Mãe gera gêmeos para a filha


Mãe gera gêmeos para a filha
Publicado em 19.09.2007



Aos 51 anos, a agente de saúde Rosinete Palmeira Serrão será a primeira avó brasileira a dar à luz dois netos, através da técnica de fertilização in vitro


Cláudia Vasconcelos
cvasconcelos@jc.com.br


Um dos momentos mais duros na vida da agente de saúde Rosinete Palmeira Serrão, 51 anos, foi saber que a única filha, Cláudia Michelle, 27, nunca poderia gerar uma criança. Seu útero não é desenvolvido o suficiente para suportar uma gestação. Surpreendente foi a maneira encontrada para realizar o sonho da família. Rosinete está grávida dos netos gêmeos, após aceitar ser a barriga de aluguel de Michelle. Será a primeira avó brasileira a dar à luz os netos após gravidez gemelar. Mais do que fato inédito, um ato de amor, coragem e sublimação.


Antônio Bento e Vitor Gabriel podem nascer a qualquer momento, até o dia 12 de outubro. Quatro anos atrás, a comerciante Michelle e o marido, Antônio de Brito, não imaginavam que estariam decorando o quarto dos bebês. Tentaram todos os tratamentos possíveis. Enfrentaram inúmeras decepções. Tudo começou com uma reportagem de TV sobre reprodução assistida, que inundou a jovem de esperança. Telefonou para o médico entrevistado no programa e descobriu que um especialista do Recife poderia ajudá-la. “Passei por três médicos e não conseguia engravidar. Entrei em depressão. Depois de um ano, meu marido insistiu para voltarmos ao médico.”


O especialista em questão era Cláudio Leal Ribeiro, professor de ginecologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que dessa vez lançou a proposta tentadora: uma parente em primeiro ou segundo grau poderia gestar o bebê, fecundado em laboratório com o óvulo de Michelle e o espermatozóide de Antônio, a técnica da fertilização in vitro. O problema era que a comerciante não tem irmãs, e sim dois irmãos. Nenhuma prima estaria disposta. O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) tampouco autorizou recorrer a uma pessoa sem laços familiares.


Michelle respirou fundo e fez a proposta à mãe, após sugestão do médico. “O tema era tão delicado que pensei que ela não iria aceitar.” Rosinete não titubeou ao responder. “Ela perguntou: ‘mainha, você faria isso por mim?’ Eu disse: ‘faria, não, faço. É só você me pedir’. E o que parecia brincadeira virou coisa séria. Não sabia que teria essa coragem toda, mas não tinha quem me proibisse. A felicidade dos meus filhos vem em primeiro lugar”, emociona-se a avó coruja.


Em janeiro deste ano, Michelle iniciou o tratamento para estimular a ovulação. O ginecologista implantou quatro embriões no útero de Rosinete, que fez reposição hormonal. De lá para cá, a vida da família gira em torno dos garotos e da avó coragem, que mora em Paulista, Grande Recife. Com tantos cuidados, ela tem uma gravidez tranqüila, sem problemas comuns às gestantes de alto risco, como hipertensão e diabete.


Trinta e sete semanas depois, mãe e filha dividem a alegria da chegada dos gêmeos. “Estou felicíssima. Não queria correr o risco de outra pessoa ser a barriga de aluguel e depois fazer chantagem emocional com minha filha. Tenho certeza absoluta que os dois são meus netos, como Mateus, de 3 anos, e João Artur, que vai nascer em um mês”, diz. Às vésperas de realizar seu sonho, Michelle quase não tem palavras para expressar o quanto o gesto da mãe significa. “Minha mãe é mais que tudo para mim.”


 
 

A tragédia dos filhos órfãos de pais vivos


Deixar uma criança sem pai, estando este vivo, é covardia


É tão importante a pessoa do pai na vida do filho, que o próprio Filho de Deus encarnado quis ter um pai (adotivo) na Terra. Jesus não pôde ter um pai natural neste mundo porque não havia homem capaz de gerar o Verbo encarnado; então, o Espírito Santo o gerou no seio puríssimo e virginal de Maria Santíssima. Mas Jesus quis ter um pai adotivo e escolheu São José, o glorioso patrono da Igreja, como proclamou o Papa Pio IX, solenemente, em 1870.



