Foi por você…
Categoria: Reflexão
Paixão de Cristo – como entender esse amor! VIDEO
Como entender esse amor
“PAIXÃO DE CRISTO”
Carências
A carência de um amor
Sentir-se amado parece ser a fórmula para resolver nossos problemas
A vida parece ficar mais leve e colorida quando temos o apoio de alguém do nosso lado. Amar e se sentir amado ajuda em nossos trabalhos, melhora nossa qualidade de vida e nossos relacionamentos. Sentir-se amado parece ser a fórmula para resolver nossos problemas; contudo, na contramão da nossa vida poderá surgir a falta desse amor: a carência! Infelizmente, muitos de nós já sofremos, temos sofrido ou ainda sofreremos os efeitos malévolos desse sentimento. Quem já não presenciou histórias de alguém que – por estar vivendo um período de carência – buscou suprir o amor que não consegue encontrar em si mesmo? Em muitas ocasiões, relacionamentos assim se iniciaram numa noite em que – cansada de estar sozinha, a pessoa sai literalmente à caça de alguém. Animada com a ajuda de algumas doses de bebida alcoólica e com os estímulos de alguns “amigos”, ela se atira nos braços daquele cujas verdadeiras intenções poderiam ser questionadas. Não desejando terminar a noite sozinha, inicia-se ali um relacionamento que poderá durar apenas alguns dias; quem sabe alguns meses ou até a alvorada do dia… O que todos nós procuramos é um relacionamento estável, que nos propicie segurança, amor recíproco e cumplicidade, os quais, juntos, trazem luz para nossas vidas. A pessoa, que desejamos encontrar, certamente não é aquela que nos rouba um beijo ou que tenta preencher o vazio de nossas carências com um prazer efêmero, o qual somente vai aumentar ainda mais o sentimento de dependência. Em alguns relacionamentos, o carente vive como se quisesse comprar a companhia do outro, colocando-o num pedestal e fazendo dele o “sol” da sua vida…. Doa-se inteiramente a este, abrindo mão de sua própria vida apenas para viver em função da pessoa que julga poder suprir suas necessidades. Família, amigos, trabalho, estudo e outras atividades vêm em segundo plano, simplesmente para se ter mais tempo dedicado à pessoa que acredita ser “a ajuda adequada”. Ainda que perceba no “namorado” algum comportamento desagradável, falta-lhe coragem para exigir a mudança de alguns hábitos, satisfazendo-se com a frieza da indiferença. A baixa auto-estima o ilude, fazendo-o acreditar que pior seria se não tivesse a companhia do outro. Acredita que quanto mais fizer pelo companheiro, tanto mais poderá se sentir amado. No começo, a pessoa – que é objeto da carência – pode até gostar dos carinhos, mimos e tempo dispensados a ela, mas logo se cansará, perdendo o interesse pelo relacionamento. E na tentativa de conseguir escapar dos tentáculos sufocantes de alguém assim começará a maltratar aquele que acabou se anulando. Com medo de não ter a companhia do outro, a pessoa carente, muitas vezes, se sujeita ao menosprezo e até aos maus-tratos do companheiro. Faltando-lhe coragem para romper com a dependência dispõe-se ao outro até que este se canse e tome a iniciativa de abandonar a relação, a qual jamais deveria ter acontecido sob os efeitos de um coquetel de emoções desordenadas. Para se evitar cair nas teias da carência é importante ter clareza dos objetivos que almejamos e buscamos viver. Somente dessa forma poderemos dar início à conquista de um relacionamento seguro e sadio. A pessoa – com quem buscamos partilhar nossas vidas – precisa manifestar maturidade e disposição para manter um relacionamento estável – no qual cresçamos juntos. E isso certamente não encontraremos num encontro casual e sem compromisso de uma noite. Não podemos esquecer que num relacionamento vivemos numa via de mão dupla, ou seja, se podemos nos doar ao parceiro com gestos de carinho e atenção, procurando melhorar a saúde do relacionamento, a recíproca tem de ser verdadeira. Se faltar alguns desses valores em nossos relacionamentos, precisamos nos questionar se não estamos vivendo também às margens de nossa própria carência. Deus abençoe, um abraço
As diversas faces do odio
As diversas faces do ódio
Odiar é viver na tristeza
Muitas vezes, podemos viver no ódio sem saber, o sinal de sua presença se manifesta de maneira clara, mas, por vezes, também sutil. Convido você para meditar sobre o sentido do ódio, sobre como ele se manifesta e sobre os efeitos dele. É claro que o contrário do ódio é o amor; mas quando estamos de fato no amor?
Jesus disse:
«Ouvistes o que foi dito aos antigos: “Não matarás. Aquele que matar terá de responder em juízo”. Eu, porém, digo-vos: Quem se irritar contra o seu irmão, será réu perante o tribunal» (Mt 5, 21-22).
O que significa não matar? A primeira resposta que nos vem à mente é não tirar a vida de alguém. Por que qualquer pessoa, independentemente se é religiosa ou não, sabe que matar é errado? Mas por que manifestações de ódio, como brigas, desentendimentos, acidentes e violência têm tanta audiência?
