Autor: Rosário Perpétuo
Posicionamento do Pr. Paschoal Piragine Jr sobre as eleições 2010.
PROMESSAS ELEITOREIRAS
PROMESSAS ELEITOREIRAS Em campanha sob a égide da Legislação Eleitoral vigente, os candidatos estão atentos às disposições que combatem a corrupção eleitoral, uma prática muito antiga, que se revela de muitas maneiras, como a compra de votos. Como qualquer empreendimento que envolve mobilizações, uma campanha eleitoral implica elevados gastos financeiros e aí está a porta aberta para prática da corrupção, não obstante um incipiente controle da sociedade, por meio dos Comitês contra a Corrupção Eleitoral, e a aplicação de sanções, previstas na legislação, por parte de órgãos da Justiça Eleitoral. Os candidatos estão também atentos às exigências de apresentação de Ficha Limpa, perante os Tribunais, dado que, em grande escala, não há preocupação em tê-la perante a própria consciência e o eleitorado. Nas eleições, há sempre um elemento presente na relação entre candidatos, eleitores e sociedade – as promessas de campanha. Em sua grandíssima maioria, os candidatos são exímios promesseiros. São incontáveis na história das eleições as promessas de seus candidatos, a exemplo de Odorico Paraguassu, candidato a Prefeito de Sucupira, que fez uma promessa factível, embora com intuito demagógico: “inaugurar o único cemitério da cidade, construído como a principal promessa de sua campanha para prefeito, já que, sempre que morria alguém na cidade, o corpo devia ser levado para a cidade vizinha para ser enterrado.” Mas fez também uma promessa enganosa: “Eu sou homem de uma palavra só, não sou um “bivocabular”. Comprometi-me inclusive a dar uma cova de graça ao eleitor que, na hora da extrema-unção, declare ter votado em mim.” Infelizmente, os Odoricos se multiplicam com suas promessas eleitoreiras. Na verdade, há promessas factíveis e enganosas; o eleitor e a população devem exercitar sua capacidade de discernimento, identificando-as no discurso e na prática dos candidatos e, consequentemente, dando-lhes o voto de confiança ou alijando-os de suas pretensões eleitorais. O descumprimento de promessas, por parte dos candidatos, escapa aos controles legais, todavia, não deveria escapar ao juízo ético do eleitorado, durante a campanha e, sobretudo, no ato de votar. Alguma coisa já está sendo feita, visando “uma maior responsabilização pelos candidatos em relação as suas promessas durante o período eleitoral.” Há, de fato, uma responsabilidade mútua, enquanto, de sua parte, o eleitor e a população não devem deixar-se levar por promessas enganosas. “O processo eleitoral é um dos marcos da democracia moderna em que as partes se legitimam, o que infere a responsabilidade de ambos no reconhecimento por seus atos. Se levada por confiança em promessas de campanha a sociedade ver-se lograda posteriormente, torna-se passível a manifestação social e jurídica que revogue o mandato político do infiel, pois este é uma concessão e como tal pode ser revogado.” Basicamente, o discernimento entre promessas realizáveis e enganosas está na consciência política da população e o poder de escolha está no dedo do eleitor, ao digitar na urna eleitoral o número de candidatos confiáveis. Esta é uma longa estrada a ser percorrida pela cidadania. Dom Genival Saraiva de França |
Apelo ao amor: as mensagens do Sagrado Coração de Jesus
Apelo ao amor: as mensagens do Sagrado Coração de Jesus
“Creiam na minha misericórdia; esperem tudo da minha bondade e não duvidem do meu perdão. Sou Deus, mas Deus de amor! Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade”.
Não há como ler estas palavras e não sentir-se comovido, não é mesmo? Esta é apenas uma frase das longas revelações de Jesus Cristo à Irmã Josefa Menéndez, uma religiosa espanhola que viveu no início do século passado e teve sua vida dedicada à divulgação das mensagens de amor do Sagrado Coração de Jesus ao mundo.
Josefa Menéndez nasceu em Madrid, em 4 de fevereiro de 1890. Ainda muito jovem entrou para a Sociedade do Sagrado Coração, na França, onde muito cedo foi objeto das revelações do Divino Mestre. Teve uma vida breve, faleceu em 1923, aos 33 anos de idade. E em 30 de novembro de 1948, foi iniciado seu processo de beatificação.
