O mês da Bíblia



O mês da Bíblia
Aqueles que leem a Bíblia progridem na vida do Evangelho


A Palavra de Deus está sempre ao alcance da mão e do coração de quem segue a Deus. E por moção do Espírito Santo, a Palavra vai transformando o coração das pessoas e moldando a comunidade cristã. É claro, supondo um coração aberto, como de discípulo diante do mestre. O profeta Jeremias fez uma experiência profunda: nas mãos de Deus sentiu-se como um vaso de barro nas mãos do oleiro.



As famílias, os grupos e as comunidades que leem a Bíblia de fato progridem na vivência do Evangelho, em unidade com a vontade de Deus e na comunhão fraterna. A Palavra meditada impulsiona as pessoas a superar o pecado e o azedume, causando certa plenitude espiritual com uma aura de paz e de alegria.



É o encantamento espiritual, a força interior, a capacidade de passar imune pelas tentações que nos rodeiam.



São Francisco de Assis, um dos grandes revolucionários da humanidade, apregoava a vida fraterna em meio ao egoísmo; a vida em Deus, mesmo em meio ao prurido da carne e do consumismo; a alegre adesão à vontade de Deus, vencendo o orgulho e a sede do poder. Quando se chega a uma fraternidade assim, logo se capta o perfume do Evangelho.



Por pedagogia, destinamos o mês de setembro a conhecer a Bíblia. Aliás, primeiro a ter a Bíblia em casa. Depois, a lê-la diariamente. Aprender a meditá-la diante de Deus, num coração orante.



A família aprende a acolher de modo afável seus membros: os pais se relacionam de modo afetivo com os filhos, como Deus, com Seu povo. Os filhos, por sua vez, acolhem os pais de modo pacífico, criando um ambiente sereno e alegre. É o encantamento da família.



É neste ambiente que germinam as vocações cristãs, que se alimentam ideais generosos e se superam obstáculos à felicidade.



Seja feliz! Conheça, leia e medite a Palavra de Deus.


 

Idoso, quando tudo parece conspirar



Idoso, quando tudo parece conspirar


Qualquer coisa que se faça parece estar errado



Todos têm algo para oferecer, independentemente da idade. As crianças, ainda que não cooperem com sua força física, contribuem com a alegria em uma casa. E com o passar dos dias, os nossos pequenos irão fazer novas descobertas, adquirindo uma nova percepção a respeito do mundo. Após alguns anos, eles passarão pela puberdade, entrarão na vida adulta e, pouco a pouco, a presença deles se tornará mais participativa na sociedade.


No ciclo da vida, como todas as coisas, aquelas crianças, que um dia encantaram a família com sua destreza, também vão adentrar na terceira fase da vida e já não chamarão mais a atenção como antes. Por terem se tornado pessoas “velhas”, nem o conhecimento absorvido ao longo dos anos as tirará do “exílio” social.



Vivemos numa sociedade utilitarista, na qual aquele que não produz parece não ter direito de participação. E, assim, a importância da pessoa mais vivida, experiente, para a sociedade, começa a se inverter. Dessa forma, por conta de mais um aniversário, o censo transfere alguém, que antes pertencia ao quadro das estatísticas dos indivíduos economicamente ativos, para o quadro da população improdutiva.



A parcela mais insensata da sociedade acredita que a presença dos idosos em lugares públicos esteja “roubando” a vez de alguém que tem uma agenda repleta de compromissos; a lentidão dos seus passos, mesmo que eles [os idosos] tentem caminhar um pouco mais rápido, também lhes parece obstruir a passagem nas calçadas. Essas pessoas, ao depararem com a debilidade de nossos velhos, realizando uma atividade simples, como a de atravessar a rua, os condenam à morte social.



Por mais importante que seja o que eles têm a falar, poucos se detêm para ouvi-los. Pois, invariavelmente, em meio à conversa, a memória, já não tão eficaz, faz com que repitam o mesmo assunto várias vezes ou se percam em meio ao raciocínio… Tudo parece conspirar contra aqueles que já viveram mais da metade dos anos de seu ciclo de vida. O peso dos anos coopera para que seus olhos já não enxerguem tão bem, mesmo com a ajuda de óculos e as doenças já não são curadas com a mesma rapidez com que aparecem… Como se tudo isso não fosse o suficiente, qualquer coisa que façam parece estar errado diante do mundo.



Sabemos que, como consequência natural do tempo, o envelhecimento faz com que todas as pessoas sofram com a deterioração da saúde. Todavia, não precisamos retirar ou diminuir a dignidade daqueles que abriram e facilitaram o nosso acesso para um mundo melhor. Fazer uma sociedade mais justa para os mais idosos é um compromisso que exige de cada um de nós a coragem de derrubar os padrões estereotipados, os quais classificam o valor de uma pessoa de acordo com sua eficiência e vitalidade física.


