Masculinidade. As consequências do sexo fácil

    Masculinidade. As consequências do sexo fácil

Sexo fácil nos relacionamentos tendem a desvalorizá-los

É claro para todos nós que homens e mulheres têm papéis distintos na procriação, também é sabido que por essa desigualdade, eles percebem o sexo de forma diferente. Para demonstrar isso, faço alusão a obra literária: “Homens fazem sexo, mulheres fazem amor”, pois, se nos aprofundarmos no assunto, veremos que sexualidade é um conjunto muito mais complexo que envolve todo o ser.

Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Ao contrário do que muita gente imagina, a sexualidade não está só nos impulsos e órgãos reprodutores, mas também na forma como nos expressamos, como entendemos e olhamos o mundo, os nossos afetos, interesses e nossas inclinações, a construção de nossa personalidade, até no modo de nos locomovermos; tudo isso é perpassado pela nossa sexualidade.

“A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana em sua unidade de corpo e alma. Ou seja, diz respeito à afetividade, à capacidade de amar e de procriar e, de uma maneira mais geral, à aptidão a criar vínculos de comunhão com os outros” (Catecismo da Igreja Católica, art. nº 2332).

Por que o homem é mais inclinado ao sexo?

Percebemos nossa sexualidade no corpo, em nossos impulsos, mas também como uma capacidade psíquica (fantasias, pensamentos), social (atitudes, criação de vínculos) e espiritual (vocação esponsal, paternal ou maternal). O homem é mais inclinado ao ato sexual por um motivo bem simples de entender. A natureza deu ao homem o material genético responsável por fecundar, então o fez com características psicológicas, sociais e espirituais para tal. Para o homem o sexo é algo importantíssimo, latente em seus sentidos quase que todo o tempo.

Existe um vídeo com o título “Masculinidade: o que está acontecendo com os homens”, de autoria do Padre Paulo Ricardo, no qual ele cita que “o substrato básico do ser humano está na feminilidade e que o sexo masculino para se desenvolver precisa surgir de um esforço”.

Em resumo, o homem precisa lutar por algo em que acredita para encontrar sentido na sua existência. Ele necessita esforçar-se para autenticar sua masculinidade. Por isso digo que, mesmo com instintos voltados para tanto interesse sexual, o melhor para o homem é guardar-se, de forma a lutar por aquela que será sua mulher.

 

O que acontece quando a mulher se entrega fácil?

Quando a mulher se entrega “facilmente” ao homem pelo sexo, ela o está condicionando a encarar esse relacionamento como algo não essencial para a vida dele. Ele pensa: “Está lá, fácil e disponível quando quero, não preciso me preocupar em manter”. E entendamos “entregar-se facilmente” como “sexo antes do casamento”, porque nisso não há comprometimento verdadeiro nem esforço da parte dele. Basta ver o quanto os homens de hoje não querem muito saber de envolvimento afetivo, isso lhes parece prisão. Pois, se eles podem lutar por suas outras preocupações adiante e ainda ter companhia com sexo, para que se amarrarem?

 

Mas quando um homem luta por uma mulher, quando ele tem registrado em suas memórias o quanto se esforçou para se comprometer definitivamente com ela pelo sacramento do matrimônio, o ato conjugal terá para ele um valor amplamente significativo, uma parte integrante da validação da sua masculinidade. Além do prazer, será uma gratificante sensação na alma de perceber-se bondoso o suficiente para ela, e o que atesta tudo isto será  perceber sua esposa desejosa de você, e isso será o mesmo que ela lhe dizer: “Valeu a pena tudo o que você fez por mim, então me doo a você”.

O ato sexual tem de ser a celebração de tudo o que eles viveram em suas histórias e que se entrelaçou, e do que construíram juntos naquele dia, e não somente o prazer pelo prazer. O gozo, portanto, sem levar em conta as outras condições que o envolvem, pode gerar várias impressões negativas nas pessoas, como pensar que estão sendo usadas, que o gozo é apenas uma forma de descontar uma raiva ou uma recompensa.

Como o mundo mede a masculinidade

O mundo mede a masculinidade de um homem por suas conquistas efêmeras e, quem sabe, pela quantidade de relações sexuais. Mas Deus tem projetos muito maiores para você. O Senhor quer lhe proporcionar o máximo que você pode ser, e levá-lo à plenitude de corpo e alma por meio da sua vocação ao matrimônio. Alcançar essa bênção é o esforço que vale a pena!

