O valor da espera



O valor da espera
A castidade significa defender o amor do egoísmo


A castidade é absolutamente essencial para a felicidade de um adolescente. Não se deixe enganar e pensar que a maioria dos jovens tem relações sexuais. Não têm! Existe muito que sabe e pensa, antes de chegar a elas. As relações sexuais entre adolescentes são um risco para seu corpo, para suas emoções e para seu futuro. É maravilhoso que nos Estados Unidos cresça cada vez mais a abstinência sexual entre os jovens.



É certo que existem jovens que decidem ter relações sexuais; mas é você quem terá de viver com as conseqüências de sua decisão. Existem muitas formas de expressa seu carinho sem ter relações íntimas. Trate de evitar as situações que intensifiquem as emoções sexuais, será mais difícil “frear” neste caso.



Carlos Beltramo diz que os beijos e as carícias movem os hormônios. Às vezes, você como jovem pode afirmar: “Os hormônios são incontroláveis”. E perguntamos: “Onde você esteve ontem à noite?”. Resposta: “Em um parque até as três da madrugada… Estive desde as 20:00 horas ali, com minha namorada”. Portanto, quem escolheu? Quem entrou nesta situação? É normal que haja impulsividade se favorecemos as oportunidades: um selinho, outro selinho, um beijo… E depois: “Estamos cansados! Vamos para o sofá?”. Faça esta pergunta a você mesmo: “Por que fui para o apartamento com ela?” É como fogo sobre palha!



Existem adolescentes que pensam: “Se ela não aceitar, não me ama”. Sendo um sentimento, o enamoramento pode ser destruído facilmente pelas experiências negativas. O verdadeiro amor cresce, mesmo em meio de experiências difíceis.


Para viver a pureza (castidade), mantenha-se ocupado (a) com esportes e com as atividades de grupo.



Alguns adolescentes vêem a sexualidade como uma atividade de ócio prazenteira, por isso existe menos densidade no enamoramento, menos pretensão de eternidade. A experiência do enamoramento é a mais plena das experiências, não é eletiva, é surpreendente. Eu me surpreendo enamorado.



Se você e sua namorada ou namorado não puderem chegar a um acordo sobre este tema, então talvez fosse melhor procurar outra pessoa que pense igual a você. Dizer “não” pode ser a melhor maneira de dizer “eu te amo de verdade”. A castidade não significa rejeição nem menosprezo ao amor. Significa defender o amor do egoísmo.



Repito: a castidade é absolutamente essencial para a felicidade do adolescente. A masturbação e a pornografia fazem que o homem procure o prazer ao ritmo de seu sexo. Gera prazer, sim, mas não treina para ser feliz. Não treina para amar.



As pessoas precisam crescer no aspecto da paciência. Este é um deficit muito comum na sociedade moderna, que incentiva a gratificação instantânea desde a infância. Para reforçar a virtude da paciência, a pessoa não deve ser impaciente, porque sendo assim enfraquece a virtude e fortalece o defeito. Vale a pena desenvolver os bons costumes e esperar!



Marta Morales (artigo extraído da Associacion de Laicos por la Madureza Afectiva y Sexual – Almas)



Marta Morales
www.almas.com.mx


05/11/2007 – 08h30

Lições que salvam nossos jovens



Lições que salvam nossos jovens

Eles estavam condenados a viver à margem da sociedade


Eles estavam condenados a viver à margem da sociedade. Não tinham recursos, assistência médica de qualidade, boas escolas e nem as oportunidades que servem de argamassa para a construção do futuro. Essa era para ser a sina de milhões de crianças e jovens nascidos nas periferias das grandes cidades. Um destino que vem tomando rumos diferentes graças ao trabalho, ao empenho e à solidariedade de administradores e voluntários de espaços como o Jockey Instituição Promocional de São Vicente, conhecido como Jip.


A entidade oferece formação profissional para 150 jovens de 14 a 18 anos, prioritariamente moradores do bairro Jockey Clube, demais localidades do município de São Vicente e até outras cidades da Baixada Santista. Lá, durante um período de quatro meses, os aprendizes freqüentam aulas que lhes proporcionam, além de conhecimento, o direito ao exercício pleno da cidadania. No início de sua história, o JIP manteve atividades de creche e pré-escola. Hoje, porém, está voltada à promoção de diversos cursos de iniciação profissional. Aulas de informática, apresentação pessoal, postura, ética, administração de empresas, finanças, departamento pessoal, noções de escritório e redação compõem o currículo. Além disso, a entidade oferece assistência médica e dentária.



Como resultado dessa iniciativa, a instituição já propiciou a centenas de alunos não apenas a entrada no mercado de trabalho, mas a possibilidade de uma carreira de sucesso. Muitos desses aprendizes terminam a universidade e, formados, retornam ao Jip para trabalhar. Por entre os corredores e salas do lugar, já passaram milhares de vidas que, desde o começo dos anos 70, ganharam novo impulso e dignidade. Vidas como a de Dona Joana, que há 25 anos atua no local na função de servente. Ao mesmo tempo em que exerce suas atividades, Tia Joana, como é carinhosamente chamada por todos, pôde observar duas gerações de sua família usufruírem os benefícios da instituição. Primeiro, foram seus filhos e, agora, é a vez dos seus netos terem a chance de adquirir o conhecimento capaz de mudar sua vida para melhor.