Quando José quis deixar a Virgem Maria, no silêncio da discrição de sua santidade, Jesus mandou que imediatamente o Arcanjo da Anunciação, São Gabriel, logo lhe dissesse em sonho: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por tua esposa, porque o que nela foi gerado é obra do Espírito Santo” (Mt 1, 20). E a José coube a honra de dar-lhe o nome de Jesus, no dia de sua circuncisão (Mt 1, 21).



Jesus viveu à sombra protetora do grande S.José na vila de Nazaré e na carpintaria do grande santo. O povo o chamava de “o filho do carpinteiro”. José o protegeu da fúria de Herodes; o levou seguro para o Egito, o manteve no exílio e o trouxe de volta seguro para Nazaré. Depois partiu deste mundo nos braços de Jesus quando terminou a sua missão terrena. A Igreja o declarou “protetor da boa morte”.



Ora, se até Jesus quis e precisou de um pai neste mundo, o que dizer de cada um de nós. Só quem não teve um pai, ou um bom pai, deixa de saber o seu valor. Ainda hoje, com 57 anos de idade, lembro-me com saudade e carinho do meu pai. Quanta sabedoria! Quanta bondade! Quanta pureza! Quanto amor à minha mãe e aos nove filhos!… Ainda hoje com saudade e alegria me lembro de seus conselhos sábios.



O pai é a primeira imagem que o filho tem de Deus; por isso Ele nos deu a honra de sermos chamados pais; pois toda paternidade vem do próprio Deus. Muitos homens e mulheres não têm uma visão correta e amorosa de Deus porque não puderam experimentar o amor de seus pais; muitos foram abandonados e outros ficaram órfãos.



Mas o pior de tudo é a ausência dos pais na vida dos chamados “órfãos de pais vivos”; e são muitíssimos. Muitos e muitos rapazes têm gerado seus filhos, sem o menor amor, compromisso e responsabilidade, buscando apenas o prazer sexual de suas relações com uma moça; que depois é abandonada, vergonhosamente, deixando que ela “se vire” para criar o seu filho como puder. Quase sempre essas crianças são criadas com grandes dificuldades; o peso de sua manutenção e educação é dividido quase sempre com a mãe solteira que se mata de trabalhar e com os avós que, quando existem, fazem o possível para ajudar.



Mas a criança é criada sem o pai; a metade de sua educação podemos dizer que está comprometida; pois ela nunca experimentará o colo e os braços de um verdadeiro pai que a embale. Isso tem sérias conseqüências na vida dos jovens e adultos. Muitos deles, os mais carentes, acabam nas ruas e na marginalidade do crime, assaltos, roubos, drogas… cadeia.


Não é à toa que mais de 90% dos presidiários são jovens entre 18 e 25 anos. É verdade que muitos desses jovens tiveram um pai a seu lado, mas também é verdade que muitos deles não conheceram este homem, que os deveria ter criado.



Normalmente um filho que tem um bom pai, amoroso, trabalhador, dedicado aos filhos e à esposa, não se perde nos maus caminhos deste mundo.



Por isso tudo é lamentável o que constatou o saudoso Papa João Paulo II em sua última viagem ao Brasil em 1997. Falando aos jovens no Maracanã, ele disse que por causa do “amor livre”, “no Brasil há milhares de filhos órfãos de pais vivos”. Que vergonha e que dor para todos nós! Quantas crianças com seus futuros comprometidos porque foram gerados sem amor e abandonadas tristemente.



Sem um pai que eduque o seu filho, a criança não pode crescer com sabedoria, fé, respeito aos outros, amor ao trabalho e à virtude… Deixar uma criança sem pai, estando este vivo, é das maiores covardias que se pode perpetrar contra o ser humano inocente que é a criança.


