Aborto na Inglaterra

Abortos por anomalia são realizados na Inglaterra

 

Segundo o Departamento de Saúde da Inglaterra, dos 189.574 mil abortos realizados na Inglaterra e no País de Gales em 2010, 2.290 foram feitos devido a anomalias fetais, incluindo Síndorme de Down, problemas no sistema esquelético e fissura nos lábios. Essa é a primeira vez que o governo inglês lançou os dados sobre abortos realizados em razão de deficiências e as condições médicas dos fetos e os números chamaram a atenção.

 

As estatísticas revelaram que 482 fetos foram abortados devido a Síndrome de Down, 128 por distúrbios nervosos na espinha bífida e 181 por problemas músculo-esqueléticos, como “pé torto”. Nos dados constavam também que sete gestações foram interrompidas em razão de fissuras no palato, um problema que pode ser resolvido com uma cirurgia relativamente simples, que pode ser feita a partir dos três meses de idade. Quem solicitou a pesquisa foi a Aliança Pró-Vida inglesa.

 

amniocentese, que é o exame realizado para descobrir problemas como a Síndrome de Down ou da espinha bífida, é feita entre a 15ª e a 18ª semana de gravidez e não faz parte de uma rotina normal de gravidez. É indicada para casos especiais, como em gestantes com mais de 35 anos ou anormalidade gêneticas na família. O dignóstico da fissura no lábio é feita normalmente no quinto mês de gestação.

 

O aborto no Reino Unido é permitido ser realizado até 24 semanas de gravidez. Após esse limite, o aborto pode apresentar risco para a vida da mãe e risco de grave de malformação do feto.

 

Muitas pessoas abortam porque não querem ter bebês, essa é uma discução à parte. Mas o que você acha do aborto realizado em razão dessas doenças? Comente!

 

Fonte: Daily Mail.

Imagem: AP.

2010 O Programa Nacional de Direitos Humanos.


Nota sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos



Nota da Comissão Episcopal Pastoral
Para a Vida e a Família, sobre
O Programa Nacional de Direitos Humanos.


A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família manifesta sua discordância, indignação ética e repudio às propostas do Programa Nacional de Direitos Humanos. A sociedade brasileira já se pronunciou a respeito do retrocesso democrático e do caráter autoritário destas propostas governamentais. A dimensão ética defendida pelo Programa, impõe a ditadura da laicidade, não respeita a nação brasileira que é religiosa, fere a lei natural, manipula a autêntica visão dos Direitos Humanos, transformando-os em direitos arbitrários. Repudiamos toda lei ou doutrina que em nome dos Direitos Humanos, defende o aborto, destrói a família, desrespeita o direito natural e impõe o pensamento de uma minoria. O povo brasileiro já se manifestou em sérias pesquisas, contrário ao aborto, ao casamento de pessoas homossexuais, e elegeu a família como maior bem social. A democracia e a ética foram gravemente lesadas neste lamentável episódio. É inadmissível que a revisão do Programa agora feita às pressas pelo governo tenha interesses eleitoreiros. Na verdade o que deve ser revista é a ética laicista e contrária a vida, ao matrimonio e à família, defendida neste Programa. Não se pode em nome dos Direitos Humanos defender o direito de matar e de destruir o matrimonio e a família.

Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina/PR


Médica aponta riscos da interrupção da gravidez em caso de feto anencéfalo






Médica aponta riscos da interrupção da gravidez em caso de feto anencéfalo


http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2008/09/16/ult4477u987.jhtm

Piero Locatelli

De Brasília

Atualizada às 13h15

A ginecologista e obstetra Elizabeth Kipman Cerqueira defendeu a continuação da gravidez em caso de bebês anencéfalos, durante a última etapa da audiência pública no STF (Supremo Tribunal Federal) que discute a possibilidade de antecipação de parto para esses casos.

A médica falou que os riscos sofridos pela mãe durante a gravidez, como a polidrâmia e a hipertensão, são facilmente tratáveis. O risco maior, segundo ela, ocorreira com a antecipação do parto, quando a mulher deve passar de três a onze dias internada, sendo que o processo pode até causar ruptura uterina e infecção.

Elizabeth destacou ainda a carga emocional dessa experiência. “É mais possível que uma mãe que faça aborto sinta remorso e arrependimento, mas a mãe que leva a gravidez até o fim, ou até a morte espontânea, não vai ter remorso de ter feito o que pôde enquanto pôde”, afirmou Elizabeth. Em seguida, ela ainda reiterou o argumento de que a antecipação de parto nesses casos seria uma atitude eugênica.

A médica começou sua apresentação lembrando que diversos especialistas que se apresentaram na audiência afirmaram que dentro do útero não é possível determinar a morte encefálica. “Quem afirma isso está passando por cima de critérios científicos”, afirmou a médica.

Desde a primeira audiência pública realizada no STF, porém, diversos médicos afirmaram que o diagnóstico de anencefalia pode ser dado com cem por cento de certeza através da ultra-sonografia, exame oferecido gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Elizabeth destacou um trabalho realizado por estudiosos nos Estados Unidos, que, segundo ela, provou que bebês nascidos vivos e com anencefalia não têm possibilidade de terem a sua morte encefálica determinada, muito menos quando ainda estão dentro do útero.

A obstetra disse ainda que, com 14 semanas, se identifica um caso de anencefalia, mas apenas com 24 semanas é que ela se desenvolve, pois o tecido nervoso continua crescendo, mesmo num feto anencefálico. “O feto é vivo. Seriamente comprometido quando nasce, com curtíssimo tempo de vida, mas está vivo”, disse. “Em 15 minutos, quantas vezes eu podia dizer eu te amo?”.

Ao final da apresentação, a médica mostrou um vídeo com depoimentos de duas mulheres com gravidez de bebês sem encéfalo. A primeira fez a antecipação do parto e não acha que foi a melhor opção, mostrando arrependimento e dizendo que sofria até hoje por conta disso. A outra optou por prosseguir com a gravidez e acredita ter feito a melhor escolha.

Aborto

A médica ainda ampliou os horizontes da discussão para todo tipo de aborto durante sua palestra, falando que o fim das pessoas ali não se resumia somente a antecipação dos partos nos casos de fetos anencéfalos. “Qual a intenção dessa discussão? É chegar ao aborto sim, e ao controle de natalidade”, disse. Ela disse que, quando o aborto é liberado, o primeiro impulso de grande parte das mulheres é abortar, mas que depois elas se arrependem. Ao criticar o controle de natalidade, a médica citou os problemas de países da Europa atualmente, com o excesso de pessoas mais idosas e a falta de mão de obra de trabalho.

Data Publicação: 17/09/2008