Um abraço


Dado Moura


 

Seguir os passos de Jesus



Seguir os passos de Jesus


Ele mesmo foi buscar Seus discípulos


Toda escolha de Deus traz uma graça. Na passagem de São João1, 44-47ss, na Sagrada Escritura, vemos o caso interessantíssimo de Natanael, cuja resposta soa grosseira aos nossos ouvidos, mas que recebe de Jesus um elogio como resposta. Foi olhando para os segredos do coração desse homem [Natanael] que Cristo diz: “Vem e segue-me!”. O Senhor não escolheu os melhores. Ele não veio para os justos, mas para os pecadores, pois estes precisam do Reino de Deus.



Jesus Cristo escolhe os pecadores quando ninguém queria contato com eles. O Senhor convida pescadores, pobres, mulheres, marginalizados para segui-Lo como Seus discípulos. Naquela época, os discípulos escolhiam o mestre a quem queriam seguir, mas com Jesus foi diferente, pois Ele mesmo foi buscá-los [Seus discípulos].



São Paulo sabia da fraqueza que tinha e por isso diz: “Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim. Mas Ele me disse: Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força” (cf. II Coríntios 12, 8-9a).



Quando o Ressuscitado conquista seu coração e cultiva em você o desejo de segui-Lo, dá-lhe capacidade para fazê-lo. Muitas vezes, nós caímos na tentação de pensar que o Senhor poderia pedir a outro o que está pedindo a nós. Talvez você seja o mais fraco de sua família e nem tenha ideia do que fazer para mudar a realidade de seu lar, mas foi você o escolhido para a realização daquela tarefa, naquele momento.



Não tenha medo dos “seus gigantes”, pois Deus escolheu você para que seja luz entre os homens. Compreendendo isso, agora quando você olhar para a “montanha” de suas dificuldades poderá dizer: “Glória a Deus, é na fraqueza que sou forte!”. O Altíssimo está ao seu lado na luta!



Você quer ou não ser uma “janela aberta” em sua casa, para que a luz de Deus entre? Não tema, pois o Senhor lhe dará a graça necessária. Você não sofre sozinho, o Senhor o orienta e está ao seu lado!



Santo Agostinho foi muito perspicaz, ele queria seguir Jesus, mas sabia que era fraco e que a tentação o vencia constantemente. Um dia, percebeu que não era com suas forças nem com sua astúcia que venceria os problemas. A partir daquele momento, ele mudou sua oração, passando a dizer: “Senhor, dá-me o que me mandas, mas manda-me o queiras de mim”.



Temos um jardim secreto em nosso coração, no qual só entra quem nós permitimos e dentro dele há um lugar mais secreto ainda, no qual só Deus consegue adentrar. Esses locais são os “sagrados” de nosso coração.



Não sei o que Natanael, que foi chamado de “Bartolomeu”, fez sob aquela figueira, não sei o que você também guarda em seu coração, mas Deus sabe. Da mesma forma que o Senhor não condenou esse apóstolo, mas o amou, Ele também faz com você.



É preciso ser sincero com o Todo-poderoso, ou seja, “sem máscaras”. Deus é o único com o qual você pode ser quem realmente é, pois Ele nunca vai condená-lo. Diante d’Ele não tenha medo de arrancar as máscaras, independentemente do que você viveu no passado. O que Jesus disse a Natanel, Ele está hoje dizendo a você também.



Existe uma passagem que me ajuda muito e pode ajudá-lo também: “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação” (cf. Eclesiástico 2,1) Todos nós, que somos do Senhor, sofremos provações, somos humilhados e traídos, mas não desistimos, pois somos d’Ele. Por isso, em todas situações de nossa vida precisamos nos dobrar diante de Deus.



Márcio Mendes


 

Ofensas a dignidade do casamento


OFENSAS Á DIGNIDADE DO CASAMENTO




§2387É compreensível o drama de quem, desejoso de se converter ao Evangelho, se vê obrigado a repudiar uma ou várias mulheres com as quais viveu anos de vida conjugal. Contudo, a poligamia não se coaduna com a lei moral. Opõe-se radicalmente à comunhão conjugal, pois nega diretamente o plano de Deus tal como nos foi revelado nas origens, porque contrária à igual dignidade pessoal entre o homem e a mulher, que no matrimônio se doam com um amor total e por isso mesmo único e exclusivo. O cristão que foi polígamo está gravemente obrigado por justiça a honrar as obrigações contraídas para com as suas antigas mulheres, bem como para com os filhos.


§2388 O incesto designa relações íntimas entre parentes ou pessoas afins, em grau que proíba entre eles o casamento. S. Paulo estigmatiza esta falta particularmente grave: É geral ouvir-se falar de mau comportamento entre vós… um dentre vós vive com a mulher de seu pai… E preciso que, em nome Senhor Jesus… entreguemos tal homem a Satanás para a perda de sua carne… (1 Cor 5,1.3-5). O incesto corrompe as relações familiares e indica como que uma regressão à animalidade.