 

Sandro Arquejada

 

Qual Maior Desejo de Jesus?

Qual o maior desejo de Jesus?

“Levantar-me e irei a meu pai, e direi: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. […] Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de misericórdia, correu-lhe ao encontro, lançou-se ao pescoço e o beijou”. (Cf. Lucas 15,18-20).

O maior desejo de Deus é que todos os seus filhos dispersos voltassem para casa, assim como o filho que deixou a morada de seu pai para desfrutar das coisas do mundo. Nosso Senhor Jesus veio ao mundo para revelar o Pai, por muitas vezes, vivemos sem saber quem Ele realmente é, e o que Ele já fez, Jesus vem todos os dias ao nosso encontro com amor misericordioso.

Em tempos atuais somos iguais a esse filho disperso, falamos muito, pregamos várias coisas, mas não pregamos a palavra de Deus, esquecemo-nos Dele, enchemos nossos corações de todos os sentimentos contrários ao amor do Senhor, nos sentimos vazios e sem vida. Mas, Jesus nos olha com misericórdia e nos chama de volta. Ele realmente nos deseja, Cristo quer nos colocar dentro da sua escola, de seu coração, para que possamos aprender a sermos humildes e fortes. “Isto é uma ordem, sê forte e corajoso. Não te atemorizes, não tenhas medo, porque o Senhor está contigo em qualquer parte para onde fores.” (Cf. Josué 1,9)

A humildade é nosso foco, o criador nos convida a sermos humildes, mesmo que tenhamos um cargo alto no meio social ou até mesmo dentro da Igreja, não podemos achar, que os dons que Deus nos dá, são para beneficio próprio, Ele nos dá para que possamos servir com coragem, mais importante com Amor aos irmãos. Jesus nos chama ao amor, Santa Teresinha já nos ensina: “O amor é o coração da igreja”, sem o amor, não podemos seguir em frente como corpo de cristo, temos que ter o mesmo olhar de Cristo, que a cabeça da igreja. “Eu lhes dei o exemplo para que vocês façam o mesmo” (Cf. João 13,15).

O Coração de Jesus é o nosso maior exemplo, Deus é o próprio amor ele não necessita de nós, mas quer precisar, o reverendíssimo Padre Francisco Sehnem, SCJ nos fala que: O amor é remédio para nosso mundo que anda doente por falta de amor perdão e misericórdia. (Cf. Só por causa de um Cabrito,São Paulo – SP, Editora: Canção Nova, 2007). Temos que ser grandes servos e levar amor oferecendo nossa vida para que outras possam ter uma experiência com o Coração de Jesus.

Também podemos Seguir o exemplo do Reverendíssimo Padre Aloisio Hellmann, scj que diz: “Ofereço minha vida, pela igreja […] Eu sei que para isso vale apena oferecer a vida”. Esses exemplos nos motivam a seguir Jesus, mas de perto, que hoje voltemos nosso olhar ao nosso Salvador Jesus Cristo que por amor a todos se entregando na cruz para espiar nossos pecados. Que possamos ser apóstolos de Cristo e propagar o Sagrando coração de Jesus em toda parte.

“A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo, que se entregou por nossos pecados, para nos libertar da perversidade do mundo presente, segundo a vontade de Deus, nosso Pai, a quem seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém”.
(Cf. Gálatas 1,3-5)

Honaycon Gonçalves
Comunicação Comunidade Bethânia 

Qual a melhor idade para engravidar?

Muitas mulheres se perguntam se existe melhor idade para engravidar

Qual a melhor idade para engravidar? Antes ou depois dos 40 anos? A resposta será sua depois que ponderar o lado bom e ruim da gravidez em cada faixa etária.

Foto: Daniel Mafra/cancanova.com

Se pensarmos no ponto de vista católico, o Catecismo nos ensina sobre a paternidade responsável, a qual não nos permite métodos contraceptivos que não sejam naturais, quando os casais podem evitar relações nos períodos férteis por motivos fortes e não egoístas.

Agora, se nossa reflexão partir do ponto de vista humano, teremos de ponderar com a razão as vantagens e desvantagens da melhor hora, desde que acreditem que exista a melhor hora para engravidar ou que essa hora aconteça depois que você engravida. Temos visto casais que não queriam engravidar, mas quando isso aconteceu, várias bênçãos foram derramadas em seus lares.

