PORNOGRAFIA: A “NOVA” DROGA

PORNOGRAFIA: A “NOVA” DROGA


Há uma diversidade de drogas que prejudicam a vida de um ser humano em seus diversos aspectos. Contudo, existem estudos, como o da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, que apontam a pornografia como impactante na atividade cerebral de modo semelhante ao de alcoólicos e drogados. Por outro lado, mesmo sem embasamento científico, é possível diagnosticar a escravidão que ela causa em uma pessoa.


A pornografia retira de nós a caridade de um modo muito mais amplo do que se pode imaginar. Para efeito de conscientização, vou citar algumas consequências de seu uso:


– Constrói um ato egoísta ao ser consumida;
– É capaz de levar ao isolamento;
– Promove, como um todo, a indústria pornográfica “por meio de cliques”;
– Torna o outro um objeto de prazer;
– Instiga a iniciação sexual antes do tempo;
– Dificulta a escolha de um parceiro para se relacionar;
– Tende a mudar os conceitos de beleza física;
– Adquire-se lembranças indesejáveis que, por muito tempo, ficarão na mente do indivíduo;
– Ofusca o verdadeiro sentido do ato conjugal;
– Pode destruir casamentos;
– Há situações em que é acompanhada da masturbação;
– Desperta curiosidades indevidas.


Enfim, dá à vida própria um sofrimento silencioso e extremamente doloroso, pois o viciado em pornografia esconde seu problema por muito tempo.


Lembremo-nos daquele momento em que Jesus falou com a Samaritana perto da fonte (Jo 4, 5-30). Ele sabia da história dela, assim como conhece a nossa. Ela queria água, e o Senhor tinha a Água Viva, que jorra para a vida eterna, para lhe dar.


Temos um Deus que caminha conosco. N’Ele encontramos a vitória para essa ferida da sociedade! Ele deseja que todos sejam jovens sarados, que homens e mulheres estejam em sintonia e que todas as famílias sejam novas! Por isso, a todos aqueles que buscam a castidade enquanto solteiros ou casados, digo-lhes que os sacramentos fazem parte dessa água que nos limpa e nos leva à santidade. Não esqueçamos também da vida de oração, do santo rosário, da Palavra de Deus, das mortificações e do jejum. Nossa Senhora é a mãe da pureza, e ela pode nos ensinar a chegar ao coração límpido de Jesus.


Diante disso, exortemo-nos a buscar o “amor livre, total, fiel e fecundo” (encíclica Humanae Vitae) em Deus, que é a própria fonte (1 Jo 4, 8).
Mostremos a todos que é possível, sim, viver a castidade e o amor verdadeiro! Assim seja!


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Valorize-se! Você é pedra preciosa

Valorize-se! Você é pedra preciosa


 


A cada dia, fica mais claro o quanto o mundo está sedento de amor. Vemos pessoas mendigando por amor nas ruas, nas redes sociais, na televisão.


A ausência de amor faz com que muitos se submetam a tudo para serem vistos e, quem sabe, se sentirem importantes. Usa-se o que a moda diz para usar (roupas, cortes de cabelo, tatuagens e estilos musicais), mas isso parece não preencher, parece não ser suficiente. As pessoas investem pesado na aparência, gastam o que têm e o que não têm para parecerem belos e se expõem, como nunca, para conquistar alguns elogios e algumas curtidas no Facebook.


O que há de errado? Somos nós que não somos valorizados e amados ou não nos valorizamos nem nos amamos? Existe um abismo muito grande entre essas duas realidades. Precisamos rever essa história!


Muitas vezes, as feridas do passado, algumas palavras que ouvimos e rejeições que sofremos geram em nós essa sensação de que “não valemos nada”! Quantos não conseguem se olhar no espelho e se ver, porque não se encaixam no perfil de perfeição ditado pela mídia, pelas revistas e afins!


Fomos criados a partir de um sonho de Deus, fomos gerado com carinho, e Ele nos ama e quer nos ver felizes. Não é preciso convencer os outros de que somos especial, nós é que precisa olhar para si e se amar. Cuide-se! Arrume o cabelo, faça a barba, compre roupas novas… Isso tudo é muito bom! Mas, acima de tudo, cuide do seu coração, deixe que ele faça a experiência do amor de Deus, de se sentir cuidado por Ele, pois é desse amor que ele precisa.



“A ausência de amor faz com que muitos se submetam a tudo para serem vistos e, quem sabe, se sentirem importantes”


Se pegarmos uma pedra preciosa e a jogarmos na lama, ela, certamente, se sujará; talvez, até desapareça em meio à sujeira, mas ainda será uma pedra preciosa. Se a tomarmos nas mãos e a colocarmos na água corrente, ela, enfim, será lavada e revelará toda a sua beleza.


