Onde esta Deus?



ONDE ESTÁ DEUS?


Quem de nós nunca fez este questionamento diante de algum acontecimento? Sem dúvida, diante de alguma situação, no decorrer da vida, pensamos se Deus realmente existe. Algum fato que foge da nossa compreensão nos faz refletir sobre ela no desejo de poder encontrar explicações ou dar respostas.

O fato não é que não acreditamos em Deus. A questão é que sempre responsabilizamos Deus por tudo o que acontece e nos esquecemos que o ato da nossa liberdade pode ter repercussões inconseqüentes.

Quando uma pessoa morre, por exemplo, seja por doença, acidente ou por qualquer outra forma, não foi Deus que permitiu que isso acontecesse. A morte e o mal não agradam a Deus.

O que está em questão é a nossa liberdade. Agimos sem pensar no futuro, nas pessoas e nas conseqüências de nossas escolhas. Pensamos somente no prazer imediato e em satisfazer nossos interesses.

Se agimos porque nos achamos livres, precisamos então arcar com as conseqüências de nossas escolhas e não responsabilizar as pessoas ou a Deus. Ele não quer que pessoas morram de fome, em guerras ou em assaltos. Porque tudo isso acontece? A resposta está em nós mesmos.

Deus sempre está e estará protegendo cada um de nós. Um Pai amoroso e bondoso como Ele não pode e não consegue abandonar seus filhos, ainda que pecadores como somos. O amor Dele é tão sublime que a cada dia espera por nossa decisão de voltarmos “pra casa” e não mais pecar.

Se nos deixarmos ser moldado por este tão grande amor, seremos conduzidos por Deus Pai e tantos desastres não acontecerão mais como tem acontecido. È esta a resposta que está em nossas mãos, de a cada dia fazer novas todas as coisas. Quando possível, concertar o que não deu certo, pedir perdão a quem ofendemos, pensar se a conseqüência de nossas escolhas irá afetar negativamente a vida de outras pessoas, etc. São tantas as possibilidades de fazer com que nossas atitudes se tornem um ato de amor.

Uma mudança de vida se torna mais fecunda quando me deixo ser conduzido pelo Espírito Santo!

Tenha a certeza, Deus existe, te ama e está sempre com você! Deus não quer o mal e sim o bem. Queira você também fazer o bem às pessoas, a você mesmo! Seja feliz lhe dando uma nova oportunidade, assim como também às pessoas ao seu redor!!!



Juliano de Moura Alves
Com. Aliança de Misericórdia – Betim/MG

O poder das palavras

 









O PODER DA PALAVRA


A palavra tem o poder de fazer uma pessoa recuperar a alegria

Queria falar para você sobre o poder da palavra. Há palavras de amor, como: “Seja bem-vindo”, “Estava com saudade”, “Te amo tanto!”, “Que bom que você está aqui”… Com as quais nos exercitamos no cotidiano. São pequenas palavras de amor, mas que têm um poder de fazer as pessoas melhores.

E como os jovens e as crianças estão carentes de palavras de amor! Os filhos aprendem com os pais a utilizá-las, com a pessoa que trabalha em suas casas, por meio das gentilezas. A palavra tem o poder de fazer uma pessoa acreditar nela mesma e a faz recuperar a alegria.

Há também palavras de desamor. A palavra pode ser um veneno que traga maldição para a vida das pessoas. Essa palavra que tem poder quando utilizada com amor, também destrói quando é usada com desamor; pois podemos dizer coisas que destroem as pessoas. Há palavras de desamor como: “Você não!”, “Você não serve para nada!”, “Não te perdôo!”, “Eu te odeio!”…

Outro tipo de palavra é a da indiferença, que não é nem palavra de amor e nem desamor. Como, por exemplo, se você trabalhar em um consultório médico e as pessoas chegarem preocupadas e você ser indiferente com elas. Cristão não pode ser indiferente! Esse é o mal do século, porque as pessoas estão transformando tudo em “Eu”; “Tudo é para mim!”…

Não existe filho de Deus de segunda categoria; você é filho de Deus de primeira categoria! Você não é pequeno nem incapaz, mesmo algumas que pessoas tenham dito palavras de desamor para você. Todos nós somos carentes e não precisamos de palavras de desamor, precisamos é de palavras de amor!

