A coroa de Cristo

A coroa de Cristo

 

A
coroa do Senhor se perpetua nos sofrimentos humanos
 

Nos
dias do carnaval os que saem pelas ruas, fantasiados, muitas vezes, completam a
indumentária, enfeitando-se com algum tipo de coroa. A coroa, seja preciosa,
seja de matéria menos nobre, é no conjunto das vestes a última peça que
sobressai e enaltece.

Ao vivermos os dias quaresmais em que relembramos os
sofrimentos de Cristo para nossa redenção, nossos olhos se fixam na fronte do
Senhor, encimada pela coroa de espinhos. Triste a cena da coroação de Jesus
pelos soldados, ridicularizando-O por ter Ele dito que era rei. Evidente que o
reinado de Cristo é de outra natureza, não nos planos humanos, mas na aceitação
de Sua doutrina e de Seu domínio sobre os que O têm como Deus e Salvador. É,
pois, nosso Rei.

Inspirado poeta paulista descreve-nos uma sala de museu,
onde três coroas dialogam entre si: a de ouro, a de louro e a de espinhos. No
passado, não eram só os reis e imperadores que eram coroados. Também os heróis
que voltavam das batalhas como vencedores e os poetas que encantavam, com a
terna beleza dos seus versos, aos que os ouviam.

Da mesma forma, as vítimas que se imolavam aos deuses se
adornavam com coroas sagradas. As noivas, com brancas grinaldas de flores. Os
guerreiros com coroas de louros e os reis, ainda hoje, trazem-nos enfeitadas de
ouro e pedrarias. Jesus, o Rei dos reis, bem merecia um riquíssimo diadema, mas
na Sua fronte divina só recebeu uma sangrenta coroa de espinhos… Foi a única
que Lhe deram, por zombaria, os soldados de Pilatos. Não sabemos se aquela
ramagem de espinheiro estava enfeitada da brancura de pequenas flores que a
suavizassem. Por certo não. Eram só espinhos.

A majestosa fronte do Senhor bem merecia uma grinalda rica
de pedras preciosas para ser coberta de flores e de respeitosos ósculos de
amor. Mas só Lhe deram uma coroa de espinhos…

Desde que o Senhor morreu, coroado
assim de ignomínia, os cristãos todos os anos se ajoelham diante da cruz e
beijam, agradecidos, a imagem que O representa
. Assim, na
contemplação do Senhor coroado de espinhos, mãos e pés rasgados, peito aberto,
a criatura humana dobra os joelhos para agradecer a redenção de Cristo em nosso
favor.

É certo que a coroa do
Senhor se perpetua nos sofrimentos humanos dos que vivem, ainda hoje,
desprovidos do essencial para uma condição de vida humana digna, sem luxo e sem
miséria, sem espinhos e sem urzes pelos trilhos da vida. Por isso, no diálogo
das três coroas, a de espinho pode dizer às outras: “Eu coroei os reis e os
heróis, eu coroei todos os homens e ainda não murchei”.


*Membro da Academia de Letras do Triângulo
Mineiro.

Dom Benedicto de Ulhoa Vieira
Arcebispo Emérito de Uberaba – MG

 

Não importa saber somente que Deus existe

Não importa saber somente que Deus existe
Entenda que o Senhor não se esqueceu de você
Não importa saber que Deus existe, importa saber que Ele é amor (dizia um filósofo). Quando penso nessa afirmação, quase ouço São Tiago dizendo: “Crês que há um só Deus? Fazes bem! Pois até os demônios creem e tremem”.
O que Deus quer conosco é um relacionamento íntimo, pessoal, de pai para filho, de amigo para amigo; não só que acreditamos em Sua existência; visto que esta é definição de pagão: sabendo que Deus existe vivem como se Ele não existisse; esquecem-se dele, colocam-no em segundo lugar.
Deus ama você e quer ser amado por você! Ele o ama de verdade, está atento à sua vida, sabe de seus sofrimentos, conhece os seus segredos; o que você nunca contou a ninguém, Ele sabe, e é assim que o ama, aceitando-o como você é.
Deus nos cerca de cuidados, com certeza, Ele protege você!
Certo dia voltávamos para Cachoeira Paulista (SP), de uma missão em Valinhos (SP), o carro estava na velocidade permitida na Rodovia Dutra (110 km/h), quando, de repente, o volante começou a trepidar, a motorista tentou estabilizar o automóvel, mas a trepidação era cada vez maior; jogamos o carro para o acostamento e, por “coincidência”, já era a entrada para um posto de gasolina.
Quando saltamos do veículo, qual não foi a nossa surpresa? A roda dianteira esquerda tinha perdido os três parafusos na estrada e o último que restava estava em sua última volta. Se aquele parafuso tivesse soltado, na velocidade em que estávamos, talvez estivéssemos capotando até hoje!
Mas o que me assusta não é aquele parafuso ter ficado ali, nem os outros três que soltaram… o que me assusta são as expressões que escutei “Nossa! Que sorte”! ou “Que coincidência! Vocês pararam na hora certa”!
Eu não tenho dúvidas de que a mão poderosa de Deus Pai preservou nossa vida e nos salvou da morte naquela noite. Não foi sorte, foi Deus! Não foi coincidência, mas o Seu amor que nos livrou!
Deus fez o que fez, não porque existe, mas porque me ama. Ele cuidou de mim e está cuidando de você neste momento.
Quando recolocamos a roda do carro no lugar havia uma só palavra em nossos lábios: “Graças a Deus! Como o Senhor é bom!”
Ainda que o mundo todo diga o contrário, ainda que os fatos atestem em desfavor, saiba que o Senhor não esqueceu você e que neste momento Ele o abraça e o protege! Alguns, porém, perguntam: “Por que tantas pessoas são atingidas por males, acidentes e desgraças? Por que tantos não experimentam esta proteção?” Poderia Ele ter se virado ou abandonado você? A resposta é “não”. Podemos pensar que o Senhor não estivesse conosco em determinadas situações, mas Ele estava ao nosso lado, sim, vivendo conosco cada momento.
Márcio Mendes
marciomendes@cancaonova.com