Talvez, hoje, nós nos sintamos mergulhados na lama, no pecado, sintamo-nos mal por nossos erros, por aquilo que as pessoas nos disseram, por julgamentos e uma centena de razões que podem fazer com que nos sintamos desvalorizados, mas somos pedra preciosa! Façamos a experiência de nos encontrar com Deus e, por meio do derramamento de Seu amor, sejamos lavado (a) de tudo aquilo que faz com que nos sintamos desvalorizados, feios e sujos.


A beleza que nós revelaremos, depois dessa experiência, iluminará nossa vida e nos trará muita felicidade, pois o amor que vem de Deus é tudo o que precisamos para ser livres.


“Só em Deus repousa a minha alma, d’Ele vem o que eu espero.” (Salmo 61, 6)



 


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Por que dedicar um mês à Bíblia?

Por que dedicar um mês à Bíblia?


No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos estabeleceu setembro como o “mês da Bíblia” por várias razões importantes.


Este mês foi escolhido, porque o grande São Jerônimo, que traduziu a Bíblia do hebraico e grego para o latim, tem sua memória litúrgica celebrada no dia 30 de setembro. Ele foi secretário do grande Papa São Dâmaso (366-384), que o incumbiu dessa grande obra chamada “Vulgata”, por ser usada em toda a parte.


São Jerônimo levou cerca de trinta e cinco anos fazendo essa tradução nas grutas de Belém, vivendo a oração e a penitência ao lado da gruta onde Jesus nasceu. O santo disse que “desconhecer as Escrituras é desconhecer o próprio Cristo”. Ele nos deixou um legado de grande amor às Sagradas Escrituras. E possuía grande cultura literária e bíblica, sabia grego, latim e hebraico.



A Sagrada Escritura é alimento para a nossa alma e fonte de vida. Jesus conhecia profundamente a Bíblia. Mais do que isso: Ele a amava e se guiava por suas palavras. Isso é o suficiente para que todos nós façamos o mesmo. Na tentação do deserto, quando o demônio investiu contra o Senhor, Ele o rebateu com as palavras da Escritura. Quando o tentador pediu que Ele transformasse as pedras em pães para provar Sua filiação divina, Jesus lhe disse: “O homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor” (Dt 8,3c).


Quando o tentador exigiu que Ele se jogasse do alto do templo, Jesus lhe respondeu: “Não provocareis o Senhor vosso Deus” (Dt 6,16a). E quando satanás tentou fazer com que Cristo o adorasse, ouviu mais uma vez a Palavra de Deus: “Temerás o Senhor, teu Deus, prestar-lhe-ás o teu culto e só jurarás pelo seu nome” (Dt 6,13). O demônio foi vencido e se afastou, porque não tem poder diante da Palavra de Deus.


Não é sem razão que São Pedro disse: “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus” (2 Pd 1,20-21).


A importância do mês da Bíblia é que o povo brasileiro a conheça melhor e seja motivado a estudá-la com mais profundidade, uma vez que não é fácil compreendê-la, especialmente o Antigo Testamento. A Bíblia não é um livro de ciência, mas sim de fé. Utilizando os mais diversos gêneros literários, ela narra acontecimentos da vida de um povo guiado por Deus, quatro mil anos atrás, atravessando os mais variados contextos sociais, políticos, culturais, econômicos, entre outros. Por isso, a Palavra de Deus não pode sempre ser tomada ao “pé da letra”, literalmente, embora muitas vezes o deva ser. “Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica” (2 Cor 3,6c), disse São Paulo.


Portanto, para ler a Bíblia de maneira adequada, exige-se, antes de tudo, o pré-requisito da fé e da inspiração do Espírito Santo na mente, sem o que a interpretação da Escritura pode ser comprometida. Mas é preciso também estudá-la, fazer um curso bíblico, entre outros.


A Carta aos Hebreus diz que “a Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma A carta aos hebreus diz que “a Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes, e atinge até à divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4,12).


“Vossos preceitos são minhas delícias.
Meus conselheiros são as vossas leis.” (v. 24)
“O único consolo em minha aflição
É que vossa palavra me dá vida.” (v. 50)
“Quão saborosas são para mim vossas palavras,
mais doces que o mel à minha boca.” (v. 103)
“Vossa palavra é um facho que ilumina meus passos. E uma luz em meu caminho.” (v. 105)
“Encontro minha alegria na vossa palavra,
Como a de quem encontra um imenso tesouro.” (v.162)espada de dois gumes, e atinge até à divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4,12).