Deus nos cerca com palavras de amor. Por isso, não use palavras de desamor e de indiferença. Permita-se ser um espelho de amor. Transborde amor, com gestos e palavras! Mas para isso você precisa sentir o amor maior, que é o Amor de Deus.

Falando sobre o poder da palavra, pegando esse mesmo conceito palavra de “amor”, de “desamor” e de “indiferença”, um grego diz que devemos atentar para as seguintes palavras antes dizer algo, elas são:

– Credibilidade: se eu for um mentiroso as pessoas não vão acreditar em mim. Nós não devemos mentir para ter credibilidade.

– Fragilidade: quando uso palavras de amor para chegar ao ponto fraco do outro. Todos nós temos um ponto fraco, ou seja, o nosso lugar frágil. Jamais podemos fazer do ponto fraco do outro motivo de humilhação, pois tudo que humilha o outro não edifica.

– Razão: é se preparar para levar a palavra, ter discernimento para saber o que a pessoa precisa ouvir. Pense um pouco na palavra de desamor que você profere: “Não gosto de gente assim”, “Você não me agrada”, “Saia daqui!”, “Eu te odeio!”…

Hoje peça aos anjos para retirar de você todas essas palavras [negativas], e tome mais cuidado com o que você fala.


Gabriel Chalita
Fonte: Canção Nova

Arsenal de infantilidades

 



Arsenal de infantilidades


Trazemos um excesso de sentimentos infantis


‘…enquanto o herdeiro é menor, em nada difere do escravo, ainda que seja senhor de tudo, mas está sob tutores e administradores, até o tempo determinado por seu pai. Assim também nós, quando menores, estávamos escravizados pelos rudimentos do mundo. Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção. A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! Portanto já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também herdeiro por Deus’ (Gálatas 4; 1-7).


Essa palavra é muito concreta e humana, inicialmente podemos achar um absurdo assemelhar uma criança ao escravo. É simples porque uma criança não é capaz de fazer a separação das coisas. A criança é egoísta e o egoísta é aquele que se ocupa do seu mundo, para ele o outro é uma extensão da sua necessidade. As crianças são escravas de suas necessidades.


A maturidade de uma criança acontece à medida que ela vai crescendo. Uma criança é escrava porque ela não sabe a razão da regra, mas se submete a ela. Quando ela cresce e obedece a regra porque a compreende, ela deixa de ser escrava. Quantos jogos construtivos, que educam a criança para compreensão de regra, são jogos simples de encaixe, entre outros, não videogames nos quais, muitas vezes, a regra é matar.


O desconhecido nos escraviza. Tudo aquilo que você desconhece se torna soberano sobre você e muitas vezes você teme uma pessoa desconhecida, e aí está a infantilidade. Nós também trazemos as infantilidades nos nossos afetos, insistimos em trazer em nós um arsenal de sentimentos infantis, egoístas, só pensamos em nós e em nossas necessidades. A birra é o excesso da criança, excesso da infantilidade, pois nela a criança se sente fracassada por não conseguir seu objetivo. Quando somos afetivamente infantis, nos transformamos em verdadeiros monstros. Se você não disciplina uma criança, o seu destino não será diferente. Ensine-a a lidar com as impossibilidades.


Quantos adultos não têm coragem de dar opinião, não se manifestam, porque são infantis, são escravos de seus medos, isso é mesma coisa de birra, pos não sabem lidar com os limites.


