente escolhem o aborto. Podem elas ser consideradas vítimas? Os dados sobre a síndrome pós-aborto indicam que a culpa e a dor inerentes ao aborto em si mesmo vitimam a mulher. Como uma mulher, membro do WEBA coloca: “-Uma vez que uma mu-lher se torna mãe, ela será sempre mãe, tenha ou não nascido seu filho. O filho morto fará parte de sua vida por mais longa que ela seja.” O aborto não é definitivamente uma “solução fácil” de um grave problema mas um ato agressivo que terá repercussões contínuas na vida da mulher. É nesse sentido que ela é vítima de seu próprio aborto e temos obrigação com a mulher americana de lhe dizer esta verdade.


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(*) Professora Associada de Recursos Familiares
Universidade de West Virginia
Morgantown, WV 26505
U.S.A.
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(**) Professor Titular do Departamento de Medicina Clínica
da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense.
Endereço para correspondência: Rua Cel.Moreira Cesar 229/1408 – Icaraí – Niterói – R.J.-
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Efeitos do aborto


Consequências e efeitos do aborto


 



O aborto é frequentemente apresentado como um problema de “direito das mulheres”. É visto como algo desejável para as mulheres, e como um benefício ao qual elas deveriam ter tanto acesso quanto possível. Na verdade, ser “pró-vida” é visto como sendo “contra os direitos da mulher”. Se você às vezes pensa desta forma, examine os factos apresentados aqui. Verá que, na verdade, o aborto prejudica a mulher, ignora os seus direitos, e as abusa e degrada. Qualquer um que se preocupa com a mulher fará bem em conhecer estes factos.


Estudos de mulheres que fizeram aborto, (veja, por exemplo, o livro do Dr. David Reardon, Aborted Women, Silent No More), mostram que o aborto não é uma questão de dar à mulher uma “escolha”. É, tragicamente, uma situação em que as mulheres sentiram que não tinham NENHUMA ESCOLHA, sentiram que ninguém se importava com elas e com seu bebé, dando-lhes alternativa alguma a não ser o aborto. A mulher sente-se rejeitada, confusa, com medo, sozinha, incapaz de lidar com a gravidez – e, no meio disto tudo, a sociedade diz-lhe, “Nós eliminaremos o seu problema eliminando o seu bebé. Faça um aborto. É seguro, fácil, e uma solução legal”.


O facto é que embora o aborto seja legal (nos Estados Unidos) , ele NÃO é seguro e fácil, nem respeita a mulher.


Carol Everett costumava trabalhar numa clínica de aborto. Ela agora é pró-vida, e conta como as mulheres não recebem toda a verdade sobre o procedimento do aborto. Quando elas perguntam “É doloroso?”, é-lhes dito “Não”, apesar de dores graves fazerem parte do processo. Quando elas perguntam, “É um bebé?”, é-lhes dito “Não”. Muitas mulheres descobriram só DEPOIS do seu aborto que seu bebé já tinha braços, pernas, e chupavam o dedo, antes de serem abortados. Os funcionários das clínicas recebem ordens de não oferecer nenhuma outra informação se lhes for perguntado. Por que é que nós não respeitamos as mulheres o suficiente para lhes dizer toda a verdade?


Nada é dito às mulheres sobre os muitos efeitos prejudiciais psicológicos e físicos do aborto. O aborto NÃO é seguro. Existem, por exemplo, quinze factores de risco psicológico que devem ser investigados antes deste procedimento. E eles normalmente não são investigados. Mulheres que fizeram aborto têm duas vezes mais probabilidade de aborto espontâneo se ficarem grávidas novamente. Uma das razões disto é a “incompetência cervical”. Durante um aborto o músculo cervical é distendido e aberto apressadamente, e consequentemente pode ficar muito fraco para permanecer fechado para uma outra gravidez. Outra complicação é a gravidez ectópica (gravidez extra-uterina, fora do útero), uma situação de risco de vida na qual, por causa do tecido fibroso no ventre devido à raspagem do aborto, um óvulo fertilizado é impedido de entrar no útero e assim começa a crescer no tubo falopiano e por fim o rompe. Desde que o aborto foi legalizado nos Estados Unidos, os casos de gravidez ectópica cresceram 300%. Muitas outras complicações físicas podem surgir, como mostra o quadro abaixo. Também tem sido provado que complicações e morte de mulheres que fizeram aborto são relatados em BAIXA ESCALA, e registados sob causas diferentes do aborto.


