A perseverança é a medida certa


A perseverança é a medida certa
Acredite em você, em Deus você é sempre capaz!


Uma maneira concreta de extrair a vida de alguém é roubar os sonhos que lhe são próprios. Nossos sonhos e esperanças são a força que faz a vida desabrochar em nós.



É triste e, infelizmente real, nos encontrarmos hoje em dia com muitas pessoas que já deixaram de sonhar e de acreditar que a vida pode ser melhor, que o sonho pode se encarnar e que a esperança pode florescer.



Não é custoso perceber que, em muitas ocasiões, as frustrações acontecem porque não se espera por algo que deva ser esperado, confia-se em promessas irreais e não se persevera no essencial.


Existem aqueles que apostam tudo em ilusões e relacionamentos desleais, e em realidades sem um fundamento real que possa saciar eficazmente a ausência presente em sua própria existência.



A esperança é, sem dúvida alguma, a seiva motriz da vida; porém, é preciso esperar bem aprendendo a escolher sabiamente em que esperar, para que assim a perseverança e a luta por determinado sonho sejam possíveis e este assuma cores de realidade.



Quando se luta por sonhos ancorados em um fundamento além de nós mesmos, que se prendem às fagulhas da eternidade e se constroem na reconstrução do construir-se no amor, a vida começa a ter e a ser sentido.



É preciso sonhar bem, com realidades nas quais não esteja em jogo somente a “minha” felicidade. No ato de sonhar precisam estar contidas realizações que despertem também em outros a vontade de sonhar.



Enfim, detectada a veracidade e a consistência de nossa esperança, é necessário que nos lancemos no universo da perseverança, para que possamos construir nossos sonhos com nossa persistência. Isso mesmo, persistência, é preciso perseguirmos nossos ideais sem nos determos pelo caminho.



Existem muitos sonhos que o próprio Criador compõe dentro de nós, esses são sempre possíveis e reais e necessitam de nossa perseverança para se concretizarem.



Quando o desânimo e o cansaço, sintomas próprios do caminhar, fizerem morada dentro de nós precisaremos reagir a isso munidos de perseverança e espírito de luta, pois, a perseverança é sempre a medida certa para grandes realizações.



Mesmo quando nosso sonho parece desmoronar, faz-se necessário continuar crendo e perseverando, cientes de que toda vitória é precedida por algumas quedas e por nossa “não desistência”.


Independentemente do quanto já foi percorrido ou ainda falta caminhar, necessário e bom é prosseguir perseguindo a meta, não deixando de acreditar diante dos insucessos, e sabendo que a perseverança é a medida certa para toda e qualquer vitória.


Acredite em você, em Deus você é sempre capaz! Não desista de seus sonhos e lute, lute sempre, pois, a vida reserva belas surpresas para aqueles que não desistem dela.



Coragem!


Adriano Zandoná


 

Orgulho, o arquiinimigo do perdão


 
Orgulho, o arquiinimigo do perdão
Perdoar ou liberar perdão não é ter ‘amnésia’ sobre o ocorrido


Quem já não – ao ser tomado pelo ímpeto e na certeza de estar fazendo a coisa certa – feriu aquela pessoa com quem se convive? Seja numa resposta “atravessada” ou numa atitude grosseira, contribuímos de alguma forma com a divisão ou o isolamento das amizades. Passado algum tempo, já com a “cabeça fria”, percebemos que procedemos de maneira equivocada – ferindo pessoas ou até mesmo nos ferindo. Refletir sobre o nosso ato nos ajuda a perceber o momento em que agimos precipitadamente; e dessa reflexão vem o remorso, o qual nos prepara para o pedido de desculpas.



Reconhecer que fomos precipitados nos argumentos, significa, muitas vezes, humilhar-se e se fazer pequeno, reconhecer que errou. Perdoar ou liberar perdão não é ter “amnésia” sobre o ocorrido, mas sim, disponibilizar-se a restabelecer o relacionamento abalado.



Do remorso ao perdão há uma pequena distância, mas o espaço é grande o bastante para residir o orgulho. Sentimento este que nos tentará convencer de que o ato de se desculpar ou reconhecer seu erro é atitude dos fracos.



Por outro lado, infelizmente, há pessoas que não aceitam as nossas desculpas. Preferem romper com os laços afetivos em vez de crescer e amadurecer por meio dos exercícios apresentados pela vida. Insistem em manter a irredutibilidade e a prepotência, que pensam possuir, em vez de dar o passo que romperá com as cadeias que as prendem. Talvez querendo cumprir a lei do “olho por olho, dente por dente”, esperam por um momento de revanche. Enquanto isso, desperdiçam tempo e amargam seus dias remoendo o que já está resolvido para aquele que se dispôs a se desculpar.