Abandonemos as nossas birras que se manifestam na nossa cara feia, nas nossas respostas ríspidas, entre outras… Só não nos jogamos no chão porque não temos coragem.


Quantos adultos com medo de quarto escuro. Eu pergunto: Qual o mal de um quarto escuro? Mas quantas vezes fomos trancados nos quartos e disseram que lá dentro tinha um monstro? Uma criança não tem inteligência suficiente para saber que ali não há um bicho, porque a referência que ela tem é o adulto.


Como você pode curar seu medo de quarto escuro? Traga à sua razão o que o faz sentir medo. Entre no quarto escuro e diga: ‘Este quarto não pode me fazer mal’. Você hoje é adulto, maduro, olhe para as fases da sua vida que precisam ser curadas, olhe para você criança, você adolescente. Permita que Deus resgate a sua alma ferida. Muitas vezes é preciso voltar no tempo e se reconciliar com você mesmo.


Nenhum perdão será concreto se antes você não se perdoar; nenhum olhar será profundo se você não se olhar.


O que pode nos destruir na vida não é o que os outros fazem para nós, mas o que permitimos que outros façam de nós. O maior consolo que você precisa não é o dos outros, é de você mesmo. Não adianta o outro deixar você livre, se você se sentir escravo.


Deus é especialista em curar corações machucados. Pare de lamentar o que você não teve. Seja como o rio, que quando alguém coloca alguma barreira nele, ele não deixa de crescer, mas fica mais profundo.


Deus ainda prefere os miseráveis. Deus olha para você, e no momento da sua birra, Ele se encontra com você.


 


Padre Fábio de Melo

Código da Vinci


Pe Reginaldo Manzotti comenta o Código da Vinci



Não é justo semear “joio” em uma humanidade tão fragilizada de valores absolutos que podem sustentar a paz e a Fé na construção de um mundo melhor
Não é correto semear inescrupulosamente, com os fins econômicos, a dúvida onde as certezas ainda nem começaram a brotar.
Por que nós ocidentais somos tão covardes quando brincam com as nossas crenças?
O autor do livro Código da Vinci não destrói o que é secundário no cristianismo ele macula e destrói o que ultimo da fé de Cristo.
Acredito que muitos diriam que não vale a pena se pronunciar contra esta obra de Dan Brown chamado “O código da Vinci” pois isto lhe dá somente mais vendas e bilheteria ao filme baseado no livro que foi lançado no cinema. Até concordo em partes com esta teoria e respeito.
No entanto fico pensando e sinceramente me preocupo com aquelas pessoas que jamais leram a Bíblia e nem lembram do catecismo que fizeram e consequentemente vão tomar todas aquelas afirmações escritas e agora dramatizadas como verdades absolutas.
Preocupo-me com as pessoas simples que sem formação teológica suficiente, irão colocar duvidas na divindade de Jesus. Penso nos caros jovens que já desacreditado com o governo com a família, com os amigos e com amor agora também perderam a certeza e a esperança de um Jesus que nos amou até a morte de Cruz.
Claro que a igreja católica irá passar por mais esta difamação pois já passou por situações piores que esta. Claro que Jesus continuará o redentor. Mas que direito tem alguém de expor o erro, e ser aplaudido e condecorado e enriquecido como este Dan Brown?
Boicotar o filme? Creio que não! O momento é oportuno para revermos nossas crenças, nossa fé. E tempo de nos debruçar sobre nossas verdades e separarmos o joio do trigo. Penso que por mais que a igreja se pronuncie, explique, esclareça e evangelize a imagem de Jesus Cristo e de seus sucessores e da igreja permanecerá distorcida e minada em alguma ciência humana.