Sem dúvida, há dentro de cada pessoa o desejo de estar próximo ou longe de alguém que talvez nunca lhe tenha feito mal algum. Assim como existem pessoas que nunca vimos e sentimos como se fôssemos amigos há muito tempo. Já outras só de vê-las nos dá o desejo de ficar longe delas. O primeiro exemplo fala do amor cuja essência é a união com o outro. O segundo exemplo nos revela o ódio, cuja essência é a separação, o querer estar distante do outro. Essas duas realidades nos indicam que dentro de nós convivem dois lados: o amor e o ódio.
Quando amamos colhemos imediatamente os frutos da alegria, da leveza interior, da satisfação e do desejo de proximidade com o amado. Por outro lado, quando odiamos colhemos imediatamente os frutos da tristeza, ficamos deprimidos, nos sentimos mal, com uma agitação contínua e não conseguimos ser nós mesmos porque o sentimento de aversão, de mágoa e de ressentimento podem até tomar conta de nós.
O que vimos até agora nos deixa claro que amar é ser feliz, ao passo que odiar é viver na tristeza. E quando estamos no amor e quando estamos no ódio? Como permanecer no amor e como vencer o ódio?
Quando estamos unidos a alguém, em paz uns com os outros, buscando sempre dar o melhor de nós para todos – seja para com os que são simpáticos, seja para os que nos são antipáticos – encontramos um caminho árduo, mas muito proveitoso para nossa vida terrena e para nossa salvação. Amar, portanto, é um vencer a si mesmo, é questão de inteligência e de decisão.
O ódio se manifesta na indiferença, no querer estar longe daqueles que nos fazem mal ou que não nos trazem prazer nem nenhuma satisfação pessoal. Ele surge quando escolhemos agir conforme o sentimento de querer estar distante de alguém, com ou sem motivo. Enfrentar os sentimentos de aversão, raiva, rancor profundo, antipatia, repulsa com gestos de amor é o único remédio para nos levar a vencê-lo [ódio].
Amar e odiar é uma questão de liberdade. A decisão por uma ação ou por outra depende de cada um de nós. Cabe a você escolher em cada momento. Deus não faz acepção de pessoas. Na Canção Nova aprendemos uma receita para viver o que Jesus nos ensinou: “Pensar bem de todos, falar bem de todos, querer bem a todos” (São João Bosco).
Leandro Pereira
leandrocesarcn@gmail.com
A força das palavras
O poder das palavras
A palavra tem o poder de fazer uma pessoa recuperar a alegria
Queria falar para você sobre o poder da palavra. Há palavras de amor, como: “Seja bem-vindo”, “Estava com saudade”, “Te amo tanto!”, “Que bom que você está aqui”… Com as quais nos exercitamos no cotidiano. São pequenas palavras de amor, mas que têm um poder de fazer as pessoas melhores.
E como os jovens e as crianças estão carentes de palavras de amor! Os filhos aprendem com os pais a utilizá-las, com a pessoa que trabalha em suas casas, por meio das gentilezas. A palavra tem o poder de fazer uma pessoa acreditar nela mesma e a faz recuperar a alegria.
Há também palavras de desamor. A palavra pode ser um veneno que traga maldição para a vida das pessoas. Essa palavra que tem poder quando utilizada com amor, também destrói quando é usada com desamor; pois podemos dizer coisas que destroem as pessoas. Há palavras de desamor como: “Você não!”, “Você não serve para nada!”, “Não te perdôo!”, “Eu te odeio!”…
Outro tipo de palavra é a da indiferença, que não é nem palavra de amor e nem desamor. Como, por exemplo, se você trabalhar em um consultório médico e as pessoas chegarem preocupadas e você ser indiferente com elas. Cristão não pode ser indiferente! Esse é o mal do século, porque as pessoas estão transformando tudo em “Eu”; “Tudo é para mim!”…
Não existe filho de Deus de segunda categoria; você é filho de Deus de primeira categoria! Você não é pequeno nem incapaz, mesmo algumas que pessoas tenham dito palavras de desamor para você. Todos nós somos carentes e não precisamos de palavras de desamor, precisamos é de palavras de amor!
Deus nos cerca com palavras de amor. Por isso, não use palavras de desamor e de indiferença. Permita-se ser um espelho de amor. Transborde amor, com gestos e palavras! Mas para isso você precisa sentir o amor maior, que é o Amor de Deus.
Falando sobre o poder da palavra, pegando esse mesmo conceito palavra de “amor”, de “desamor” e de “indiferença”, um grego diz que devemos atentar para as seguintes palavras antes dizer algo, elas são:
– Credibilidade: se eu for um mentiroso as pessoas não vão acreditar em mim. Nós não devemos mentir para ter credibilidade.
– Fragilidade: quando uso palavras de amor para chegar ao ponto fraco do outro. Todos nós temos um ponto fraco, ou seja, o nosso lugar frágil. Jamais podemos fazer do ponto fraco do outro motivo de humilhação, pois tudo que humilha o outro não edifica.
– Razão: é se preparar para levar a palavra, ter discernimento para saber o que a pessoa precisa ouvir. Pense um pouco na palavra de desamor que você profere: “Não gosto de gente assim”, “Você não me agrada”, “Saia daqui!”, “Eu te odeio!”…
Hoje peça aos anjos para retirar de você todas essas palavras [negativas], e tome mais cuidado com o que você fala.
Gabriel Chalita
Fonte: Canção Nova