Onde esta Deus?



ONDE ESTÁ DEUS?


Quem de nós nunca fez este questionamento diante de algum acontecimento? Sem dúvida, diante de alguma situação, no decorrer da vida, pensamos se Deus realmente existe. Algum fato que foge da nossa compreensão nos faz refletir sobre ela no desejo de poder encontrar explicações ou dar respostas.

O fato não é que não acreditamos em Deus. A questão é que sempre responsabilizamos Deus por tudo o que acontece e nos esquecemos que o ato da nossa liberdade pode ter repercussões inconseqüentes.

Quando uma pessoa morre, por exemplo, seja por doença, acidente ou por qualquer outra forma, não foi Deus que permitiu que isso acontecesse. A morte e o mal não agradam a Deus.

O que está em questão é a nossa liberdade. Agimos sem pensar no futuro, nas pessoas e nas conseqüências de nossas escolhas. Pensamos somente no prazer imediato e em satisfazer nossos interesses.

Se agimos porque nos achamos livres, precisamos então arcar com as conseqüências de nossas escolhas e não responsabilizar as pessoas ou a Deus. Ele não quer que pessoas morram de fome, em guerras ou em assaltos. Porque tudo isso acontece? A resposta está em nós mesmos.

Deus sempre está e estará protegendo cada um de nós. Um Pai amoroso e bondoso como Ele não pode e não consegue abandonar seus filhos, ainda que pecadores como somos. O amor Dele é tão sublime que a cada dia espera por nossa decisão de voltarmos “pra casa” e não mais pecar.

Se nos deixarmos ser moldado por este tão grande amor, seremos conduzidos por Deus Pai e tantos desastres não acontecerão mais como tem acontecido. È esta a resposta que está em nossas mãos, de a cada dia fazer novas todas as coisas. Quando possível, concertar o que não deu certo, pedir perdão a quem ofendemos, pensar se a conseqüência de nossas escolhas irá afetar negativamente a vida de outras pessoas, etc. São tantas as possibilidades de fazer com que nossas atitudes se tornem um ato de amor.

Uma mudança de vida se torna mais fecunda quando me deixo ser conduzido pelo Espírito Santo!

Tenha a certeza, Deus existe, te ama e está sempre com você! Deus não quer o mal e sim o bem. Queira você também fazer o bem às pessoas, a você mesmo! Seja feliz lhe dando uma nova oportunidade, assim como também às pessoas ao seu redor!!!



Juliano de Moura Alves
Com. Aliança de Misericórdia – Betim/MG

Com Cristo, os medos se desfazem e se aprende a respeitar a criação



Com Cristo, os medos se desfazem e se aprende a respeitar a criação



Na audiência geral o Santo Padre retomou a sua catequese paulina. De fato, de há muito o pontífice tem dedicado a sua catequese à vida e aos escritos do Apóstolo dos Gentios.


A audiência geral, realizada na Sala Paulo VI, no Vaticano, foi dedicada às Cartas escritas por São Paulo aos Colossenses e aos Efésios, concluindo-a com uma saudação aos participantes do VI Encontro Mundial das Famílias, que se inicia hoje em Cidade do México.


Em sua catequese, o papa ressaltou que Cristo é superior a qualquer forma de poder que possa “humilhar o homem” e, portanto, fazer parte de seu Corpo, isto é, a Igreja, significa ser protegido de toda adversidade.


O Santo Padre observou que mais de um terço das palavras escritas por Paulo à comunidade dos Colossenses se encontra de modo praticamente idêntico na carta enviada aos cristãos de Éfeso. Daí, o motivo pelo qual são também chamadas de “Cartas gêmeas”.


Bento XVI observou que, sobretudo, essas duas cartas dão substância a alguns conceitos basilares do bimilenário magistério da Igreja: Cristo “chefe” da Igreja – no sentido de guia, mas também no sentido de força vivificadora –, como também Cristo Senhor do cosmo, e a Igreja esposa de Cristo. Desenvolvendo esses pontos nodais do ensinamento paulino, Bento XVI afirmou:


“As duas Cartas nos trazem uma mensagem altamente positiva e fecunda. Cristo não tem porque temer nenhum eventual concorrente, porque é superior a toda e qualquer forma de poder que tenha a presunção de humilhar o homem. Somente Ele \’nos amou e deu a si mesmo por nós\’. Por isso, se estamos unidos a Cristo, não devemos temer nenhum inimigo e nenhuma adversidade; mas isso significa, portanto, que devemos nos manter firmemente ligados a Ele (…) Parece-me que isso seja importante também para nós, que devemos aprender a afrontar todos os medos, porque Ele está acima de toda dominação, é o verdadeiro Senhor do mundo.”