Para que a Palavra de Deus seja eficaz em nossa vida, precisamos, pela fé, acreditar nela e colocá-la em prática objetivamente. Em outras palavras, precisamos obedecê-la, pois, ao fazer isso, estaremos obedecendo ao próprio Senhor.


Mas nem sempre a Bíblia é fácil de ser interpretada pelas razões já expostas. É por isso que Jesus confiou a interpretação dela à Igreja Católica, que o faz por meio do Sagrado Magistério, dirigido pela cátedra de Pedro (o Papa) e da Sagrada Tradição Apostólica, que constitui o acervo sagrado de todo o passado da Igreja e de tudo quanto o Espírito Santo lhe revelou e continua a fazê-lo no presente. (cf. Jo 14, 15.25; 16, 12-13).


A alma da Igreja é o Espírito Santo dado em Pentecostes; por isso a Igreja não erra na interpretação da Bíblia, e isso é dogma de fé. Jesus mesmo lhe garantiu isso: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16,13a).


Embora seja feita de homens, santos e também pecadores, a Igreja Católica tem a garantia de não errar na interpretação dos assuntos da fé. Entretanto, ela não despreza a ciência; muito pelo contrário, a valoriza tremendamente para iluminar a fé e entender a revelação.


O Vaticano possui a “Pontifícia Academia de Ciências”; em Jerusalém está a Escola Bíblica que se dedica a estudar exegese, hermenêutica, línguas antigas, geologia, história antiga, paleontologia, arqueologia e tantas outras ciências, a fim de que cada palavra, cada versículo e cada texto da Bíblia sejam interpretados corretamente. É a fé caminhando junto com a ciência. Tudo isso para que possamos dizer como o salmista, no Salmo 118:


“Vossos preceitos são minhas delícias.
Meus conselheiros são as vossas leis.” (v. 24)
“O único consolo em minha aflição
É que vossa palavra me dá vida.” (v. 50)
“Quão saborosas são para mim vossas palavras,
mais doces que o mel à minha boca.” (v. 103)
“Vossa palavra é um facho que ilumina meus passos. E uma luz em meu caminho.” (v. 105)
“Encontro minha alegria na vossa palavra,
Como a de quem encontra um imenso tesouro.” (v.162)




Felipe Aquino

2014 Podemos mudar os rumos da política

2014 Podemos mudar os rumos da política


Conscientes da importância de sua contribuição, temos a possibilidade de mudar os rumos da política.


Enquanto vai se desenhando o cenário político partidário no horizonte das eleições 2014, os cristãos devem assumir o seu lugar próprio no enfrentamento deste desafio cidadão. Neste caminho, devem ser iluminados com os valores do Evangelho, que proporcionam uma leitura mais adequada da realidade complexa, contribuem para discernimentos e podem dar rumos novos às escolhas políticas. Há um momento primeiro que não pode ficar fora da pauta do cidadão que se orienta pela indissociável relação entre fé e vida. Trata-se de uma discussão ética, ampla e fundamentada, a respeito de candidaturas, programas de governo e representatividade.



Esse momento primeiro é indispensável durante a preparação para as eleições e a protege da influência de certa espetacularização, por vezes cômica, presente na apresentação de nomes, propostas e compromissos. A incidência da propaganda eleitoral não pode ser  por muitas vezes não ter a qualidade para tal  o meio determinante para juízos sobre nomes e propostas. É indispensável uma movimentação por parte de igrejas, escolas, associações de diferentes identidades, meios de comunicação e outros, para formatar uma linguagem capaz de contribuir com um avanço na qualidade do exercício político na cidadania brasileira. Nesta direção, é determinante a contribuição das redes sociais como portais da verdade. Aqui reside um sério desafio ético para não deixar que o deboche, a exposição caricata de pessoas e outros ruídos roubem a cena deste serviço importante.


A vivência e o testemunho da fé têm muito a contribuir para a transformação da vida, com incidências próprias no âmbito político e partidário. A complexidade do processo eleitoral exige empenhos educativos, abertura ao diálogo, debates éticos. Pede também o deixar-se impactar pela gravidade da escolha de nomes para composição de quadros que vão influenciar os rumos da história do país. A oportunidade é de uma participação qualificada de todos. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em interconexão com sua rede de regionais, paróquias e comunidades, instituições educacionais e de cuidado social, está em cena para contribuir com a qualidade da vivência deste momento decisivo para o país. Espera-se uma resposta comprometida de todos. O caminho oposto configura omissão e indiferença, contramão do que é exigência intrínseca da fé cristã: a defesa e a promoção da dignidade da pessoa humana.