Não obstante, analise os vários erros contidos propositalmente e inescrupulosamente pelo autor Dan Brown:

Erros históricos

I – A obra se apresenta como uma ficção histórica, ou seja, uma obra de ficção que se apóia em fatos históricos. O que não é verdadeiro, ou pelo menos, não pode ser comprovado “cientificamente” da maneira como diz o autor. Apoiando-se em teorias conspiratórias e em citações a livros não tão amplamente reconhecidos como afirma, o autor traça um painel de revelações que esvaziaria o cristianismo.
O foco dos ataques é a Igreja Católica, que, apesar de ser a maior das religiões organizadas, é apenas uma das igrejas ditas cristãs e monoteístas (que crêem em um só Deus). E todas elas poderiam desaparecer com as revelações. Tudo porque entre os “fatos” revelados por Brown, Jesus não tinha nada de divino, foi casado com Maria Madalena e deu origem a uma linhagem real que teve de fugir dos assassinos da Igreja, cujo maior interesse teria sido centralizar e manipular poder político.
Tais acontecimentos, bem como as muitas ponderações filosóficas, geraram uma verdadeira revolução. Livros, revistas e sites já dissecaram os temas do Código a fundo, com bases históricas variadas e gerando grandes polêmicas.
Da organização conservadora Opus Dei, descrita por Brown como violenta e autoritária, à biografia controversa de Leonardo Da Vinci, realidade e ficção se misturam numa salada não muito clara e pretensamente reveladora. Diversos pontos da obra são questionados pela historiadora Amy Welborn em sua obra Decodificando Da Vinci (Ed. Cultrix), apenas uma das muitas que se colocam do lado oposto ao de Brown.

II – Aponta, por exemplo, que existiam 80 evangelhos, dos quais foram escolhidos quatro que conhecemos hoje (evangelhos de Lucas, Marcos, João e Mateus). Aí perguntaram para o autor numa entrevista de onde ele tinha tirado aquele número e ele respondeu que não sabia, poderia ser 100, 120, tanto fazia. Se ele realmente se baseasse em dados históricos, não poderia jogar com os números assim. Na verdade, eram cerca de 25, com desigual valor. O grande problema é que ele superficializa questões importantes.

III – Ele também afirma que o nome do quadro Mona Lisa seria um anagrama para as divindades egípcias Amon e Isis (escrito originalmente como L´isa), representando a sexualidade mista da personagem retratada. Porém, o autor parece ignorar que o nome Mona Lisa não foi dado por Leonardo, mas surgiu anos depois de sua morte, conforme lembrou a já citada autora Amy Welborn. Portanto, não é verdadeira a afirmação, no começo da obra, que “Todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e rituais secretos descritos neste romance correspondem rigorosamente à realidade”.

IV – Um dos pontos principais abordados durante o Código é que a Igreja Católica teria eliminado o culto à figura feminina para diminuir o papel sagrado da mulher como geradora de vida. No entanto, Dan Brown e seu alter ego Robert Langdon se esqueceram de um aspecto importante: de todas as religiões cristãs, é exatamente a Igreja Católica a que dedica o maior espaço ao sagrado feminino. Mas não no culto à Maria Madalena, como ele gostaria, mas sim à Virgem Maria, mãe de Jesus. Acontece que os católicos são duramente criticados e acusados por evangélicos e outras denominações cristãs exatamente por cultuar com intensidade a Virgem Maria. Da forma como aparece no livro, a anulação do sagrado feminino pela Igreja é mais um “dogma” de Brown, um fato que ele apresenta como realidade, mas que só a fé – no caso, a fé de que tudo que ele escreve é apoiado em fatos comprovados – pode fazer soar verossímil


V – Detalhista, o escritor também vê símbolos vaginais em toda parte, numa desenfreada e por vezes paranóica busca por sinais que validem suas teorias sobre o papel do sagrado feminino. Sobre isso, basta lembrar a opinião do criador da psicanálise Sigmund Freud. Certa vez, quando questionado sobre o simbolismo fálico do charuto que fumava, ele declarou que “Às vezes, um charuto é só um charuto”

VI – A publicação 100 resposta, volume 6, da coleção mundo estranho (Ed. Abril) aponta que, ao contrário do que Brown diz, Leonardo Da Vinci não criou o cilindro secreto denominado críptex (usado para ocultar mensagens secretas) e que a pirâmide de vidro do Louvre não tem 666 vidraças, entre outras “verdades” inventadas pelo autor ou por fontes em que confia.