A vida é muito curta para se gastar o precioso tempo com comportamentos que não trazem a sustentabilidade de nossas convivências. Pedir ou conceder perdão não nos exige mais do que podemos agüentar. Sabemos de pessoas que gastam muito tempo buscando motivos para justificar suas infelizes atitudes, fazendo-se de injustiçadas, em vez de adotar gestos de humildade e agir de maneira diferente. Na verdade, elas são vítimas do orgulho, que mata pessoas e sentimentos!



Mais importante – do que lembrar que não devemos desculpar – seria fazer uso da faculdade de reflexão e reconhecer que ninguém está acima dos lapsos e erros. Pois aquele, que errou hoje, poderá ser você amanhã…



Não percamos tempo monopolizando picuinhas, ressentimentos ou retendo perdão. Se uma situação especial o faz refletir – levando-o ao ato da reconciliação –, peça ou dê o perdão e continue a viver com a experiência adquirida.



Situações mal resolvidas afetam outras áreas de nossa vida. Talvez, por isso, existam ainda alguns problemas não “equacionados” em nossas vidas, pois esses são reflexos dos fragmentos dos “elos” que deixamos se perder ao longo do caminho.



Um abraço,



José Eduardo Moura
webenglish@cancaonova.com

Adolescência


Adolescência


Como saber se você está pronto. Cada coisa no tempo certo


É preciso saber aproveitar o tempo. Nesta etapa de sua vida, é possível que você se sinta um pouco confuso sobre o que deve fazer, e sobre o momento adequado para fazê-lo, já que você está vivendo uma etapa cheia de mudanças e transformações.



Quem sabe, você se pergunta quando será o momento certo para realizar algumas coisas que lhe atraem, como ir a festas, ter um(a) namorado(a), fazer coisas que alguns consideram “de adultos”, como beber e fumar… Aqui esclarecemos:



Como saber se você está pronto para:



• Festas: O momento adequado será quando você se sentir seguro de três coisas:



1. De que pode se divertir porque se trata de alguma coisa boa e agradável.


2. Quando puder ser responsável por sua pessoa, por seus atos e pelas conseqüências deles.



3. Quando vai não somente para satisfazer outra pessoa, e quando se sinta capaz de fazer as coisas por convicção e não por insistência dos outros.


• Namoro: Para saber se você está pronto para começar um namoro é preciso estar preparado para poder amar e, para isso, tem que passar por uma prova: Amar a si mesmo primeiro. “Eu não posso dar amor se não me conheço, não me aceito e não me estimo”.


• Fumar e beber: Para isso, não há um tempo que seja bom, porque sempre faz mal. Talvez você esteja curioso ou seus amigos o incentivam a provar, mas o problema com estas substâncias como o álcool, a droga e o cigarro é que destroem seu corpo e fazem mal a sua pessoa, não importa idade. Com certeza, você sabe de casos de pessoas adultas que, por causa das bebidas alcoólicas, das drogas ou do cigarro, perdem a vida ou – inclusive – prejudicam os próprios familiares.


Para saber se você já está pronto, é muito importante que saiba as conseqüências de todo ato que cometa e se está disposto a enfrentá-las. É importante que não sinta confusão interior, pelo contrário, é preciso que sinta uma paz interna que o deixe convencido de que o que vai fazer é o melhor para você e para os outros, além de trazer algo bom para sua vida.



“Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus” (Eclesiastes 3, 1).


Artigo extraído do site www.almas.com.mx



19/01/2008

Bebê anencéfala completa 58 dias de vida

Quinta-feira, 18 de janeiro de 2007, 10h25

Bebê anencéfala completa 58 dias de vida



Marcela de Jesus Galante Ferreira, de Patrocínio Paulista, completou ontem 58 dias de vida. A bebê anencéfala – nasceu sem parte do cérebro – segue com o quadro de saúde estável, desde que teve a última parada cardíaca no dia 22 de dezembro. Marcela respira com a ajuda de um capacete de oxigênio, passa períodos de até 10 minutos no colo da mãe, Cacilda Galante, e é alimentada com leite por sonda.


O tempo de sobrevivência de Marcela não é recorde entre bebês com anencefalia no Brasil, segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). O último caso de vida prolongada de anencéfalo ocorreu no interior de Goiás, há cinco anos, onde o bebê viveu três meses. Bebês com anencefalia geralmente sobrevivem poucas horas após o nascimento. Cacilda Galante Ferreira, agricultora de 35 ano de idade, está sendo “treinada” pela equipe médica da Santa Casa de Patrocínio Paulista, onde sua filha está internada, para poder cuidar sozinha da menina em casa na possibilidade dela ter alta.