Efeitos psicológicos são também muito reais. As mulheres sofrem de PAS (Síndrome Pós-Aborto). Elas experimentam o “luto incluso”; ou seja, uma dor que contamina o seu interior como um pus porque elas e outros negam que uma morte real ocorreu. Por causa desta negação, o luto não pode propriamente existir, mas mesmo assim a dor da perda ainda está lá. Muitas têm flashbacks da experiência do aborto, pesadelos sobre o bebé, e até mesmo sofrimento no aniversário da morte. Uma mulher testemunhou que ainda sofre pelo aborto feito há 50 anos atrás! Ninguém preocupado com as mulheres pode responsavelmente ignorar estes factos.


Os Efeitos do Aborto


Quadro preparado pela WEBA. Women Exploited by Abortion (Mulheres Exploradas pelo Aborto), como um alerta para outras mulheres evitarem os riscos da cirurgia de aborto)



































































Efeitos Físicos


Efeitos Psicológicos


Esterilidade


Sentimento de culpa


Abortos espontâneos


 Impulsos suicidas


Gravidez ectópica


Pesar/Abandono


Natimortos


Arrependimento/Remorso


Hemorragias e Infecções


 Perda da fé


Choques e comas


Baixa auto-estima


Útero perfurado


Preocupação com a morte


Peritonite


 Hostilidade/Raiva


Febre/Suor Frio


 Desespero/Desamparo


Dor intensa


Desejo de lembrar da data de nascimento


Perda de órgãos do corpo


Alto interesse em bebés


Choros/Suspiros


 Frustração do instinto maternal


Insónia


Ódio por pessoas ligadas ao aborto


Perda de apetite


 Desejo de terminar o relacionamento com o parceiro


 Exaustão


 Perda de interesse sexual/Frigidez


 Perda de peso


 Incapacidade de se auto-perdoar


Nervosismo


 Pesadelos


 Capacidade de trabalho diminuída


 Tonturas e tremores


Vómitos


Sentimento de estar sendo explorada


Distúrbios gastro-intestinais


Horror ao abuso de crianças


Que tipo de preocupação pelas mulheres existe quando colocamos mais esforço em matar a criança do que em ajudar a mulher a manter seu filho? A mentalidade do aborto vê a gravidez como uma doença. Ela não leva a mulher a sério no seu privilégio único de poder gerar uma nova vida!


Alguns dizem que o movimento pró-vida é controlado por homens tentando controlar as mulheres. Mas você alguma vez notou que a indústria do aborto é controlada principalmente por homens, que ganham um monte de dinheiro fazendo esta cirurgia degradante nas mulheres? O aborto não leva o sexo a sério, também. Pelo contrário, fica mais fácil para os homens explorarem as mulheres sexualmente. Rosemary Bottcher, uma feminista pela vida, escreveu: “O aborto reduz as mulheres ao status de máquinas de fazer sexo que podem ser “consertadas” se for necessário. O aborto ajuda a aliviar a ansiedade do homem pelo sexo e liberta-o do último vestígio de responsabilidade. O sexo é realmente livre, afinal!”.


Muitas mulheres perceberam estes factos, e formaram a Coalisão Nacional de Mulheres pela Vida (National Women’s Coalition for Life). Vamos parar de nos enganar dizendo que o aborto é um “direito” da mulher. O movimento pró-vida oferece às mulheres milhares de centros espalhados pelo mundo onde elas podem encontrar compaixão, assistência,  alternativas reais e escolhas que oferecem vida. O movimento do aborto oferece-lhes nenhuma escolha, excepto um corpo ferido, uma mente marcada, e um bebé morto.


A escolha é óbvia.


“Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é suprimi-la”. – S. Felix     


Texto de Frank A. Pavone – Priests for Life


Tradução: Sandra Katzman  


Retirado de Portal da Família

Testemunho 04

 


Há quem diga que pelo menos no caso da gravidez resultante de estupro o aborto ajudaria a mulher. Tal afirmação é falsa. Para contradizê-la podemos citar o testemunho de duas vítimas de estupro que engravidaram e deram à luz, ambas moradoras da cidade de Anápolis, Goiás.