VII – As conjecturas excêntricas de Brown – prossegue Roeser – misturam-se com factos e investigações falseadas: os Jogos Olímpicos da antiguidade celebravam-se em honra de Zeus, e não de Afrodite; os Templários, que supostamente são os guardiões do “segredo” da Madalena, não foram os construtores das catedrais do seu tempo, mas sim os bispos europeus; as catedrais góticas não têm qualquer simbolismo feminino: a crítica Sandra Miesel. Interroga-se com assombro: “Que parte da anatomia feminina representam o cruzeiro ou as gárgulas da nave lateral de Chartres??”

VIII – A novela situa Leonardo da Vinci como fazendo parte da sociedade secreta O Priorado de Sião que esconde as suas explicações em três dos seus quadros mais conhecidos: Gioconda, Virgem dos Rochedos e Última Ceia. A medievalista Sandra Miesel (New York Daily News, 4.IX.2003), entre outras coisas, ironiza sobre a substituição de São João por Maria Madalena: Esta curiosa faceta nunca tinha sido descoberta até agora

IX – “O ódio ao catolicismo impregna todo o livro” indica Roeser – mas as piores invectivas vão dirigidas ao Opus Dei, prelatura pessoal aprovada por João Paulo II. Um “monge” do Opus Dei (espantosamente Brown não compreende que essa organização não tem monges) é um assassino, que mata para impedir que o “segredo” da Madalena venha a público. Eu não sou do Opus Dei, mas conheço-o e admiro-o, entre outras coisas, pelas suas escolas de jovens sem recursos de Chicago, onde fui professor?.

X – O protagonista do livro menciona a ausência do cálice na pintura de Leonardo como prova de que da Vinci não sabia nada do que estava envolvido no Graal. Mas, como bem explica a historiadora Sandra Miesel, -o fresco foi inspirado na passagem do Evangelho de São João, que não diz nem uma palavra sobre a instituição da Sagrada Eucaristia. Por outro lado é ridículo apresentar um Papa que lança ao Tibre as cinzas dos Templários que ele exterminou exatamente na época em que o papado estava no Desterro de Avinhão.

Leia em poucas palavras as barbaridades afirmadas nesta obra Pseudo-histórica

LISTA DE ERROS
RENASCIMENTO
O Livro diz: “No renascimento, ciência era sinônimo de heresia”
Mentira: O renascimento foi onde floresceu as artes e a ciência

GODOFREDO DE BUILLON
O Livro diz: Godofredo de Buillon foi Rei da França
Mentira: Godofredo foi líder das primeiras cruzadas, jamais rei da França

IGREJA E CRUZADAS
O Livro diz: a Igreja organizou Cruzadas para destruir documentos se que afirmavam que Maria Madalena é o Santo Graal.
Mentira: As Cruzadas foram iniciadas com o objetivo de defender a Terra Santa

CATEDRAIS
O Livro diz: As Catedrais foram construídas pelos Templários.
Mentira: As Catedrais nunca foram construídas pelos Templários. Isto é um insulto ao estudo sério da arquitetura.

LÍNGUA PURA
O Livro diz: O inglês é uma língua pura porque não tem raízes latinas.
Mentira: Jamais o inglês foi visto como língua pura, sendo que não é tão preciso. Na idade Média quase ninguém usava o inglês.