Enquanto “pegada de Deus”, Cristo é o Senhor também do cosmo, disse o papa, recordando a iconografia bizantina que muitas vezes o apresenta como Pantokrátor (todo poderoso), “sentado no alto sobre o mundo inteiro”. Uma visão que, por dois motivos, “é concebível somente pela Igreja” – observou:


“Seja na medida em que a Igreja reconhece que, de certo modo, Cristo é maior do que ela, vez que a sua senhoria se estende também para além de seus confins, seja na medida em que somente a Igreja é qualificada como Corpo de Cristo, não o cosmo. Tudo isso significa que nós devemos considerar positivamente as realidades terrenas, porque Cristo as recapitula em si; e, ao mesmo tempo, devemos viver plenamente a nossa específica identidade eclesial, que é a mais homogênea à própria identidade de Cristo.”


A senhoria de Cristo sobre a Igreja – sua “real esposa” – e sobre o cosmo é, em última análise – prosseguiu o papa – o sinal “do imperscrutável desígnio divino sobre as sortes do homem, dos povos e do mundo. Numa simples palavra – que São Paulo usa reiteradas vezes -, um “mistério”, sobre o qual o papa convidou os presentes a abrirem os olhos do coração mais do que os da mente.


O Santo Padre dirigiu, por fim, uma saudação especial aos participantes do VI Encontro Mundial das Famílias, que hoje se abre em Cidade do México:


“Possa esse importante evento eclesial manifestar mais uma vez a beleza e o valor da família, suscitando em todos novas energias em favor dessa insubstituível célula fundamental da sociedade e da Igreja.”


Concluída a catequese, o papa saudou, em várias línguas, os diversos grupos de fiéis, peregrinos e turistas presentes. Eis a sua saudação aos de língua portuguesa:


“Aos peregrinos portugueses vindos de Lisboa e aos brasileiros, professores, alunos e familiares do Colégio de São Bento do Rio de Janeiro, por ocasião das festas jubilares deste estabelecimento de ensino, como penhor de abundantes dons divinos que sirvam de estímulo para a sua vida cristã, concedo benevolamente minha Bênção Apostólica.”


Bento XVI concluiu a audiência geral concedendo a todos a sua Bênção apostólica.


Fonte: Radio Vaticano


 


Bispos franceses advertem sobre o perigo de importação do conflito no Oriente Médio




Bispos franceses advertem sobre o perigo de importação do conflito no Oriente Médio


Os bispos franceses divulgaram uma declaração nesta quarta-feira, intitulada “Gaza: uma loucura homicida que não deve se propagar”.


No texto, o Conselho Permanente do Episcopado adverte sobre o risco de se importar o conflito de Gaza para a França. Esse temor se baseia no aumento do clima de tensão no seio da comunidade muçulmana francesa e dos episódios de anti-semitismo.


Qualquer ato que traduza uma “importação do conflito” de Gaza para o território francês deve ser denunciado, alertam os bispos, acrescentando que “propagar a violência na França não faria retornar a paz a Gaza”.


“Como todos os homens de justiça e de paz”, também os católicos da França – asseguram os prelados – estão empenhados em promover “iniciativas de oração e de ações” nas diversas dioceses, a fim de exortar as partes ao diálogo.


“Juntamente com seus irmãos cristãos, com os judeus e muçulmanos, os bispos da França – diz ainda a declaração – farão todos os esforços possíveis para promover o diálogo e o respeito recíproco” e “se unem aos apelos do papa e da comunidade internacional em favor de um imediato cessar-fogo em Gaza”.


Na conclusão, os bispos franceses expressam a solidariedade da Igreja na França ao patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, que por diversas vezes, fez votos de que a Europa seja “uma ponte a serviço da paz”.


Fonte: Radio Vaticano – Paris