Escolhe, pois a vida!


“Escolhe, pois a vida”


 


A vida grita, pedindo socorro, eis a hora de sentar juntos, se organizar e chegar a resultados.


O Rosário Perpétuo é um movimento simples e humilde como Maria, que nos impulsiona pelos braços de mãe a viver e levar esse carisma que é a Defesa da Vida, em todos os sentidos.


Faz-se necessário o esforço e perseverança, pois quanto mais fores humilde, tanto mais se tornara capaz e de satisfazer-se.


Enquanto as montanhas rebatem as águas os vales as recolhem (Santo Agostinho).


A vida é o maior dom de Deus e em seu plano de ataque em sua velha e sabia técnica de não dividir sua gloria com ninguém usa uma estratégia única em seu gênero, usa do simples para envergonhar o forte e aos que não são nada para envergonhar aqueles que crêem ser alguma coisa.


“Assim nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus” (1 Cor 1, 29).


Estamos vivendo uma deseducação, junto aos meios de comunicação que decidem, e as novelas ensinam: moda, traição, manipulação, prazer a qualquer custo, lucro etc..


O poder quer que pensemos que nossos desejos e necessidades são os que estão determinados pela mídia, repetidos pela maioria, meu Deus quanta dor, por causa disso!


Separação, morte, depressão e muito mais, vamos nos unir e olhar a nosso redor, darmos as mãos e reconstruir. Sejamos Discípulos e Missionários, pois o Cristo precisa de teus braços, teu coração tua voz, pois a ordem é “levai o evangelho a toda criatura”


As regras são bem claras, Deus deixou tudo bem definido no momento que nos chamou a servi-lo. “Aquele que se exaltar será humilhado, aquele que se humilhar será exaltado” (Mt 23,12)  


Toda ação começa com uma decisão; decida-se pelo amor a vida. Convide as pessoas para participarem da Campanha da Fraternidade 2008, vamos nos mobilizar em ações para que cresçamos na fé, pois a através da fé teremos a inspiração do Espírito Santo para que possamos encontrar as soluções para os problemas humanos.


A proposta de Jesus é:


“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundancia”.


 


 


 


Simoni Adriani


Coordenadora do Movimento Rosário Perpétuo


 


 


 


 


 

A perseverança é a medida certa


A perseverança é a medida certa
Acredite em você, em Deus você é sempre capaz!


Uma maneira concreta de extrair a vida de alguém é roubar os sonhos que lhe são próprios. Nossos sonhos e esperanças são a força que faz a vida desabrochar em nós.



É triste e, infelizmente real, nos encontrarmos hoje em dia com muitas pessoas que já deixaram de sonhar e de acreditar que a vida pode ser melhor, que o sonho pode se encarnar e que a esperança pode florescer.



Não é custoso perceber que, em muitas ocasiões, as frustrações acontecem porque não se espera por algo que deva ser esperado, confia-se em promessas irreais e não se persevera no essencial.


Existem aqueles que apostam tudo em ilusões e relacionamentos desleais, e em realidades sem um fundamento real que possa saciar eficazmente a ausência presente em sua própria existência.



A esperança é, sem dúvida alguma, a seiva motriz da vida; porém, é preciso esperar bem aprendendo a escolher sabiamente em que esperar, para que assim a perseverança e a luta por determinado sonho sejam possíveis e este assuma cores de realidade.



Quando se luta por sonhos ancorados em um fundamento além de nós mesmos, que se prendem às fagulhas da eternidade e se constroem na reconstrução do construir-se no amor, a vida começa a ter e a ser sentido.



É preciso sonhar bem, com realidades nas quais não esteja em jogo somente a “minha” felicidade. No ato de sonhar precisam estar contidas realizações que despertem também em outros a vontade de sonhar.



Enfim, detectada a veracidade e a consistência de nossa esperança, é necessário que nos lancemos no universo da perseverança, para que possamos construir nossos sonhos com nossa persistência. Isso mesmo, persistência, é preciso perseguirmos nossos ideais sem nos determos pelo caminho.



Existem muitos sonhos que o próprio Criador compõe dentro de nós, esses são sempre possíveis e reais e necessitam de nossa perseverança para se concretizarem.



Quando o desânimo e o cansaço, sintomas próprios do caminhar, fizerem morada dentro de nós precisaremos reagir a isso munidos de perseverança e espírito de luta, pois, a perseverança é sempre a medida certa para grandes realizações.



Mesmo quando nosso sonho parece desmoronar, faz-se necessário continuar crendo e perseverando, cientes de que toda vitória é precedida por algumas quedas e por nossa “não desistência”.


Independentemente do quanto já foi percorrido ou ainda falta caminhar, necessário e bom é prosseguir perseguindo a meta, não deixando de acreditar diante dos insucessos, e sabendo que a perseverança é a medida certa para toda e qualquer vitória.


Acredite em você, em Deus você é sempre capaz! Não desista de seus sonhos e lute, lute sempre, pois, a vida reserva belas surpresas para aqueles que não desistem dela.



Coragem!