A dificuldade da reaproximação

 

 

A
dificuldade da reaproximação

Aquele que não errou que atire a primeira pedra

 

Ninguém gostaria de viver tendo apenas uma pessoa como
amiga, pois, sabemos que quanto maior o nosso círculo de amizades, tanto
maiores serão as oportunidades de aprendizado a partir da vivência com cada um
delas. Às vezes, preferiríamos viver numa ilha, isolados de tudo e de todos,
especialmente, quando experimentamos as asperezas dos desentendimentos, comuns
e pertinentes, em nossas amizades.

Quem se abre aos relacionamentos deverá estar sempre
disposto a resgatar a saúde do convívio, mesmo quando inúmeras situações
indiquem, como válvula de escape, a facilidade da fuga.

Em todos os nossos compromissos não viveremos apenas as
alegrias das festas e o calor dos abraços saudosos daqueles que nos amam e
consideram a nossa presença importante, mas também, as dificuldades. Ainda que
houvesse muitos momentos de júbilo em nossas convivências e confraternizações,
seguramente, haverá, também, momentos em que preferiríamos romper com a amizade
e fugir do mapa.

É verdade que somente nos desentendemos com aqueles que
realmente convivemos e, de maneira especial, quando as coisas não vêm ao
encontro das nossas cômodas intenções. Em certas ocasiões, surge ainda o desejo
de pegar um dos nossos amigos pelo pescoço, chacoalhá-lo e jogá-lo contra a
parede. Certamente, tal vontade teria de ser controlada, já que esses
sentimentos tendem a desaparecer com a mesma velocidade com que emergiram no
calor dos ânimos exaltados.

Tal como as ondas do mar roubam as areias sob
os nossos pés, as desavenças, impaciências, irritações, invejas solapam os
alicerces das nossas amizades
. Penso não existir coisa mais descabida numa
relação pessoal que o ato de “dar um gelo” ou, como alguns preferem
dizer, “matar fulano no coração”, isto é, esquecê-lo.

Pelos motivos acima apontados, muitas vezes, ferimos os
sentimentos daqueles com quem convivemos; talvez, na mesma intensidade de uma
agressão física.

Ignorar, mudar de calçada ou desconsiderar a presença de
alguém, que antes fazia parte de nosso círculo de amizade, faz com que
retrocedamos ao tamanho das picuinhas dos seres mais ínfimos que podemos
imaginar. Seríamos injustos se comparássemos tais atitudes ao comportamento
infantil; pois na pureza peculiar de crianças sabemos que logo após seus
acessos de raiva, instantaneamente voltam à amizade sem nenhum ressentimento ou
mágoa.

Para nós adultos, reviver a aproximação com alguém que
tenha nos ferido, não é uma atitude fácil. Ninguém é superior o bastante para
estar livre dos erros e deslizes contra a harmonia de suas amizades. Podemos
ser vítimas, também, de nossos próprios acessos, que refletidos em atos
potencializados pela ira, descontentamento ou ciúme, tenham decepcionado um
amigo com nossas grosserias ou indiferenças.

O restabelecimento desses abalos em nossas relações, ainda
que não seja fácil, poderá ser possível quando tomarmos a iniciativa da
reaproximação, por exemplo, a partir das atividades ou coisas que eram vividas
em comum.

“Aquele que não errou que atire a primeira
pedra…” Assim, nos colocando na mesma condição – sujeito aos mesmos
erros – justificaremos a atitude do destrato sofrido, não como sendo um
comportamento próprio do nosso amigo, mas como resultado de uma faceta ainda
desconhecida dentro do nosso convívio que precisará ser trabalhada.

