2010 Dilma Rousseff não vai ao debate da TV Canção Nova e Rede Aparecida



Dilma Rousseff não vai ao debate da
TV Canção Nova e Rede Aparecida




A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, alegou problemas de agenda e disse estar impossibiltada de participar do debate promovido pela TV Canção Nova e a Rede Aparecida. 

O encontro com os presidenciáveis está marcado para a próxima segunda-feira, 23, às 22h, com transmissão ao vivo por diversas emissoras de inspiração católica.

Já os candidatos José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) confirmaram a participação no debate.


Leia nota oficial da TV Canção Nova sobre a ausência de Dilma Roussef:
 


Dilma Roussef (PT) comunicou oficialmente, nesta quarta-feira, 18/8, a impossibilidade de sua participação no debate com os candidatos a presidente da República que a TV Canção Nova e a Rede Aparecida realizarão no dia 23 de agosto, às 22h, no auditório da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo.

Em telefonema ao presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora da TV Canção Nova, Wellington Silva Jardim, a candidata pediu desculpas e a compreensão de todos por sua ausência, alegando como motivo a dificuldade de conciliar a agenda do período eleitoral, repleta de viagens, gravações e debates promovidos pelas emissoras de TV.

2010 Presidenciáveis participam de debate inédito pela internet

 Presidenciáveis participam de debate inédito pela internet


Presidenciáveis participam de debate inédito pela internet


Natália Jael
Canção Nova Notícias



 


Candidatos à presidência da republica participaram nesta quarta-feira, 18, de mais um debate. A grande novidade foi o formato do encontro. Pela primeira vez, os presidenciáveis debateram suas propostas ao vivo, em um site da internet.

Assista à reportagem


http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=277462

Jesus nos pede a fidelidade nas pequenas coisas, afirma Papa


“Jesus nos pede a fidelidade nas pequenas coisas”, afirma Papa


 



Bento XVI saúda os milhares de fiéis – a maioria da Alemanha – reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, para a ROMA 2010 CIM


Bento XVI retomou nesta quarta-feira, 4, a tradicional Catequese, suspensa desde que iniciou seu período de descanso no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, localidade próxima de Roma, no dia 7 de julho.

O Pontífice encontrou-se com cerca de 50 mil coroinhas – entre crianças, adolescentes e jovens-, provenientes de 17 países europeus, que participam da
10ª peregrinação europeia promovida pelo Coetus internationalis ministrantium (CIM), cujo tema deste ano é “Beber da verdadeira fonte”.



Aludindo ao exemplo de São Tarcísio, patrono dos coroinhas e que morreu martirizado, o Santo Padre afirmou:

“A nós, provavelmente, não é pedido o martírio, mas Jesus nos pede a fidelidade nas pequenas coisas, o recolhimento interior, a participação interior, a nossa fé e o esforço de manter presente este tesouro na vida de todos os dias. Pede-nos a fidelidade nas tarefas diárias, o testemunho do Seu amor, frequentando a Igreja movidos por uma convicção interior e pela alegria da Sua presença”.

Como a maior parte do público presente na Praça de São Pedro era da Alemanha, o Papa proferiu a Catequese em sua língua materna. Bento XVI expressou sua alegria pelo encontro, que lhe fez recordar o tempo em que ele mesmo era coroinha.

“Sois numerosos! Já sobrevoei a Praça de São Pedro com o helicóptero e vi todas as cores e a alegria que está presente nesta Praça! Então, vós não somente criais um ambientes de festa na Praça, mas tornais ainda mais alegre o meu coração! Obrigado!”, disse.


Eucaristia

Ao narrar as informações conhecidas acerca da vida de São Tarcísio, que viveu no terceiro século da era cristã e possuía um grande amor a Jesus Eucarístico, o Papa explicou que o testemunho desse jovem santo ensina o profundo amor e grande veneração que se deve ter pela Eucaristia:

“Que todos possam olhar para este jovem corajoso e forte e renovar o compromisso de amizade com o Senhor mesmo, para aprender a viver sempre com Ele, seguindo o caminho que nos indica com a Sua Palavra e o testemunho de tantos santos e mártires, dos quais, por meio do Batismo, nos tornamos irmãos e irmãs”.