Adriano Zandoná


 

Orgulho, o arquiinimigo do perdão


 
Orgulho, o arquiinimigo do perdão
Perdoar ou liberar perdão não é ter ‘amnésia’ sobre o ocorrido


Quem já não – ao ser tomado pelo ímpeto e na certeza de estar fazendo a coisa certa – feriu aquela pessoa com quem se convive? Seja numa resposta “atravessada” ou numa atitude grosseira, contribuímos de alguma forma com a divisão ou o isolamento das amizades. Passado algum tempo, já com a “cabeça fria”, percebemos que procedemos de maneira equivocada – ferindo pessoas ou até mesmo nos ferindo. Refletir sobre o nosso ato nos ajuda a perceber o momento em que agimos precipitadamente; e dessa reflexão vem o remorso, o qual nos prepara para o pedido de desculpas.



Reconhecer que fomos precipitados nos argumentos, significa, muitas vezes, humilhar-se e se fazer pequeno, reconhecer que errou. Perdoar ou liberar perdão não é ter “amnésia” sobre o ocorrido, mas sim, disponibilizar-se a restabelecer o relacionamento abalado.



Do remorso ao perdão há uma pequena distância, mas o espaço é grande o bastante para residir o orgulho. Sentimento este que nos tentará convencer de que o ato de se desculpar ou reconhecer seu erro é atitude dos fracos.



Por outro lado, infelizmente, há pessoas que não aceitam as nossas desculpas. Preferem romper com os laços afetivos em vez de crescer e amadurecer por meio dos exercícios apresentados pela vida. Insistem em manter a irredutibilidade e a prepotência, que pensam possuir, em vez de dar o passo que romperá com as cadeias que as prendem. Talvez querendo cumprir a lei do “olho por olho, dente por dente”, esperam por um momento de revanche. Enquanto isso, desperdiçam tempo e amargam seus dias remoendo o que já está resolvido para aquele que se dispôs a se desculpar.



A vida é muito curta para se gastar o precioso tempo com comportamentos que não trazem a sustentabilidade de nossas convivências. Pedir ou conceder perdão não nos exige mais do que podemos agüentar. Sabemos de pessoas que gastam muito tempo buscando motivos para justificar suas infelizes atitudes, fazendo-se de injustiçadas, em vez de adotar gestos de humildade e agir de maneira diferente. Na verdade, elas são vítimas do orgulho, que mata pessoas e sentimentos!



Mais importante – do que lembrar que não devemos desculpar – seria fazer uso da faculdade de reflexão e reconhecer que ninguém está acima dos lapsos e erros. Pois aquele, que errou hoje, poderá ser você amanhã…



Não percamos tempo monopolizando picuinhas, ressentimentos ou retendo perdão. Se uma situação especial o faz refletir – levando-o ao ato da reconciliação –, peça ou dê o perdão e continue a viver com a experiência adquirida.



Situações mal resolvidas afetam outras áreas de nossa vida. Talvez, por isso, existam ainda alguns problemas não “equacionados” em nossas vidas, pois esses são reflexos dos fragmentos dos “elos” que deixamos se perder ao longo do caminho.



Um abraço,



José Eduardo Moura
webenglish@cancaonova.com

O que a Igreja espera dos leigos para 2008



O que a Igreja espera dos leigos para 2008


Homens e mulheres, sejam mais ousados no anúncio do Evangelho


A Igreja sempre contou com a participação dos leigos(as) em sua caminhada pastoral. Sem dúvida, esta presença faz história. O espírito laical se mostrou mais ativo e reconhecido no meio eclesial, pós-Vaticano II. Esta conquista pode ser observada desde as pequenas comunidades, onde hoje, leigos(as) estão cada vez mais engajados, demonstrando um verdadeiro gosto pelas coisas de Deus e buscando, inclusive, formação e aperfeiçoamento nos estudos bíblicos e teológicos.



Esta conquista, que aos poucos vai se solidificando, é bastante favorável para os nossos dias. Mais do que parecer uma afronta ou competição com o próprio clero, como alguns ainda podem pensar, a unidade entre clero e leigos no serviço pastoral, como nos orienta a Lumem Gentium, proporciona benefícios para toda a Igreja. Principalmente agora, inspirados pelo documento de Aparecida (V Conferência Geral dos Bispos da América Latina e do Caribe, em maio último) em que somos chamados a ser missionários e missionárias de Jesus.



Olhando a realidade com os olhos de Deus Pai, impulsionada pela oferta redentora de Cristo Salvador e aberta à ação do Espírito Santo, a Igreja de Cristo retomou as páginas da história que ela escreve neste continente. Páginas escritas com grande sabedoria e santidade, experimentando luzes e sombras, sofrendo tempos difíceis, com torturas e perseguições, também com as debilidades e compromissos mundanos e incoerências dos seus filhos e filhas. Claro é o reconhecimento de que a maior riqueza é a fé dos seus povos no Deus amor e a tradição católica na vida e na cultura.



Aparecida, então, é sempre mais uma convocação: “A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com o Jesus Cristo, que desperte discípulos missionários. Isto não depende tanto de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos” (DA 11).