A entidade encaminha os jovens às empresas, que os contratam como aprendizes. Atualmente, são 310 rapazes e moças atuando em órgãos públicos e privados, empresas de contabilidade, de exportação e importação, escritórios, consultórios, entre outros. O projeto é mantido por meio de taxa administrativa paga pelas empresas que contratam os jovens. O JIP recebe, ainda, a ajuda da Prefeitura, responsável por encaminhar professores à instituição e por contribuir para a alimentação dos aprendizes.



O começo dessa trajetória de sucesso aconteceu em 10 de junho de 1970 quando, sob orientação do Padre Júlio Lopes Lorena, um grupo de senhoras de Santos reuniu-se com intenção de trabalhar em prol da comunidade menos favorecida. A idéia era propiciar qualidade de vida à população e, ao mesmo tempo, evangelizar. Mais de 30 anos depois, vemos que a iniciativa prossegue valorizando os ideais cristãos de amor ao próximo e de solidariedade – verdadeiras Lições de Vida que deveríamos todos seguir ao pé da letra. Que esse seja mais um exemplo a nos mostrar a beleza desse caminho.



Paulo Alexandre Barbosa
artigos@cancaonova.com

O namoro acabou…



O namoro acabou, e agora?


A sensação de desamparo poderá trazer machucaduras


No namoro, depois de algum tempo, é possível avaliar melhor o que realmente se espera do relacionamento. Algumas vezes, depois dessa avaliação, em razão dos motivos, os quais somente o casal tem suas justificativas, o namoro termina. Mesmo que não tenha dado certo, muitas outras coisas terão valido como experiência de vida.
Com o rompimento do relacionamento o que se pode fazer?
Nenhum rompimento parece saudável num primeiro instante, especialmente, quando o relacionamento parecia estável. A pessoa que acreditava viver ao lado do namorado (a) como futuro esposo (a), se vê desnorteado (a). Vê seus projetos desabando…
Pensando ter perdido o sentido da vida, a pessoa inconformada com a situação, pode até fazer promessas de ser diferente, numa tentativa de recuperar ou remendar o compromisso por mais um período.
A sensação de desamparo depois de algum tempo de convivência e todas as lembranças sobre o que foi vivido no relacionamento poderão trazer machucaduras, especialmente para aqueles que ainda se sentem apaixonados.
Se há um problema, há também uma solução!
Superados os momentos mais dolorosos, os ex-namorados terão que enfrentar o sentimento do vazio, de solidão que ficou. Na tentativa de preencher este espaço gerado pelo rompimento, a pessoa pode pensar que encontrar um novo namorado (a) seja a solução para o problema sentimental. Outros podem sentir medo de viver um novo relacionamento e voltar a se ferir.
Como se pode começar algo novo sem antes ter assimilado aquilo que foi vivido anteriormente?
Entender melhor o que somos, o que queremos e aprender a lidar com sentimentos, muitas vezes, desconhecidos em nós, como ciúme, posse, medo e insegurança pode ser a chave para compreender aquilo que esperamos daquele (a) que se põe ao nosso lado.
Numa relação, quer seja de amizade ou de namoro, se faz necessário identificar a importância da nossa participação, como também, perceber o vínculo da outra pessoa para com a gente e vice-versa. Acredito ser necessário ter consciência do real valor desse último relacionamento amoroso em resposta aos anseios nele projetado.
Analisar os prós e os contras a respeito de nossos impasses, se torna mais fácil quando conversamos com alguém sobre nossas dores, anseios e dificuldades. E as verdadeiras amizades nos auxiliam a entender um pouco mais sobre em que precisamos fundamentar nossos relacionamentos.
A participação e os conselhos de alguém que esteja fora dos nossos problemas e comprometida, verdadeiramente, com a nossa felicidade é sempre de grande ajuda, podendo ser o nosso remédio.
Na certeza de que para o próximo relacionamento você estará mais maduro (a) a respeito do que espera e deseja, deixo meu abraço.
 
José Eduardo Moura
webenglish@cancaonova.com

As fases das descobertas das diferenças sexuais


As fases das descobertas das diferenças sexuais


A sexualidade está impressa no ser humano desde sua concepção


Como podemos observar, a sexualidade está impressa no ser humano desde sua concepção. No entanto, é aos poucos que a criança vai tomando consciência das diferenças entre os sexos. Isso ocorre por volta dos 3 anos de idade. É quando ela começa a descobrir as diferenças anatômicas existentes entre o homem e a mulher, como também percebe as diferenças entre o comportamento masculino e o feminino e suas atitudes peculiares.