Dez anos antes de se instaurar o processo, o Cardeal Eugênio Pacelli, futuro Papa Pio XII, deu a conhecer ao mundo um livro escrito pela Irmã Josefa, intitulado “Apelo ao Amor”, que relatava as experiências místicas da religiosa durante sua breve vida.
Nas revelações, encontramos em palavras pungentes a manifestação do amor infinito e aparentemente incompreensível de Deus que se entregou por nós.
Vejamos alguns trechos emocionantes:
- •“Ah! Se as almas soubessem como as espero cheio de misericórdia! Sou o Amor dos amores! E não posso descansar senão perdoando!”
- •“Não é o pecado que mais fere meu Coração… O que O despedaça é não quererem as almas refugiar-se em Mim depois de o terem cometido. (…) Queria também mostrar às almas que nunca lhes recuso a minha graça, nem mesmo quando estão carregadas dos mais graves pecados (…). Queria dar-lhes a compreender que não é pelo fato de estarem em pecado mortal que devem afastar-se de Mim”
- •“Estou sempre esperando com amor que as almas venham a Mim! Venham!… Atirem-se nos meus Braços! Não tenham medo! Conheço o fundo das almas, suas paixões, sua atração pelo mundo e pelos prazeres (…). Meu Coração é infinitamente sábio, mas também infinitamente santo, e como conhece a miséria e a fragilidade humanas, inclina-se para os pobres pecadores com misericórdia infinita. Amo as almas depois que cometeram o primeiro pecado, se vêm pedir humildemente perdão. Amo-as ainda, quando choraram o segundo pecado e, se isso se repetir, não digo um bilhão de vezes, mas milhões de bilhões. Amo-as e perdôo-lhes sempre, e lavo no mesmo sangue o último como o primeiro pecado!”
- •“Não me canso das almas, e o meu Coração sempre espera que venham refugiar-se n’Ele, por mais miseráveis que sejam. Não tem um pai mais cuidado com o filho que é doente do que com os que têm boa saúde? Para com este filho, não são maiores as suas delicadezas e a sua solicitude? Assim também o meu Coração derrama sobre os pecadores com mais liberalidade do que sobre os justos, a sua compaixão e a sua ternura”.
Palavras com timbre divino, com as quais Deus se debruça sobre nós para nos fazer compreender e sentir seu amor, seu carinho e sua compaixão infinitos. Mostra-se a nós como o melhor de todos os pais. E, ao mesmo tempo, nos atrai pela fé, pela confiança na sua misericórdia e nos dá a certeza de que seremos atendidos como se fossemos seu único filho.
http://www.fatima.org.br/biblioteca/artigos/apeloaoamor/apeloaoamor.asp
Eis o Coração que tem amado tanto aos homens
“Eis o Coração que tem amado tanto aos homens”
Desde a antiguidade, muitos povos consideraram o coração como o símbolo máximo dos sentimentos de amor, bondade, pureza, afetividade e principalmente de misericórdia.
Com Cristo não é diferente, Ele é o exemplo completo e incomparável. No seu Sagrado Coração, encontramos a mais perfeita e inesgotável fonte de amor, do Amor Infinito que se doou inteiramente por todos e cada um de nós!
No próprio Evangelho de São João, encontramos uma referência ao Coração de Cristo como símbolo do seu amor, quando está dito “Do seu seio jorrarão rios de água viva” (Jo 7,37).
Durante a Idade Média, muitos santos, como São Boaventura, Santa Matilde e Santa Margarida, difundiram a idéia de que, além de ser o modelo do nosso amor, deveria inspirar a nossa gratidão, levando-nos a entregar-lhe também o nosso coração.
No transcorrer da Era Moderna, a devoção se expandiu de forma extraordinária. No século XVII, São João Eudes deu início, em 1672, ao primeiro culto público do Sagrado Coração.
As revelações recebidas por Santa Margarida Maria Alacoque, no ano de 1673, podem ser consideradas um importante marco na expansão da devoção ao Sagrado Coração, dando início a uma verdadeira corrida apostólica com a divulgação de livros, imagens, medalhas e principalmente com a fundação de inúmeras congregações e instituições criadas especialmente para honrar o Sagrado Coração.