 

Prioridades

Alguns casais vão ponderar e decidir que, antes de terem filhos, precisam estudar, ter estabilidade profissional e financeira, ou mesmo fazer uma poupança para enfrentar as futuras despesas com os filhos. Outra alegação é que, antes de terem filhos, as pessoas precisam curtir a vida, conviver bastante para saber se querem ficar juntos, amadurecer para cuidar de uma criança e buscar capacitação para fazer escolhas mais acertadas sobre a educação dos pequenos.

Questões econômicas ou individualistas?

Todas as reflexões são válidas dependendo do ponto de vista. A pergunta que não pode calar é: essas razões estão baseadas em questões econômicas e individualistas ou, realmente, no que é melhor para os filhos?  Por outro lado, sabemos que as chances de engravidar não são as mesmas com o passar do tempo, a não ser que se utilizem as tecnologias atuais, sendo que muitas delas não encontram respaldo na nossa religião e também têm custos significativos num orçamento familiar, fora do acesso para a grande maioria.

Complicações para engravidar depois dos 40

Outra preocupação deve ser considerada por quem quer engravidar depois dos 40: as possíveis complicações para a mulher durante a gestação e os riscos de problemas genéticos nas crianças, que também são maiores. Outra ponderação é que as mulheres, provavelmente, terão de trabalhar até mais tarde, pois os custos com educação e saúde dos filhos exigem valores que nem sempre os vencimentos da aposentadoria conseguem fazer frente.

É claro que todos esses argumentos não devem ser desanimadores para quem não conseguiu engravidar antes dos 40, pois existem muitos exemplos bíblicos e atuais de mulheres que tiveram gestações e bebês saudáveis.

Alerta para gravidez na adolescência

Não podemos deixar de fazer uma alerta sobre a gravidez na adolescência, que também deve ser considerada uma atitude de perigo para a mãe e a criança. Nessa situação, as reflexões sobre falta de capacidade física, mental, emocional e financeira para a maternidade são justas e não egoístas.

A diferença é saber se a escolha foi sua ou das circunstâncias, por isso, a resposta para a pergunta inicial nos diz que a medida correta deve ser uma maternidade e paternidade responsáveis, baseadas em valores cristãos e éticos, e não numa cultura individualista, onde a sua felicidade vem à frente dos direitos dos seus filhos.

 

Ângela Abdo

 Ângela Abdo é coordenadora do grupo de mães que oram pelos filhos da Paróquia São Camilo de Léllis (ES) e assessora no Estudo das Diretrizes para a RCC Nacional. Atua como curadora da Fundação Nossa Senhora da Penha e conduz workshops de planejamento estratégico e gestão de pessoas para lideranças pastorais.

Abdo é graduada em Serviço Social pela UFES e pós-graduada em Administração de Recursos Humanos e em Gestão Empresarial. Possui mestrado em Ciências Contábeis pela Fucape. Atua como consultora em pequenas, médias e grandes empresas do setor privado e público como assessora de qualidade e recursos humanos e como assistente social do CST (Centro de Solidariedade ao Trabalhador). É atual presidente da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) do Espírito Santo e diretora, gerente e conselheira do Vitória Apart Hospital.

Papa se comove em entrevista telefônica ao falar dos atentados em Paris

Papa se comove em entrevista telefônica ao falar dos atentados em Paris

 

Em uma conversação Telefônica transmitida por TV2000, o Papa Francisco manifestou sua dor pelos ataques terroristas ocorridos na sexta-feira, 13, em Paris (França), considerou que não há justificativa alguma e se solidarizou com todos os franceses.

 Durante o breve diálogo com o canal de televisão da Conferência Episcopal Italiana, o Pontífice se mostrou muito abalado pelos terríveis atentados terroristas da França que, conforme informou no último sábado o fiscal geral de Paris, Francois Molins, deixaram 129 mortos e 352 feridos, 99 deles em estado grave.

 “O sentimento é de comoção e de dor, não entendo, mas essas coisas são difíceis de entender, feitas por seres humanos”, disse o Pontífice ao começar a falar a respeito, muito emocionado. “Por isso, me sinto comovido e condoído, e rezo”.

 “Faço-me próximo do povo francês, tão amado, próximo dos familiares das vítimas e rezo por todos eles”, assegurou.