Hoje, infelizmente, com o advento da inseminação artificial e clínicas de fertilização, há uma geração de jovens que não conhecem os seus pais, pois muitos foram gerados por um óvulo que foi inseminado artificialmente pelo sêmen de um homem anônimo. Esses jovens não conhecem a metade de sua história e não têm uma verdadeira família. Como será o futuro desta geração de jovens? Não é à toa que a Igreja católica é contra a inseminação “in vitro”.


Artigo extraído do blog.cancaonova.com/felipeaquino



Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com


 

Fidelidade: coisa fora de moda?


A fidelidade está aliada à confiança, juntas exigem renúncias


Muitos equipamentos eletrônicos têm como característica de sua performance a fidelidade na reprodução dos sons e imagens. Esta característica, que é valorizado nesses equipamentos, parece estar correndo risco de vida nas relações entre as pessoas. Percebemos que políticos não são fieis às suas ideologias nem aos seus eleitores; assim como pessoas que vivem sob o vínculo de um relacionamento também atropelam a fidelidade quando a consideram uma virtude fora de moda ou buscam realizar desejos reprimidos por muito tempo.



Assumir com responsabilidade compromissos com uma pessoa ou instituição exige que manifestemos concordância com seus princípios por meio da sinceridade de nossos atos. Acredito que a fidelidade está aliada à confiança – as quais, juntas – exigem renúncias por parte daqueles que as valorizam. Sabemos que a ausência de uma dessas virtudes traz instabilidade e insegurança para a harmonia dos relacionamentos.



Para justificar os atos de infidelidade, muitas novelas e programas de televisão tratam o assunto como se fosse algo comum, e na maioria das vezes atribuem à ausência de afeto, carinho e atenção como sendo os pivôs deste ato falho.



A reação de certo conformismo para o ato de infidelidade parece ser facilmente tolerado quando se considera a hipótese de se experimentar breves momentos de felicidade que não inspiram vínculos. No entanto, precisamos estar atentos aos efeitos maléficos desse ato. Ao contrário do que possam exigir nossas carências e apelos de nossos mais primitivos instintos, temos de ter consciência dos reflexos negativos que podem ofuscar nossos valores e princípios.



Na vida a dois, facilmente as pequenas discussões ou desatenções ganham proporções exageradas de um dia para o outro. Ao final de uma semana, os casais podem mal se tocar ou conversar, e se tal situação se prolongar, em pouco tempo, poderão até considerar a possibilidade de encontrar alguém que possa suprir suas carências. Diante de momentos de fragilidade, ocasionados pelo sentimento de abandono e desatenção, não será difícil encontrar alguém que se disponha a ser a personificação da “boa intenção”.



Se os resquícios de uma traição contaminar a base que a sustenta, certamente a fidelidade e a confiança estabelecidas no compromisso de amor não serão mais as mesmas. Antes mesmo de dar asas à “serpente” vale a pena corrigir os acidentes de percurso dos relacionamentos, como a falta de atenção e de solidariedade, entre outros. Assim não experimentaremos o amargor do arrependimento de ter lançado “pérolas aos porcos”.


Deus ajude a cada um daqueles que se dispõe a acreditar na realização do impossível quando se amam.


Um abraço


José Eduardo Moura
webenglish@cancaonova.com
Missionário da Comunidade Canção Nova, trabalhando atualmente na na Fundação João Paulo II no Portal Canção Nova.


 

Indepêndecia???


Independência do Brasil
Edna de F. Leite – editornet@liberal.com.br
 


Será mesmo?! Quando D.Pedro gritou “Independência ou Morte!”, ele deveria ter dito uma outra frase: “Liberdade com Independência!”


Na verdade, ele estava começando um ciclo de liberdade sem independência, e pior que ele já tinha noção disso! Já naquela época a nossa independência de Portugal nos custou o valor de dois milhões de libras esterlinas emprestados da Coroa Britânica. Pois é, desde aquela época estamos com a corda no pescoço, endividados e devendo obrigações à nações que nos ignoram. Ignoram nossas capacidades, nossos talentos, nossos valores como cidadão do Mundo, e visam somente interesses exploradores. E pior do que isso, mais lamentável ainda, são os nossos governantes, insensíveis à responsabilidade sócio-econômica que lhes cabem. Deixam, ainda mais, esse povo a mercê de suas trapaças grosseiras que visam somente seus lucros e interesses pessoais!