Cada instância da sociedade, portanto, precisa assumir a tarefa de qualificar a política, consciente da importância de sua contribuição e da possibilidade de mudar rumos, nomes e configurações partidárias que não raramente debilitam a cidadania e se apropriam do que pertence ao bem comum. A Arquidiocese de Belo Horizonte intensifica agora o seu trabalho, assessorada por seu Núcleo de Estudos Sociopolíticos, em ação estratégica do seu Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política, contando com o empenho de cada paróquia, comunidade, escolas, associações e movimentos. Vale-se de um rico material, que abrange vídeos educativos e tradicional cartilha, em preparação para as eleições; promove debates e intercâmbios, tudo para que no jogo pela vida não se tome goleada.


Outros jogos, no âmbito do esporte, podem ser vencidos mais tarde. Nestes, as derrotas podem se tornar oportunidade de lição e retomadas. Mas o jogo eleitoral, se for perdido, resultará em consequências sérias para a vida de cada brasileiro. Escolhas que configurem derrota neste campo são prejuízo que incide sobre décadas da história futura e, de modo ainda mais perverso, no presente, sobre a vida dos mais pobres. Cada um é convidado a compreender a política, conforme ensina o Papa Francisco, como uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. As eleições 2014 nos dão a oportunidade de aperfeiçoar a democracia a partir de reflexões, reuniões, voto consciente contra a corrupção e a favor da honestidade, construindo a cultura da vida e da paz. Esta participação pode garantir à sociedade o seu direito de exercer democraticamente o poder político, melhorando a representação. Agora é hora privilegiada de grandes contribuições e de qualificado serviço à política.



Dom Walmor Oliveira de Azevedo

A vingança pode ser a solução para os conflitos?

A vingança pode ser a solução para os conflitos?


O primeiro sentimento que surge no coração de quem sofre uma traição é a vingança. “Assim como ele fez comigo, também farei com ele”.


Perdoar nem sempre é fácil, principalmente quando a causa da ofensa abriu profundas feridas no coração. Muitos caminham pela vida com machucados abertos há muitas décadas. Buscam a cura para a cicatrização, mas quando pensam que ela ocorreu, a ferida se abre novamente causando dores ainda maiores.


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Jesus nos diz que devemos perdoar ao nosso irmão setenta vezes sete, ou seja, o perdão não deve ter limites para ser concedido. No entanto, nossa realidade humana  frágil e pecadora insiste em deixar que a ofensa seja maior que o perdão. Tudo isso se deve à profundidade que a mágoa causou em nossa alma. Bom mesmo seria se conseguíssemos perdoar sempre e de coração.


O perdão é um processo que precisa de nossa ajuda para ser concedido de maneira plena. As causas das mágoas podem ser várias e ocorrer nas mais diversas situações, desde uma palavra mal interpretada até uma carência profunda e sem consciência. Muitos são os motivos para que as feridas abertas demorem muito tempo a serem cicatrizadas.


Quanto mais remoermos em nosso coração a ofensa sofrida tanto maior será a dificuldade de perdoar. A mágoa alimentada pelo nosso coração não é benéfica para o nosso processo de cura interior. Pelo contrário, uma mágoa alimentada constantemente pelo sentimento de revolta aumenta as dores emocionais e dificulta o processo de cicatrização de uma ferida aberta.


O desejo de vingança é bastante comum em quem sofreu uma traição. O primeiro sentimento que surge no coração de quem passa por esse processo é: “Assim como ele fez comigo, também farei com ele”. Esse sentimento é sempre prejudicial, porque nunca resolveremos um problema usando as mesmas “armas” que feriram nossa alma. Guerra de sentimentos produz destruição em massa do amor. A solução para os conflitos não está na vingança, mas sim no diálogo sincero, maduro e humano.


Não adianta falarmos para todo o mundo e espalharmos aos quatro ventos a revolta que sentimos se nunca tivermos a coragem de procurar a quem nos ofendeu. São muitas as situações em que o ser humano precisa de uma plateia que aplauda suas críticas para reforçar a autoestima de que o agressor não merece perdão.


No tumulto das emoções, toda busca de reconciliação e de paz será infrutífera. É preciso cultivarmos a paciência da espera. Emoções à flor da pele nunca nos ajudarão na busca da paz. O tempo é um precioso aliado a quem deseja fazer do perdão um ponto de partida para um novo recomeço. Espere até que as ondas da fúria possam ceder lugar à serenidade das águas de um lago.


Nunca deixe de orar pela situação que você enfrenta. A oração é o alimento de nossa alma e a paz que acalma nossos sentimentos. Busque na oração o primeiro passo para a cura de suas mágoas. Coloque tudo o que você sente nas mãos de Deus e deixe que Ele transforme o negativo de suas emoções nas flores do perdão.





Padre Flávio Sobreiro