§2389 Podemos ligar ao incesto os abusos sexuais perpetrados por adultos contra crianças ou adolescentes confiados à sua guarda. A falta é acrescida, então, de um dano escandaloso causado à integridade física e moral dos jovens, que ficarão marcados por toda a vida, e de uma violação da responsabilidade educativa.


§2390 Existe união livre quando o homem e a mulher se recusam a dar uma forma jurídica e pública a uma ligação que implica intimidade sexual.


A expressão é enganosa: com efeito, que significado pode ter uma união na qual as pessoas não se comprometem mutuamente e revelam, assim, uma falta de confiança na outra, em si mesma ou no futuro?


A expressão abrange situações diferentes: concubinato, recusa do casamento enquanto tal, incapacidade de assumir compromissos a longo prazo. Todas essas situações ofendem a dignidade do matrimônio, destroem a própria idéia da família, enfraquecem o sentido da fidelidade. São contrárias à lei moral. O ato sexual deve ocorrer exclusivamente no casamento; fora dele, é sempre um pecado grave e exclui da comunhão sacramental.


§2391 Muitos reclamam hoje uma espécie de direito à experiência quando há intenção de se casar. Qualquer que seja a firmeza do propósito dos que se envolvem em relações sexuais prematuras, estas não permitem garantir em sua sinceridade e fidelidade a relação interpessoal de um homem e uma mulher e, principalmente, protegê-los contra as fantasias e os caprichos. A união carnal não é moralmente legítima, a não ser quando se instaura uma comunidade de vida definitiva entre o homem e a mulher. O amor humano não tolera a experiência. Ele exige urna doação total e definitiva das pessoas entre si.


§2392 O amor é a vocação fundamental e originária do ser humano.


§2393 Ao criar o ser humano, homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de uma maneira igual a ambos. Cada um, homem e mulher, deve chegar a reconhecer e aceitar sua identidade sexual.


§2394 Cristo é o modelo da castidade. Todo batizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo seu estado de vida próprio.


§2395 A castidade significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal.


§2396 Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais.


§2397 A aliança que os esposos contraíram livremente implica um amor fiel. Impõe-lhes a obrigação de guardar seu casamento indissolúvel.


§2398 A fecundidade é um bem, um dom, um fim do casamento. Dando a vida, os esposos participam da paternidade de Deus.


§2399 A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção).


§2400 O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à dignidade do casamento.

´Dia dos Pais´.

 


“Dia dos Pais”.


“Diante do bispo (Francisco), não se demorou e nada o deteve: sem dizer nem esperar palavra, despiu e jogou suas roupas, devolvendo-as ao pai.
 Não guardou nem as calças: ficou completamente nu diante de todos. ( ICl 15 primeiro biógrafo de S. Francisco)”


Estamos vivendo o Mês Vocacional e a cada domingo celebra-se uma vocação. A semana passada o Dia do Padre (inclusive estamos vivendo o “Ano sacerdotal” em toda a Igreja Católica) teremos tempo de em outras oportunidades refletirmos sobre a pessoa do padre, sua importância na Igreja, etc.


O Dia dos Pais tem origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai. E em muitos outros paises, celebram em datas diferentes. No Brasil, é comemorado no segundo domingo de Agosto. A criação da data é atribuída ao publicitário Sylvio Bhering, em meados da década de 50, festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim patriarca da família ( Isto, antes da reforma liturgica, pois, atualmente este santo e celebrado 26 de julho junto com Santa Ana).


Neste segundo domingo de agosto comemoramos o “Dia dos pais”. Tivemos início também a semana da família. Quero em homenagem a todos os pais e inclusive ao meu que já está no céu, fazer esta prece:


“PRECE PELOS PAIS”.


Senhor eu Te agradeço por todos os pais, que se esforçam para trilhar o caminho da perfeição, tornando-se modelos para seus filhos.


Senhor eu Te agradeço por todos os pais, que se entregam a oração e convencidos de seu valor para suas vidas e a dos seus, sem respeito humano rezam e fazem de seus lares uma Igreja doméstica.


Senhor eu Te agradeço por todos os pais, que NÃO MANDAM mais seus filhos para a Igreja, mas, dizem aos filhos: “VAMOS A IGREJA”!


Senhor eu Te agradeço por todos os pais, QUE SABEM QUE O AMOR E O CARINHO QUE ELES INVESTEM em cada um da família é que a ENRIQUECE E NÃO O DINHEIRO.


Senhor eu Te agradeço por todos os pais, que promovem e vivem em profundo diálogo com sua família.


Senhor eu Te agradeço por todos os pais, heróis e fiéis aos compromissos assumidos diante do altar de Deus e da comunidade.


Senhor eu Te agradeço por todos os pais, que passam para seus filhos os “valores que nunca passam”.


Senhor eu Te agradeço por todos os pais, QUE SE ESFORÇAM PARA EXERCEREM AQUI NA TERRA A VOSSA PATERNIDADE CELESTE.


SENHOR, ABENÇÕE TODOS OS PAIS! AMÉM!


( Frei Ricardo de Maria) freiricardo@hotmail.com