A saída de Marcela do hospital voltou a ser cogitada pela pediatra Marcia Beani Barcellos, já que a bebê mantém quadro clínico estável há 20 dias. Testemunho da Mãe Cacilda escreveu uma carta falando de sua experiência com Marcela, quando a bebê tinha apenas 11 dias de nascida (nasceu em 20/11/2006). A carta foi lida em todas as paróquias da Diocese de Franca (SP), por ordem do bispo Dom Diógenes.


Segundo Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, que acompanha o caso de perto, “sem saber, a pequena Marcela já está salvando vidas. Em Anápolis, no dia 12 de janeiro, uma gestante de um bebê anencéfalo de 5 meses, pressionada por médicos a fazer aborto, emocionou-se ao assistir ao vídeo de Marcela. A gestante também leu a carta de Cacilda.


Para assistir o Vídeo, acesse:
http://www.providaanapolis.org.br/marcelasom.mpg


Carta de Cacilda sobre sua filha Marcela, Anencéfala


“Patrocínio Paulista, 30 de Novembro de 2006. Hoje, minha filha está com 11 dias de vida, embora eu considero que ela começou a viver quando foi concebida dentro de mim. Vida esta que é abençoada por Deus. Sabe, meu Deus, ela é muito linda, sorri, mexe muito até aprendeu a dar gritinhos, enfim ela é perfeita, às vezes dá um susto na gente, mas logo passa, e volta a sorrir novamente.


Ela é uma princesinha, uma rosa que veio enfeitar a minha vida, uma jóia de muito valor que o Senhor me confiou para eu cuidar até que venha buscar. Sabe, meu Deus, sei que vou sofrer, mas tenho a certeza que o Senhor vai me consolar, pois amo muito a minha filha, desde quando ela estava em meu útero. Quando ela estava em meu útero, os médicos não davam esperança nenhuma, pois acreditavam que ela não sobreviveria, mas ela está aqui até quando o Senhor quiser.


Todas as vezes que eu vinha ao médico, saía triste, mas logo ficava feliz novamente por sentir o bebê mexendo e chutando a minha barriga, não sabia o sexo, mas já a amava mesmo assim. Ao mesmo tempo, parecia que ela estava me conformando, conversando comigo através dos chutes que ela me dava. Como se estivesse me agradecendo por não ter tirado a vida dela.
Cacilda Galante”

Deputado critica interesses econômicos pró-aborto



ENTREVISTA
Deputado critica interesses econômicos pró-aborto


 
 Luiz Bassuma: para deputado, a população de 1,4 bilhão de habitantes explica a potência econômica da China (Foto: Natinho Rodrigues)
 
[15 Janeiro 00h19min 2008]


O debate sobre a legalização do aborto saiu do campo da ética e ganhou ares econômicos. É o que defende o deputado federal Luiz Bassuma (PT-BA). Em entrevista ao O POVO, Bassuma, que preside a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e é uma das principais vozes contrárias ao aborto no Brasil, defende como medida mais eficaz e barata educar e levar métodos contraceptivos às mulheres pobres. O deputado chegou a comparar o presidente Lula com o personagem bíblico Pôncio Pilatos por sua posição “em cima do muro”.


A discussão em torno do arquivamento ou aprovação do Projeto de Lei 1135, que legaliza o aborto no País, vem causando polêmica há anos no Brasil e deve ganhar novo fôlego em 2008. O presidente da Comissão de Seguridade Social e Família e relator da matéria, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), está na iminência de apresentar parecer sobre a questão. Como estratégia para atrair mais adeptos à causa, Bassuma disse que vai apelar aos eleitores que votem em candidatos “pró-vida”.



OP – Por qual motivo o senhor é contra o aborto?

Luiz Bassuma – Anualmente, são 50 milhões de crianças mortas pelo aborto em todo o mundo. Essa é a maior causa de violência, disparado. Então, essa é a minha principal motivação política. Isso se chama geração de violência, que é morte, assassinato. O segundo ponto importante dessa nossa bandeira é que o mundo hoje dispõe de sete alternativas para a mulher que não quer ficar grávida. Porque o problema não é aborto. O problema é a gravidez indesejada. O aborto sempre é trauma. Que você está deixando de usar instrumentos baratíssimos e eficientíssimos. Esta é uma política míope, cega. Aí se monta uma tese maluca, que o governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, defendeu isso publicamente, que é uma tese de um colunista norte americano, que diz que “miséria e violência têm tudo a ver”, que tem de matar os pobres.