Nós, Igreja da América Latina somos convidados a vivenciar em gestos e palavras, testemunhando como autênticos missionários, o sentido primeiro da nossa própria fé. É neste momento que o papel dos leigos(as) torna-se especial para o rosto da Igreja. É preciso que os fiéis leigos, homens e mulheres, sejam mais ousados e criativos em sua ação de anunciar o Evangelho e viver o sublime Amor de Deus em seu cotidiano.



O protagonismo dos leigos(as), deve ser assumido com entusiasmo e garra, pois não resta dúvida que será preciso “arregaçar as mangas” e encarar, com fé e coragem, os desafios que a modernidade nos apresenta. Porém, o devido apoio em suas iniciativas será um importante instrumento para a ação evangelizadora em nosso continente. É isso que esperamos para nossa eclesiologia: uma Igreja com rosto missionário, que aponte para homens e mulheres cada vez mais conscientes de seu papel; criativos e entusiasmados em sua vida como cristãos(as).


 


Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Belo Horizonte


31/12/2007 – 00h00

10 segundos para a vida nova


         
10 segundos para a vida nova


Se não rompermos com o medo que nos paralisa no comodismo, nada mudará


Mais um ano se finda na excitação das grandes festas de Réveillon. Pessoas de todo o mundo, lembrando das dificuldades vividas durante o ano, se enchem de esperanças para enfrentar um novo exército com 365 bravos guerreiros que não hesitarão em nos testar até a exaustão de cada dia.



Certamente, celebramos o primeiro dia do novo calendário na expectativa de um ano de paz e confraternização mundial. Queremos que os próximos dias sigam pelas veredas da paz e harmonia, e muitas pessoas, presas a velhas crenças, não se importam em pular sete ondas, comer sementes de romã ou se vestir de branco – acreditando que essas e muitas outras práticas populares podem lhes “atrair” boa sorte, afastar o mau-olhado ou trazer a felicidade – acompanhada de muito dinheiro e saúde.



Como seria bom se – ao puxarmos a última folha do velho calendário – fossem para o cesto de lixo todas as nossas maldades, problemas e tristezas vividas no ano anterior. Como seria prazeroso se ao pular as ondas do mar, além de relembrarmos nossa infância e a alegria do nosso primeiro passeio na praia, tivéssemos a certeza de estar saltando também todos os nossos problemas e tristezas; ou ainda, vestindo-se de branco, todas as nossas forças fossem revitalizadas…



Contudo, nada disso acontecerá se ao iniciar o Novo Ano não nascer também em nosso coração o desejo de traçar novas metas ou corrigir outras nas quais não obtivemos bons resultados.



“Mentalizar” as mudanças que desejamos – sem agir para que estas aconteçam – significa nos preparar para viver o Novo Ano acompanhado dos mesmos velhos projetos e vícios. Não será possível viver um Novo Ano sem dívidas se não houver, de nossa parte, a disposição para reprimir os impulsos do consumismo excessivo. Da mesma forma, não poderemos viver novas experiências em nossos relacionamentos afetivos se nos contentarmos com as migalhas de carinho daquela pessoa que não manifesta maiores interesses pelo compromisso assumido.



Viver mudanças, certamente, irá exigir de cada um de nós esforço e dedicação, pois, conhecemos nossas fraquezas, medos, inseguranças e incapacidades. Por outro lado, a falta de perspectiva para o que estamos vivendo nos incomoda, mas a insegurança em perder o pouco que se pensa ter conquistado, ainda que não nos sintamos plenamente felizes, nos prende. Talvez, deixar as coisas como estão poderia ser aparentemente a atitude mais fácil e cômoda. No entanto, estabelecer vínculos de intimidade com os velhos hábitos – que nos aprisionam e nos fazem infelizes – não será uma atitude muito inteligente.



Muitos de nós arrastamos situações que não prometem crescimento nem novas perspectivas. Agindo dessa maneira, vamos colocar nossa vida na direção de mais um ano de frustrações, se não rompermos com o medo que nos paralisa no comodismo.



Sabemos que, por nós mesmos, nada conseguiremos realizar. A força de que precisamos – para assumir nossas mudanças – vem de Deus. E fazendo uma retrospectiva do que temos vivido sob a luz d’Aquele em que todas as coisas têm consistência, nos ajudará a assumir novos posicionamentos. Tomando posse desta verdade – de que Deus fala conosco por meio dos acontecimentos e se manifesta, também, por meio de conselhos e experiência de pessoas que nos amam – precisamos convidá-Lo para fazer parte de nossa vida. Assim, as nossas crises e dúvidas agora passam a ser partilhadas com Ele.



Que a contagem regressiva dos 10 segundos finais do último dia do ano marque o início de um novo período de verdadeiras mudanças. Se quisermos que os nossos planos tenham consistência, que venham a perdurar por muitos anos e nos sintamos realizados neles, precisamos romper com a casca em que pensamos estar protegidos e convidar o Senhor para participar dos nossos sonhos, orientando-nos e auxiliando-nos a executá-los e mantê-los.


 


Que Deus abençoe a nós todos!



Feliz homem novo!



José Eduardo Moura