Maria Lucilene


A primeira delas é Maria Luciene de Oliveira Nunes, 30 anos, que foi violentada em julho de 1995 e deu à luz uma linda menina, Bruna de Oliveira Nunes. Mãe e filha foram a Brasília na caravana pró-vida de 16 de outubro de 1996 promovida pela Comissão de Pastoral Familiar do Regional Centro-Oeste. Diante da multidão reunida na Esplanada dos Ministérios, Luciene foi entrevistada e pronunciou em alto e bom som as seguintes palavras:


– O que você teria sentido se tivesse feito aborto?


Luciene: “Estaria morrendo de remorsos”


– A mulher estuprada tem o direito de abortar?


Luciene: “Não tem esse direito. A criança não tem culpa”


– A criança nascida de um estupro merece ser menos amada pela mãe?


Luciene: “Não. Merece ser mais amada” (sic!).


– Uma lei que autorizasse o aborto em caso de estupro ajudaria a mulher?


Luciene: “Não ajudaria”.


– Há pessoas que dizem que o estupro é uma violência tão grande que, se a mulher não abortar, vai-se lembrar para sempre do que sofreu a cada vez que olhar para a criança. O que você diz disso?


Luciene: “No início, quando você percebe que está grávida, fica com muita raiva. Mas depois que a criança nasce, você nem se lembra mais do que aconteceu”.


Quanto ao amor de Luciene por sua filha é inútil descrever por palavras. Seria preciso ver como ela a estreita em seus braços.



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Maria Aparecida

O segundo testemunho é de Maria Aparecida, 48 anos, violentada em março de 1975. Ela mesma se prontificou para contar sua história, pois é intransigentemente contrária ao aborto. O estupro que resultou em gravidez teve para ela conseqüências gravíssimas: a perda do noivo (que não aceitou a criança) , a incompreensão dos parentes, surras diárias de sua mãe (que não acreditava que a gravidez resultasse de um estupro), e um parto por cesariana. Seu filho Renato está agora cursando a faculdade.


– O que a senhora sentiu quando o filho nasceu?


Maria Aparecida: Eu não vi, porque fiquei na UTI. Mas quando eu voltei e vi o meu filho… Nossa! Eu senti a pessoa mais feliz do mundo! Não me lembrei de problema nenhum!


– A senhora se arrepende de não ter abortado?


Maria Aparecida: Nunca!


– Se a senhora tivesse abortado, o que estaria sentindo hoje?


Maria Aparecida: Muito mal. Consciência pesada. Remorsos.


– A senhora acha que qualquer mulher estuprada sentiria remorsos?


Maria Aparecida: Sim. Pelo resto da vida! Eu tenho certeza. Pois eu tenho remorso só de ter pensado em abortar!


– Quando a senhora olha para o seu filho, pensa no estupro?


Maria Aparecida: Não. O preço por ter um filho de estupro é altíssimo. Mas o preço da consciência pesada é muito maior. Eu tenho certeza que quem aborta vive sempre com um martelinho na mente batendo, para que nunca esqueça que é criminosa.


– Criminosa, mesmo em caso de estupro?


Maria Aparecida: Mesmo em caso de estupro. De qualquer maneira.


– A mulher que sofre estupro não tem o direito de abortar?


Maria Aparecida: Não.


– Por que não?


Maria Aparecida: Porque a criança que está no ventre dela não tem culpa de nada.


– O que a senhora sente quando olha para o seu filho?


Maria Aparecida: Eu sinto amor demais! E não suportaria agora pensar que ele não existiria, quando visse uma pessoa da idade dele. Valeu a pena e está valendo. Olha! Se você sofre demais para conseguir uma coisa, é muito mais amor. Porque esse filho é o que mais deu dilema.


[Maria Aparecida foi entrevistada em sua casa no dia 16/02/97]


Anápolis, 01 de abril de 1997.


Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Testemunho 03

Vítor, o menino que venceu José Serra


 
Quando Vítor foi concebido, em meados de agosto de 1999, a Norma Técnica do Aborto já estava em vigor. De acordo com a Norma, assinada pelo Ministro José Serra em 9 de novembro de 1998, a vida de Vítor não era inviolável. Sua mãe, a adolescente Fabiana Silva, 15 anos, moradora da periferia de Goiânia, havia-o concebido em um estupro praticado pelo padrasto.


Se o padrasto fosse apanhado (o que até hoje não aconteceu) sofreria no máximo 10 anos de reclusão (art. 213 do Código Penal). E isso só depois de um julgamento, e com amplo direito de defesa.