 Perguntado se isto faz parte de “uma terceira guerra mundial em capítulos” que ele mesmo denunciou em muitas ocasiões, o Papa respondeu: “É isso mesmo, este é um capítulo. Mas não há justificações para essas coisas”.

 Não existe uma justificativa “religiosa nem humana. Isto não é humano. Por isso estou próximo de toda a França, à qual quero muito bem”.

 Nos ataques realizados na sexta-feira por terroristas islâmicos, morreram mais de cem pessoas e outras 250 estão feridas, mais de 90 delas permanecem em estado grave.

 Pouco depois das 21:30 (hora local) ocorreram diversas explosões na capital francesa. As primeiras perto do estádio de futebol, onde estava presente o Presidente da República Francesa, François Hollande. Quase ao mesmo tempo, um terrorista disparou indiscriminadamente contra quem jantava em dois restaurantes do centro da cidade.

 Na sala de concertos Bataclan, entre dois e quatro terroristas começaram a atirar nas pessoas e detiveram centenas de pessoas. Algumas delas conseguiram escapar, mas cerca de 100 pessoas foram assassinadas. Alguns terroristas foram presos pelas forças de segurança e outros se suicidaram no mesmo local, como homem bomba.

 A França decretou estado de emergência e fechou todas as suas fronteiras. Teme que existam terroristas esperando para realizar novamente um atentado.

 O Papa Francisco enviou na manhã de sábado um telegrama de condolências por meio do Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, ao Arcebispo de Paris, Cardeal André Vingt-Trois.

 “Uma vez mais, o Santo Padre condena energicamente a violência, que não pode resolver nada, e pede a Deus que inspire a todos pensamentos de paz e de solidariedade, e estende, sobre as famílias que estão sendo provadas e sobre todos os franceses, a abundância de suas benções”.

  

Fonte:ACI Digital

O que fazer para amar novamente?

        O que fazer para amar novamente?

Deus nos criou para amarmos e sermos amados 

Sabemos que “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28). Se O amarmos, se estivermos envolvidos em Seu amor, tudo concorrerá para o nosso bem. O contrário também pode acontecer: tudo nos fará mal, nos prejudicará se não estivermos vivendo no amor do Pai.

“Quanto a nós, sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos nossos irmãos” (1Jo 3,14).

O Senhor quer nos ressuscitar para o amor, quer nos curar profundamente de tudo aquilo que matou esse sentimento em nós. Talvez, diante do próximo mais próximo, isto é, de nossos familiares, filhos, irmãos, pais e esposos, tenhamos dito: “Meu Deus do céu, eu não amo, não sinto o amor”. Justamente por causa disso, o Senhor quer fazer uma ressurreição em sua vida.

Existe amor em você! Mas, infelizmente, não o sentindo, você acabará dizendo para si mesmo que não ama; assim, se acusará a amar e irá se condenar por isso.

Quando nos voltamos para o Senhor, sentimos Seu amor, começamos a amar e voltamos à vida.

 

:. Para que amar? 

:. Como eu posso amor o outro? 

:. Experimente a riqueza de saber amar e perdoar 

Não será possível amarmos os outros se não amarmos Deus em primeiro lugar. Não será possível amar o Senhor se não sentirmos o amor d’Ele por nós.

Precisamos passar pela experiência de que foi Deus quem nos amou primeiro, saber que somos amados por Ele e experimentamos Seu amor. Se assim o fizermos, nós O amaremos também. E amando-O, começaremos também a amar o próximo.

Há amor em você, porque o amor de Deus foi derramado em seu coração pelo Espírito Santo que lhe foi dado. Se esse amor não se manifestar, é porque forças de morte caíram, pesaram sobre ele e o sufocaram. Mas o Senhor quer retirar de você todas essas forças de morte e fazê-lo voltar a experimentar o amor.

É como se em você houvesse cinzas em cima das brasas. Graças a Deus, ainda existe fogo! Porém, as cinzas o estão matando. É preciso “abanar” esse amor, e isso depende de duas coisas: de Deus –– e Ele já está fazendo Sua parte ao soprar o Espírito Santo sobre você – e da sua decisão de querer amar.

É em nossa casa, com as pessoas que Deus já introduziu em nossa vida, que precisamos acender as brasas do amor. O Senhor é amor e quem ama permanece n’Ele. Sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos as pessoas próximas de nós.

Texto extraído do livro ‘Combatentes no amor’, de mosenhor Jonas Abib.