NOME DA VINCI
O Livro diz: Da Vinci é sobrenome de Leonardo.
Mentira: Vinci, situado na margem direita do rio Arno, perto dos montes Albanos, entre Florença e Pisa

SANTA CEIA
O Livro diz: a Santa Ceia é um afresco.
Mentira: A Santa Ceia é uma pintura e não um afresco. Afresco é uma técnica de pintura feita em paredes ou tetos rebocados enquanto a argamassa ainda está úmida. As tintas ou pigmentos usados que devem ser misturados com água são moídos ou granulados, para facilitar a penetração na superfície.

TEMAS EXPLORADOS
O Livro diz:a união de Jesus e Maria Madalena é um dos temas mais explorados pelos historiadores modernos
Mentira: quais historiadores??? Não há um historiador sério que trate desse tema.

MANUSCRITOS DO MAR MORTO
O Livro diz: que os manuscritos do Mar Morto conta verdadeira historia do Graal, e que o Vaticano tentou evitar que fossem divulgados.
Mentira: os manuscritos do Mar Morto foram descobertos em 1947, não falam absolutamente nada de Graal, estão muito bem guardados pelo estado de Israel e pesquisadores do mundo todo e de todos os credos trabalham livremente com eles.

MONGE
O Livro diz: “monge” do Opus Dei
Mentira: Opus Dei não tem monges

CURADOR DO LOUVRE
O Livro diz: O Louvre tem um Curador (apresentado como Jacques Sauniere)
Mentira: O Louvre tem 60 Curadores.

A PIRÂMIDE DO LOUVRE
O Livro diz: A Pirâmide tem 666 losangos de vidro
Mentira: Ela é composta por 673 losangos de vidro

OS QUATRO EVANGELHOS
O Livro diz: a aceitação oficial dos 4 Evangelhos se deu com Constantino, em 325, no Concílio de Nicéia.
Mentira: O cânon de Muratori em 180 já afirmava os 4 Evangelhos.


PRIORADO DE SIÃO
No livro ele escreve assim: fatos – o priorado de Sião, sociedade secreta européia, fundada em 1099, existe de fato. Em 1995, a Biblioteca Nacional de Paris descobriu pergaminhos conhecidos como os dossiês secretos que identificavam inúmeros membros do piorado, inclusive Isacc Newton, Boticceli, Victor Hugo e Leonardo Da Vinci. Bem, isso não é um fato, é exatamente pura invenção. Foi descoberto por um jornalista francês, que fez toda pesquisa anterior, que esses manuscritos, que seriam os dossiês secretos, foram plantados por um indivíduo chamado Pierre Plantard, que é um falsário reconhecido e que, inclusive, fundou o tal do priorado de Sião em 1956. É um engano.

CATEDRAIS GÓTICAS, TEMPLÁRIOS E ÚTERO
Todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e locais secretos neste romance merecem comentários. Aqui ele faz uma afirmação absolutamente falsa. Por exemplo, na arquitetura ele chuta que as catedrais góticas foram construídas pelos templários. Os templários não tinham igrejas próprias fora de alguns pequenos lugares. As grandes catedrais góticas foram construídas pelas dioceses. Você percorre França, Espanha… A descrição que ele faz está errada, como está também quando faz uma descrição da catedral gótica como se fosse uma reprodução do útero feminino. Não tem a mínima semelhança. Se pode pegar uma planta, normalmente a catedral gótica tem uma nave central com duas naves laterais e não tem nenhuma forma que possa, nem de longe, lembrar o útero feminino.

AS OBRAS DE DA VINCI
Quanto às obras de arte, por exemplo, o próprio Leonardo Da Vinci, quando começa a descrever a Última Ceia, comete uma série de erros graves. Fala primeiramente que seria a instituição da Eucaristia, não é. A cena está retratando o momento em que Jesus diz “um de vocês me vai entregar”. Por isso tem de um lado três apóstolos levantando a mão “será que sou eu??, como diz a descrição do Evangelho, e Pedro, que está se inclinando sobre João, falando ao ouvido. Também quando descreve a Madona dos Rochedos, comete um erro gravíssimo ao trocar os papéis de São João e Jesus … Os documentos do chamado priorado de Sião não são históricos, são uma falsificação já no século XX, então começar por dizer fatos é já um engano tremendo.