Vítor, porém, sem a menor culpa, já estava condenado à morte por causa do crime de seu pai. Em dezembro de 1999, Fabiana estava disposta a abortar Vítor de qualquer jeito. A criança na época já estava com 4 meses e os médicos do Hospital Materno Infantil de Goiânia hesitavam em matá-la. Restava uma última esperança: o Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya na capital paulista, conhecido como Hospital de Jabaquara, que desde 1989, sob o comando do médico Dr. Jorge Andalaft, especializara-se em trucidar bebês concebidos em um estupro. Ainda hoje, o Hospital faz em média, um a dois abortos por mês.


Não foi fácil batalha para salvar a vida de Vítor. Visitamos várias vezes a casa de Fabiana, conversamos com ela e sua mãe Ana Francisca da Silva, exibimos o vídeo “A dura realidade”, mostrando cenas de abortos praticados nos Estados Unidos… No dia 1º de janeiro de 2000, levamos a jovem Alcineide ( 22 anos, vítima de estupro) com seu filho David (12 anos, concebido no estupro) para conversar com Fabiana. As duas conversaram muito, choraram… Alcineide implorou que Fabiana lutasse até o fim pelo seu filho, assim como ela lutara por David.


Ao mesmo tempo que tentávamos convencer Fabiana a assumir com amor a própria maternidade, e lhe oferecíamos toda a assistência possível durante a gestação, parto e puerpério, passamos a combater em outra frente: convocamos pessoas do Brasil e do mundo para que suplicassem ao Dr. Jorge Andalaft que poupasse a vida do inocente. Graças a Deus, a mobilização mundial foi surpreendente.


Quando no dia 4 de janeiro de 2000, às 16 horas, telefonei para o Hospital de Jabaquara, tive a honra de conversar pessoalmente com Dr. Andalaft. Ele se demonstrou extremamente irritado por estar recebendo protestos de todas as partes do mundo e por todos os meios: telefone, fax, correio eletrônico. Informou que recebia em média 30 telefonemas por hora! Indignado, ameaçou processar-me por “invasão de privacidade”(sic!). Perguntei se ele havia recebido ofensas, e ele prontamente respondeu: “Sim. Estão-me chamando de assassino, de aborteiro, dizendo que eu vou matar a criança…”. Nessa hora eu apartei: “O senhor não vai matar a criança? Se não vai, diga-me, que eu espalharei agora mesmo a notícia”. O doutor ficou perturbado e não soube dar resposta. Ele só tinha até o dia seguinte para responder se faria ou não o aborto.


Levado pela emoção, prosseguiu: “Aposto que vocês, que tentam impedir o aborto, depois de seis meses deixarão a menina sozinha, abandonada, sem poder continuar os estudos e convivendo com o fruto de sua violência”. Graças a Deus, Andalaft foi um péssimo adivinho.


No dia seguinte, 5 de janeiro de 2000, à noite, ele finalmente informou que o Hospital de Jabaquara não iria fazer o aborto em Fabiana. O menino tinha então cerca de 5 meses de vida. No dia 6, Fabiana e sua mãe já haviam desistido totalmente da idéia do aborto.


 
A gravidez transcorreu maravilhosamente bem. Não faltou quem oferecesse toda sorte de assistência a Fabiana e sua mãe, inclusive o pagamento do aluguel de uma nova casa, mais próxima da escola onde a adolescente cursava a 2ª série do 2º grau.


Na segunda-feira, dia 15 de maio de 2000, às 19h 55min, no Hospital Materno Infantil de Goiânia, nasceu Vítor, 52 cm, 3.115 g, de parto normal. Cerca de vinte médicos acompanharam o nascimento do bebê mundialmente famoso.


Para decepção do Dr. Jorge Andalaft, Vítor foi um verdadeiro presente para Fabiana e sua família. Antes decidida a abortá-lo, depois de dá-lo à luz, Fabiana apaixonou-se pelo bebê. No dia 17 de junho de 2000, na Catedral do Bom Jesus, Anápolis, Vítor era batizado e Fabiana fazia sua Primeira Comunhão.


Os estudos de Fabiana transcorreram normalmente e a situação da família melhorou muito depois que o bebê nasceu. Deus nunca permitiu que lhes faltassem benfeitores, seja para a compra de gêneros alimentícios, seja para o aluguel da casa.


Pouco antes de dar à luz, no dia 1º de maio de 2000, Fabiana escrevia uma comovente carta ao Dr. Jorge Andalaf agradecendo-lhe por ter poupado a vida de seu filho.

Fonte site Pró-Vida de Anápolis