Deus abençoe o seu esforço,

 

(artigo extraído do livro: Relações sadias,
laços duradouros
)

 Dado Moura

O tesouro que o mundo procura

O tesouro que o mundo
procura

Ao longo de nossa
vida, adquirimos falsos tesouros

 

A juventude é a fase em que mais sofremos as investidas do
inimigo de Deus, enfrentamos as maiores batalhas e temos sentimentos à flor da
pele. É uma guerra em que nos machucamos e ficamos, muitas vezes, mutilados. É
difícil, porém, não ir para a guerra significa não conhecer o sabor da vitória. Quem
não luta, não tem muitos problemas nem dificuldades, mas também não alcança a
vitória.
 É assim
que acontece com alguém que está em pecado: como um porco, se lambuza todo e se
mistura tanto à lama, que não quer sair mais. E mesmo sendo lavado, o porco
retorna à lama.

Quem não luta contra o pecado se torna semelhante a esse
animal, acostumado à vida do chiqueiro. Muitas vezes, permanecemos no pecado e
nas consequências deste, porque não quisemos lutar. Há uma história sobre um
homem e seu baú cheio de tesouros, os quais colecionava e comercializava. Além
do baú, possuía tecidos, tapetes, terras, gado, cavalos, casas, enfim, era
muito rico. Viajava bastante e sempre comprava algo que não possuía. Assim foi
ajuntando tesouros, até que, um dia, numa das viagens, deparou-se com uma
pérola negra e encantou-se. Era a única no mundo!

Em nenhum dos lugares pelos quais já havia passado, havia
visto aquele tesouro. Quis possuí-la e foi até o dono da pérola. Pelo fato de
não haver nada parecido no mundo inteiro, o proprietário tinha todo o direito
de pedir o valor que quisesse, e foi o que aconteceu. Ele pediu um preço tão
alto, que era quase impossível alguém possuir todo aquele dinheiro. O
comerciante achou o preço exorbitante, mas, como um bom negociante, fez o
cálculo de todos os seus bens, incluindo a roupa do corpo, e percebeu que teria
o dinheiro suficiente para comprá-la. Voltou para casa, juntou tudo, vendeu,
comprou a pérola e saiu vestido com o mínimo necessário para não estar nu.
Olhava o bem recém-adquirido sem ter para onde ir, pois tinha vendido a casa e
tudo o que possuía. Achou então uma árvore e sentou-se à sombra, contemplando o
seu tesouro. Ninguém era mais rico do que aquele homem, mas também ninguém era
mais pobre do que ele. Nada custava mais do que a sua pérola e ele era feliz.Havia encontrado o que sempre buscara.

Aquele homem acumulou riquezas por toda a vida, achando
que nelas seria feliz, até encontrar a pérola. E, quando a encontrou, teve de
se desfazer de tudo para comprá-la. Nossa situação é parecida: não temos
carneiros, tesouros, contas bancárias “gordas”, cheque especial,
muitos não têm carro nem cartão de crédito, mas, ao longo de nossa vida,
adquirimos falsos tesouros, como o pecado, por exemplo. Ele nos impossibilitou
de buscar o tesouro da felicidade e da paz, que é o próprio Deus. A mesma paz
que Ele fez acontecer quando se levantou no barco e mandou o mar ficar calmo. Jesus
é essa paz na agitação da vida.
 A alegria verdadeira e plena. 

Muita gente procura esse tesouro em lugares impróprios e não o encontra.
Sabemos que Cristo está em todas as pessoas, mas não em todas as situações.
Existem situações em que somente o diabo está. E nessas situações é que, ao
longo da vida, fomos buscar a felicidade: numa zona de prostituição, na boca de
fumo, numa butique gastando além do que podíamos e ficando endividados.
Buscamos a felicidade na violência, na loucura, na moda, na novela, na traição,
em situações nas quais Deus não está, e acumulamos misérias dentro de nós.

Hoje, alegre-se! Sua busca acabou! Até mesmo o que temos de material, adquirido
com muito custo e trabalho, passa a ter mais valor, mais sentido e mais gosto,
porque encontramos o grande tesouro, que é o próprio Deus.  

 Do livro: “Sementes de uma nova geração”

Dunga
Comunidade Canção Nova

 

As demoras de Deus e os efeitos da perseverança

As demoras de Deus eos efeitos da perseverança

Sãonecessários para que seus sonhos se construam

 

Há momentos em que somos tentados a desistir de tudo. Otrabalho não está bem, o casamento vai de mal a pior ou o namoro parece queacabou. Sofremos perseguições, calúnias, somos maltratados. Nosso grandeesforço para fazer valer algo, passa despercebido, sem a consideração deninguém.