OP – Como o senhor vê a tese de que aborto é uma ferramenta de controle da natalidade?
Luiz Bassuma – O dinheiro vem de organismos internacionais para financiar grupos no Brasil que defendem o aborto. O ministro (da saúde, José Gomes) Temporão, no Programa Roda Viva, da TV Cultura, (em maio de 2007) foi perguntado pelo jornalista da revista Veja: “ministro, o Brasil tem tantos problemas na saúde pública. Uma pessoa pobre, às vezes não tem nem condições de fazer exame de sangue nos postos de saúde público.E o senhor está defendendo o aborto? Onde vai arranjar dinheiro para isso?”. A resposta dele… Depois ele viu que falou besteira: “se nós legalizarmos o aborto no Brasil, para isso não faltará dinheiro de fora”. Ele, ministro, reconhecendo que existem interesses econômicos, a indústria do aborto. É importante tornar-se um país despovoado. Porque país com gente significa potência. A China, por que você acha que ela virou a potência que é hoje? Porque ela tem 1,4 bilhão de habitantes.


OP – O senhor falou de métodos contraceptivos como solução, mas a maioria das mulheres não têm recursos nem informação para acessar a estes métodos. Como esta questão pode ser resolvida, na sua opinião?

Luiz Bassuma – Para as pessoas miseráveis, o Governo Federal está vendendo a pílula a preço de custo, a R$ 0,50. Comparando com o aborto mais barato do mundo, que é R$ 1 mil, olha a diferença. Não vou nem entrar na questão da morte. Além de matar a criança, economicamente é um despautério, é uma loucura, gastar bilhões quando se pode gastar milhares e resolver o problema. Resolver o problema da gravidez indesejada. Por que na classe média ninguém tem problemas? Porque as pessoas têm educação e têm filhos na hora que querem. Por que eu e minha mulher nunca usamos nada, nenhum comprimido, sabia? Nunca e temos três filhos. Natural, o controle natural, educação só. Quisemos ter três filhos e tivemos três filhos. Eu sou exceção, eu sei, mas isso é possível.


OP – A Igreja é o principal aliado nessa questão, mas também é contra alguns métodos contraceptivos, como a camisinha, por exemplo. Como se dá esse diálogo?

Luiz Bassuma – Se não tivesse a Igreja, para mim, já teriam legalizado o aborto há muito tempo. Eu não sou Papa, graças a Deus, nem padre. Para mim, tudo que puder evitar o aborto é válido. Eu entendo e compreendo e acho linda a posição da Igreja. Só que, na prática, ela acaba não ajudando no mal maior. O problema do mundo virou a banalização do sexo. Eu nunca disse para nenhum filho meu (sobre usar camisinha). Eu sempre orientei para responsabilidade que se tem de ter no sexo. Agora quando se faz campanha em massa “use a camisinha”, é como se dissesse “faça o que quiser”, “deite e role”.


OP – O presidente Lula disse ser contra o aborto, mas defendeu que se trata de uma questão de saúde púbica. Como o senhor vê esse posicionamento?

Luiz Bassuma – O meu partido abriu processo de expulsão lá na Bahia, está tramitando, para me expulsar do PT por causa dessa minha posição. O Lula está perdendo uma oportunidade extraordinária. O Lula está “ficando em cima do muro” nessa questão. O Lula sempre disse “eu sou contra o aborto”, sempre. Falou isso a vida toda. Mas deixa o seu Governo ser a favor do aborto. Como, se ele é o presidente? Um erro terrível. O Lula um dia ainda vai se arrepender muito disso. Ele não podia. Ele tinha de chamar o ministro (da saúde, José Gomes Temporão), e dizer “ministro, você veio aqui para cuidar da saúde e não da morte”. Sabe Pôncio Pilatos? É parecido com Pôncio Pilatos: “vocês querem matar o preso? Bom, vocês querem. Eu acho que não deveria matar, não. Mas se querem matar…” Não pode.


OP – Como o senhor pretende se articular este ano, então, para evitar que a lei seja aprovada?
Luiz Bassuma – Primeiro nós vamos intensificar o Encontro Brasileiro de Legisladores e Governantes pela Vida. Para intensificar essa coisa das eleições de 2008. Para eleger vereadores e prefeitos em todo o Brasil. Fazer com que o povo, a maioria contra o aborto, – 87% -, cobre de cada candidato, uma posição explícita sobre essa questão. Então, nós vamos cobrar que os 200 deputados pró-vida façam o que vou fazer no meu partido. Eu vou ser um chato de galocha para compor essa comissão (de Seguridade Social e Família). Vai ser difícil. O meu partido está querendo me expulsar, imagine. Eles vão me querer longe dessa comissão , onde vota essa matéria. Nosso pedido é para a população cearense votar em candidatos pró-vida.