Por fim, Bento XVI dirigiu-se aos coroinhas do mundo todo, pedindo que eles desempenhem com amor, devoção e fidelidade os seus compromissos, preparando-se interiormente para a participação na Santa Missa.

“Servi com generosidade a Jesus presente na Eucaristia. É uma tarefa importante, que vos permitis estar particularmente próximos ao Senhor e crescer em uma amizade verdadeira e profunda com Ele. […] Vós emprestais a Jesus as vossas mãos, os vossos pensamentos, o vosso tempo. Ele não deixará de recompensá-los, dando-vos a verdadeira alegria e fazendo-vos sentir onde está a felicidade mais plena. São Tarcísio mostrou-nos que o amor pode levar-nos até mesmo o dom da vida por um bem autêntico, pelo verdadeiro bem, pelo Senhor”.


Estátua

O Santo Padre também abençoou uma estátua de São Tarcísio, construída e apresentada na Suíça, em 2008,  e que peregrinou por Luxemburgo e Hungria até chegar à Praça de São Pedro.

“A estátua será colocada junto às Catacumbas de São Calisto, onde São Tarcísio foi sepultado. O desejo que dirijo a todos é de que aquele lugar, ou seja, as catacumbas de São Calisto e esta estátua, possam se tornar um ponto de referência para os coroinhas e para aqueles que desejam seguir Jesus mais de perto através da vida sacerdotal, religiosa e missionária”, disse Bento XVI.

O primeiro encontro do Papa teve a presença de mais de 85 mil pessoas, de acordo com o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

O Pontífice deve permanecer em Castel Gandolfo até o final de agosto, de onde profere a oração mariana do Angelus, aos domingos, deslocando-se até o Vaticano apenas para as catequeses das quartas-feiras.


Leonardo Meira

Casar em tempo de crise?

Casar em tempo de crise?


‘Acreditar na Família é construir o futuro’


Nesses dias eu e meu noivo participamos de um programa na televisão [TV Canção Nova], no qual testemunhamos nossa história e anunciamos a data do casamento. Como era um programa interativo no qual também respondíamos a perguntas dos telespectadores, uma das questões me faz escrever este artigo. O internauta nos perguntava como tínhamos a coragem de nos casar em tempo de crise? Diga-se de passagem, aqui na Europa se vive hoje uma das maiores crises econômicas da história. No programa deixei que meu noivo falasse, já que em questão de economia eu não vou longe e é justamente a área dele. A resposta dele não poderia ser melhor, e eu a apresento, pois acredito que poderá ser uma direção de Deus para a vida de muita gente no dia de hoje.




Ele respondeu assim: “Vamos nos casar em tempo de crise, porque nossa segurança não está nas finanças deste mundo, e sim, em Deus. Hoje temos a certeza de que Deus nos chama a assumir a vocação do matrimônio e acreditamos, pelos frutos da nossa história, que está na hora de darmos este passo. Mas se não avançamos por medo da crise que testemunho de fé estamos dando? Deus é fiel e não nos deixará faltar o necessário, a experiência que fazemos dia a dia nos dá esta certeza. É por isso que vamos nos casar mesmo em meio à crise econômica. Nossa confiança está no Senhor!”



Além de concordar plenamente com a resposta de meu noivo, eu a completo afirmando que, ao assumirmos a vocação do matrimônio, estamos, antes de tudo, correspondendo ao projeto de Deus para este mundo: a formação de famílias cristãs. Creio que a família é a instituição bendita e querida pelo Senhor desde sempre, tanto assim, que Ele mesmo escolheu vir a este mundo por intermédio de uma família. Mas é principalmente nesta época em que, além da crise econômica, sofremos também as consequências da crise de valores, de identidade e tantas outras que Deus Pai conta com a colaboração dos que são chamados à vocação do matrimônio para dar continuidade ao Seu plano de amor neste mundo.



Acredito que a família é o maior investimento da sociedade! Mesmo agredida por tantas forças sociais, muitos a levam em consideração porque sabem qual é o valor dela. João Paulo II, com razão, afirmou tantas vezes: “Acreditar na Família é construir o futuro”.