Violência, fome, falta de moradia , falta de emprego, corrupção, mensalão, inflação(por mais que apontem negativo, ela existe), salário mínimo: MÍNIMO, desrespeito à Educação, Saúde e muito mais…


Até quando? Até quando teremos que suportar a miséria desnecessária e injusta? Temos tudo para ser um povo livre, independente, e mais ainda, exemplo importante para o resto do mundo! Afinal, o nosso povo está dentro de uma terra abençoada por um imenso e rico ecossistema e mais , livre de catástrofes como as que acontecem em outros lugares.


E para combinar com toda essa natureza deslumbrante que nos foi dado, está a solidariedade do brasileiro que acolhe com amor os filhos de outras nações.


Este nosso País é a Patria do Mundo, e com certeza, vocês que estão aqui hoje, crianças, serão os adultos do amanhã que provarão  tudo isso. Por isso busquem o conhecimento que é o maior tesouro que o ser humano pode adquirir, mas não esqueçam que conhecimento intelectual só tem verdadeiro valor e sentido quando caminha junto a outros como: respeito, solidariedade, honestidade, ética, responsabilidade e também patriotismo! E não esquecer jamais da espiritualidade que deve ser a base de todo ser huimano.


Cresçam, estudem, trabalhem, construam, escolham seus líderes conscientes, vençam! Este  País somos todos nós e poderemos fazer dos próximos 7 de Setembro, uma data de real independência e verdadeira liberdade!!
 
Edna de F. Leite é professora do Ensino Fundamental da Rede Estadual e Rede Sesi.
 

A Palavra de Deus




PALAVRA DE DEUS AO NOSSO ALCANCE


 Hoje em dia são mais comum, as pessoas cristâs, cada uma ter sua própria bíblia. Que conquista positiva! Hoje em dia é comum falarmos de Lectio Divina; quer dizer, lições da Palavra de Deus; A PALAVRA DE DEUS, de fato merece respeito, amor, leitura, meditação, reflexão, contemplação, merece ser vivida, para que produza vida em abundância. Ela merece atenção.
 Que riqueza nos trás a PALAVRA DE DEUS! Quanta luz, sabedoria, entusiasmo e alegria. Oh! Como é necessário beber desta fonte. Beber com a água da fé e de oração. Quanta luz nos transmite! Ela clareia os nossos caminhos humanos, e ao mesmo tempo nos eleva e leva a Deus,aos céus.Ela nos transforma em sábios, retos, santos. Homens da terra, mas cidadãos do infinito. Oh! Como é preciso beber desta fonte para sermos sábios conforme Deus. (Filipenses 3, 17-21). É uma fonte inesgotável de lições de vida e de esclarecimentos.
 A Igreja de Cristo busca na bíblia suas raízes, razão de serem inspirações para se conduzir no Senhor.
 O Evangelho é à força de Deus, de todo aquele que crê (Rom. 1,16s). Portanto, tenhamos sempre em nossa frente, que precisamos da força de Deus. E essa força vem pela nossa adesão a Deus e pelo conhecimento da PALAVRA DE DEUS.
 Gente boa vai ler, meditar e procurar viver o que Deus nos revelou; viu, vai ser bem melhor para você. Você vai ser mais feliz com Deus. Sem Ele somos infelizes. O pássaro não voa sem asas. O homem não se realiza sem Deus. Ele é o essencial. Procuraremos a essência de nossa existência na prática da leitura, meditação e vivência da PALAVRA DE DEUS. Deus é o segredo da vida plena. Enfim, quando você lê, medita e vive a bíblia, você é um espetáculo de pessoa humana.
         



         Frei João Brolini
                                                                                              Comunidade Bom Jesus