II problemas de fé

O autor afirma que

As idéias de fundo de O Código da Vinci são:

– Jesus não pensava ser Deus, nem seus discípulos o consideravam divino. A crença na divindade de Jesus foi imposta pelo imperador Constantino, no Concílio de Nicéia de 325.

– Jesus e Maria Madalena representavam a dualidade masculina-feminina (como Marte e Atena, Isis e Osíris); os primeiros seguidores de Jesus adoravam o sagrado feminino, mas logo foi eliminado, e a Igreja se fez misógina.

– A Igreja baseia-se sobre uma grande mentira: Cristo era um homem normal e comum. Para ocultar a verdade, a Igreja destruiu documentos, assassinou milhões de bruxas e hereges, manipulou as Escrituras…

A novela O Código da Vinci apresenta dois problemas:
– Trata-se de uma obra de ficção, na qual todos os personagens da Igreja são retratados de maneira odiosa;

– O autor afirma na apresentação do livro: Todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e ritos secretos nesta novela são verdadeiras. Na realidade, a obra contém numerosíssimos erros: de arte, de história, de religião e de cultura.


Pronunciamento oficiais da igreja

Três importantes cardeais da Santa Sé lamentaram a ignorância religiosa expressada no livro O Código Da Vinci, o Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Paul Poupard, afirmou que o mencionado livro distorce seriamente a história da Igreja e se aproveita do desconhecimento de muitos católicos sobre a fé para confundir a realidade da ficção. A ausência de conhecimentos básicos torna difícil distinguir entre fábulas, fantasias e ataques à história e valores da Igreja, anotou.
Finalmente, o Cardeal Jose Saraiva Martins, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, indicou que não cabe a menor dúvida de que tanto o livro como o filme mostram uma grande ignorância sobre a verdadeira história de Cristo e da Igreja.

presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Majella Agnelo, aconselhou hoje os católicos a não assistirem ao filme O Código Da Vinci, baseado no livro homônimo do escritor Dan Brown
Conforme D. Geraldo, muitas vezes são produzidas obras apenas com o intuito de ganhar dinheiro (como ele acha ser o caso do filme e do livro),
Não temos o desejo de proibir ninguém de ver o filme, mas alertamos as pessoas a se informarem bem para não sair de lá dizendo: puxa agora virou tudo”.

A pureza do olhar


A pureza do olhar


É olhar com carinho para o outro

Ter olhos puros é ter uma conexão direta com nosso coração. Quando Deus transforma o nosso jeito de pensar, modifica também o nosso jeito de olhar as coisas e as pessoas. Vemos as coisas com os olhos da pureza, sem preconceito. Olhar as pessoas com pureza significa permitir que elas sejam vistas por nós como se estivessem sendo vistas por Jesus.



É muito bonito descobrirmos que, na oportunidade de encontrar o outro, também encontramos um pouquinho daquilo que somos. Há duas formas da fazermos isso: nos alegrando quando vemos, refletido no outro, um pouco daquilo que temos de bom. Mas também podemos nos entristecer, quando vemos o que o outro tem de ruim e descobrimos que somos ruins também daquele jeito.


Por isso é natural que, muitas vezes, aquilo que eu escuto de ruim do outro eu acabo não gostando, porque, na verdade, ele me mostra o que eu sou.



Ter a pureza no olhar significa você se despir de tudo e começar a olhar com carinho e liberdade para aquilo que o outro é, permitindo que esse seja o encontro frutuoso, tanto para nos mostrar o que temos de bom e para nos indicar no que precisamos ser melhor.



Neste dia de Santa Luzia, desejo que todos nós tenhamos os olhos puros.



Padre Fábio de Melo