Entretanto, nem tudo foi tão fácil quanto parece. Desde seu início, paralelamente à aceitação popular, houve uma oposição ferrenha a esta devoção. Na Espanha, foram proibidos os livros que difundissem a devoção ao Sagrado Coração; na Áustria, o imperador ordenou que todas as imagens fossem retiradas das igrejas e capelas, e, por fim, toda a Europa rejeitou oficialmente o Coração de Jesus. Infelizmente não se davam conta de que a devoção ao Divino Coração, era o único meio de se evitar os males que pouco depois atingiriam toda a Europa com os horrores da Revolução Francesa e das Guerras Napoleônicas.
Mas, o Coração de Cristo abarca, em sua misericórdia, todos os seres humanos, de maneira que jamais abandonaria seus filhos. Em 1856 o Papa Pio IX, num esforço para reavivar esta devoção, estendeu sua festa a toda a Igreja. E, finalmente em 1899, Leão XIII consagrou o mundo todo ao Sagrado Coração de Jesus.
Deste momento até os dias de hoje, a devoção cresceu e expandiu-se cada vez mais, atraindo uma grande quantidade de fiéis ávidos por encontrarem em Jesus e em seu Sagrado Coração o refúgio seguro nos momentos difíceis.
Como disse o Papa Bento XVI em outra ocasião, “todos nós precisamos de uma fonte de verdade e de bondade, da qual beber nas diversas situações do dia-a-dia” e é somente no Sagrado Coração de Jesus – a verdadeira fonte da Misericórdia – que encontraremos tudo o que precisamos para nossas vidas!
Portanto, ofereçamos sem reservas nosso coração e todo o nosso ser a Cristo, e de forma muito especial ao seu Sagrado Coração, assim como Ele fez com cada um de nós!
http://www.fatima.org.br/biblioteca/artigos/sagradocoracao/sagradocoracao.asp
LULA E OS DIREITOS HUMANOS
LULA E OS DIREITOS HUMANOS
Anúncio expõe a omissão do governo Lula
CLÓVIS ROSSI – 8/7/2010
Quando o dissidente cubano Orlando Zapata morreu em consequência de uma greve de fome, em fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava em Cuba.
Não disse uma palavra sobre a situação dos direitos humanos na ilha. Ao contrário: condenou a vítima, por achar inapropriada uma greve de fome. Cinco meses depois, o presidente acaba de terminar mais uma visita a mais uma ditadura (Guiné Equatorial).
Em Cuba está o chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, que, em vez de testemunhar a morte de um dissidente em greve de fome, é o coanunciador de um movimento quase inédito: a libertação imediata de cinco presos políticos e, em três ou quatro meses, de outros 47.
É por situações assim que há um crescente coro de críticas ao silêncio brasileiro ante ditaduras. O anúncio de ontem derruba a desculpa que autoridades brasileiras esgrimem uma e outra vez, a de que, em matéria de direitos humanos, é melhor atuar silenciosamente. O fato é que o Brasil não agiu nem ruidosa nem silenciosamente.
Quem tomou a iniciativa foi, em primeiro lugar, a Igreja Católica (e, por extensão, o Vaticano) e, em seguida, a Espanha. À margem da omissão brasileira, o anúncio das 52 libertações é um claro indício de que o regime cubano vive, talvez, seu momento de maior fragilidade.
É uma das primeiras vezes que aceita negociar publicamente a questão dos presos políticos. É verdade que a negociação se deu, fundamentalmente, com um ator que não é explicitamente político, a igreja.
Aliás, o cardeal Jaime Ortega fez, mais ou menos, o que o governo brasileiro diz que faz, mas não faz.
Ou seja, vem falando desde abril mais como amigo de Cuba do que como militante do outro lado. O que não o impediu de considerar “deplorável” a morte de Zapata, ao contrário de Lula.
Segundo sinal de fragilidade: Cuba aceitou a participação de Moratinos no episódio, em troca de uma eventual modificação da chamada “Posição Comum” da União Europeia (UE), que só aceita o diálogo com o regime se houver avanços em direitos humanos e na democratização.
Esse tipo de “ingerência”, como Cuba chama a “Posição Comum”, jamais foi negociável para os cubanos.
É POR SITUAÇÕES ASSIM QUE HÁ UM CORO DE CRÍTICAS AO SILÊNCIO BRASILEIRO ANTE DITADURAS