As lindas promessas de Deus, aquele plano de amormaravilhoso sobre o qual, um dia, ouvimos dizer e que era para nossafelicidade, não se faz presente nem em fragmentos. Não conseguimos vislumbrarnem mesmo a sombra de dias melhores vindouros. Quantas pessoas assim desistematé de viver?

Talvez você até já tenha resolvido: ‘Vou abandonartudo!’; mas uma voz, aquela mesma, suave, porém, clara, que um dia encheuseu coração de alegria por meio das promessas e da esperança de que tudo seriadiferente, continua ressoando sutil, e digamos, agora até incomôda, dizendo:’Não desista’.

Essa é a hora de ser forte! A perseverança é necessáriapara que seus sonhos se construam. Perseverar forja em nós os moldes para noshabilitar e correspondermos ao plano que Deus quer nos abençoar.‘Sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus,espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida seenriqueça’ (Eclo 2,3).

Diante da caminhada, devemos nos perguntar: ‘Será quejá estamos configurados, compatíveis com o que Deus tem para nós?’.

Se o bem ainda não chegou, será necessário caminhar maisum pouquinho.

Um dos homens mais talentosos que a humanidade conheceudisse uma vez: ‘O gênio se compõe de 2% de talento e 98% de perseverantesaplicações ao trabalho’ (Ludwing van Beethoven – compositor alemão).

O Senhor conta conosco para dar pleno cumprimento de Suasobras e nesse processo também nós vamos sendo lapidados. Talvez, por isso,algumas coisas sejam tão demoradas. ‘A criação tem sua bondade e suaperfeição próprias, mas não saiu completamente acabada das mãos do Criador. Elaé criada ‘em estado de caminhada’ para uma perfeição última a ser atingida,para a qual Deus a destinou’ (cf. Catecismo da Igreja Católica – art. nº.302) e ‘Deus concede assim aos homens serem causas inteligentes e livres paracompletar sua obra da Criação, aperfeiçoar sua harmonia para o bem deles e deseus próximos’ (cf. Catecismo da Igreja Católica – art. nº. 307).

Os grandes homens da Bíblia também foram muito provados naespera. José do Egito tinha dezessete anos quando foi vendido por seus irmãos(cf. Gn 37, 2), somente aos trinta é que sua vida melhorou um pouco comointendente do faraó (cf. Gn 41, 46) e só depois de sete anos de fartascolheitas e dois anos de escassez (cf. Gn 45, 6), é que ele reencontra o pai,Jacó. Ou seja, aos trinta e nove anos, após vinte e dois anos de aflições,(desconsiderado pelos irmãos, acusado injustamente de trair a confiança dePutifar por tentar ter relações sexuais com a esposa do ministro da casa dofaraó, depois de ter sido escravo e preso) foi que ele alcançou sua consolação.

Davi foi ungido rei por Samuel e lutou com Golias quandoainda menino (cf. I Sm 17, 33), mas somente aos trinta anos é que realmente foicoroado, assumindo o trono. Durante todo esse tempo, ele foi perseguido porSaul, que tentava matá-lo.

Interessante que não imaginamos o tamanho da graça que hánas promessas do Senhor nem o que Ele pode fazer em uma alma que se deixamoldar e persevera até o fim.

Bento XVI disse: ‘Nunca fica desapontado quem seentrega a Deus, as promessas do Senhor são sempre maiores que as expectativashumanas’, pois o Senhor também proclamou: ‘Mas tanto quanto o céudomina a terra, tanto é superior à vossa a minha conduta e meus pensamentosultrapassam os vossos’ (cf. Is 55, 9).

José, na sua fidelidade, não somente reencontra os seus,mas marca a história do seu povo, salvando todo o mundo da fome. Davi vai muitoalém de se tornar um monarca: é em seu governo que as doze tribos de Israel sãounificadas e ele passa a simbolizar o protótipo de rei soberano e ideal, etambém se torna ascendente do Filho de Deus, o Cristo.

Jesus nos alerta de que para alcançarmos o que almejamos,temos de perseverar: ‘Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vosserá aberto’ (cf. Mt 7, 7). Na parábola do juiz injusto ‘e Deus nãofará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele?’ (cf. Lc18, 7).

Até mesmo as empresas, em seus inícios, precisam decapital de giro para sobreviver e perseverar, e só depois, tornarem-selucrativas e autossustentáveis. Continue plantando, um dia quando menosesperar, as sementes frutificarão, e pode ser no terreno em que menos seesperava.

Permita-se ser gerado naquilo que Deus tem para você. Nãodesista do seu casamento, dos seus dotes, não desista das pessoas, dos seussonhos. Não desista de você nem de sua vida.

Que o Senhor lhe conceda toda têmpera necessária para otempo que você está vivendo.

Deuso abençoe!

Sandro Ap. Arquejada – Missionário Canção Nova
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