Nossa fé tende a amadurecer e a nos comprometer. Se compararmos a família a uma árvore, lembramos que é próprio desta dar frutos, e estes, por sua vez, trazem sementes para que, lançadas ao solo, possam germinar e crescer. Eu que sou fruto de uma árvore frondosa: minha família, acredito que chegou o tempo oportuno de lançar a semente em terra e deixá-la germinar, nascer, crescer e frutificar.



Ainda em relação ao tema que me levou a escrever, acredito que já esteja claro. Se colocarmos nossa confiança na economia deste mundo, realmente não será tempo para casar; aliás se pensarmos assim, quase nunca será o tempo de dar passos como este. Mas se somos cristãos e queremos corresponder aos desígnios do Senhor, não podemos parar diante dos obstáculos.



É preciso unir a fé a razão e seguir em frente! Ser coerentes e responsáveis com os compromissos que assumimos, sim, mas sabendo que nossa confiança não pode estar centrada nas seguranças humanas.


O emprego que temos hoje poderemos perdê-lo amanhã, neste mundo tudo é passageiro e a nossa confiança em Deus é fundamental para alicerçarmos qualquer decisão, também com relação ao casamento. A Palavra do Senhor diz: “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te apoia no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3,5).



Acredito que nossa vocação primeira é amarmos e sermos amados. Portanto, amemos com profundidade, correspondendo a este chamado divino para que nossa vida seja fecunda e feliz e não tenhamos medo de dar frutos.



Estamos juntos!





Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com

Despertar, acolher, orientar vocações

Despertar, acolher, orientar vocações


Como podemos ajudar adolescentes e jovens a despertar?


Agosto se aproxima. É tradição chamá-lo de mês vocacional. Convém refletir sobre o chamado que Deus nos fez. E como podemos ajudar adolescentes e jovens a despertar e acolher a vocação.




A vocação é dom que o Senhor faz à Sua Igreja. Se tantos lamentam a escassez de vocações não é porque Deus abandonou o Seu povo. Tampouco porque faltam pessoas imbuídas de nobres ideais. Talvez seja porque nós mesmos não vivemos o que idealizávamos nem praticamos o que prometemos. Falta-nos encantamento e entusiasmo.



A Diocese conta com uma boa equipe no Serviço de Animação Vocacional. A essas pessoas disponíveis e serviçais temos muito a agradecer. Porém, despertar, acolher e orientar vocacionáveis é tarefa de cada um de nós. Pois todos somos responsáveis pelo bem geral de nossa Igreja Particular. Não podemos nos fechar em nossa paróquia, como se fosse um gueto!



Muitos adolescentes e jovens podem nos procurar por motivos interesseiros, materialistas: O padre leva vida boa, ganha bem, tem carro e casa. Pode acontecer que seja esse o exemplo que alguns de nós damos. Mas não deveria ser esse o nosso estilo. Temos que atraí-los pelo testemunho de entrega a Deus, pela dedicação ao ministério sacerdotal, pela acolhida fraterna às pessoas, especialmente aos pobres e fracos. Numa palavra, carecemos de constante conversão…



É preciso despertar para as outras vocações: para a vida familiar, religiosa, missionária e laical-ministerial. Porém, como afirmava o Papa Bento XVI – ao longo do Ano Sacerdotal – o sacerdote é imprescindível na Igreja. O seu múnus dificilmente pode ser exercido por outras pessoas. Portanto, cada presbítero seja acolhedor e receptivo para com aqueles a cujo coração Deus confia o dom da vocação.



Somos todos também corresponsáveis pelo acompanhamento dos formandos, sobretudo, aqueles que acolhem seminaristas nos finais de semana ou nas férias. Os que perseverarem serão nossos irmãos de caminhada. É preciso tratá-los bem, desde o início. Contudo, o mais importante é a oração de súplica ao Pai para que envie operários para a Sua messe. A uma comunidade orante Deus jamais deixará sem bons servidores.



A todos irmãos presbíteros, votos de paz e plena realização pelo “Dia do Padre”!





Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho, OFM
Bispo da Diocese da Campanha(MG)