O despertar para as diferenças suscita na criança a curiosidade sobre o ‘porquê’ e o ‘para que’ das diferenças sexuais e, assim, começam as perguntas que desconcertam a maioria dos pais, tais como: De onde viemos, como nascemos, como fomos colocados dentro da barriga da mamãe, por que a mamãe tem seios grandes, por que menina não tem pênis, entre outras. Muitos pais desavisados se preocupam com tais perguntas – achando-as precoces demais – e se espantam com isso e não percebem que este não é o único assunto que interessa à criança, mas também é algo que a preocupa. Visto que esta é a fase da descoberta dela do mundo e também da sexualidade.



O desejo de conhecer leva a criança a ficar atenta a tudo. Olha com atenção as características dos outros quando estão nus, querem tocar para sentirem a diferença (pois exploram com as mãos). Assim como exploram o próprio corpo, tocando em seus órgãos genitais, e encontram prazer nesta manipulação. E se esta é uma das únicas formas de prazer da criança – pode se tornar um vício. Portanto, é preciso saber lidar com esta situação: tirando com delicadeza a mão da criança dos seus genitais, dizendo a ela que pode se machucar e reafirmando a função deste órgão. E talvez o mais importante: proporcionar à criança momentos prazerosos na companhia de outras crianças e com os pais.



É muito comum que a criança elabore e incorpore estas novas descobertas por meio dos jogos e das brincadeiras, podendo brincar de médico e paciente; de papai e mamãe que dormem na mesma cama, que se beijam – como forma de encobrir com a curiosidade sexual e a exploração do corpo.


Deve-se responder a estas questões com atitudes permissivas, considerando-as com naturalidade, assim como oferecer informações adequadas à capacidade de compreensão da criança, estar atento e orientar de forma oportuna as brincadeiras, valorizar de maneira positiva as diferenças sexuais e a complementaridade homem-mulher, demonstrar afeto, respeito e amor pelo cônjuge – todos esses cuidados permitem que a criança viva esta etapa do desenvolvimento de maneira saudável, passando por esta fase sem acarretar problemas futuros como a repressão exagerada e a hiperexcitação. Os pais também devem proporcionar à criança o tempo necessário para que a questão da sexualidade e genitalidade volte no momento adequado, isto é, na adolescência e vida adulta.



Mara S. Martins Lourenço
maralourenco@geracaophn.com


 

Fidelidade: coisa fora de moda?


A fidelidade está aliada à confiança, juntas exigem renúncias


Muitos equipamentos eletrônicos têm como característica de sua performance a fidelidade na reprodução dos sons e imagens. Esta característica, que é valorizado nesses equipamentos, parece estar correndo risco de vida nas relações entre as pessoas. Percebemos que políticos não são fieis às suas ideologias nem aos seus eleitores; assim como pessoas que vivem sob o vínculo de um relacionamento também atropelam a fidelidade quando a consideram uma virtude fora de moda ou buscam realizar desejos reprimidos por muito tempo.



Assumir com responsabilidade compromissos com uma pessoa ou instituição exige que manifestemos concordância com seus princípios por meio da sinceridade de nossos atos. Acredito que a fidelidade está aliada à confiança – as quais, juntas – exigem renúncias por parte daqueles que as valorizam. Sabemos que a ausência de uma dessas virtudes traz instabilidade e insegurança para a harmonia dos relacionamentos.



Para justificar os atos de infidelidade, muitas novelas e programas de televisão tratam o assunto como se fosse algo comum, e na maioria das vezes atribuem à ausência de afeto, carinho e atenção como sendo os pivôs deste ato falho.



A reação de certo conformismo para o ato de infidelidade parece ser facilmente tolerado quando se considera a hipótese de se experimentar breves momentos de felicidade que não inspiram vínculos. No entanto, precisamos estar atentos aos efeitos maléficos desse ato. Ao contrário do que possam exigir nossas carências e apelos de nossos mais primitivos instintos, temos de ter consciência dos reflexos negativos que podem ofuscar nossos valores e princípios.



Na vida a dois, facilmente as pequenas discussões ou desatenções ganham proporções exageradas de um dia para o outro. Ao final de uma semana, os casais podem mal se tocar ou conversar, e se tal situação se prolongar, em pouco tempo, poderão até considerar a possibilidade de encontrar alguém que possa suprir suas carências. Diante de momentos de fragilidade, ocasionados pelo sentimento de abandono e desatenção, não será difícil encontrar alguém que se disponha a ser a personificação da “boa intenção”.



Se os resquícios de uma traição contaminar a base que a sustenta, certamente a fidelidade e a confiança estabelecidas no compromisso de amor não serão mais as mesmas. Antes mesmo de dar asas à “serpente” vale a pena corrigir os acidentes de percurso dos relacionamentos, como a falta de atenção e de solidariedade, entre outros. Assim não experimentaremos o amargor do arrependimento de ter lançado “pérolas aos porcos”.


Deus ajude a cada um daqueles que se dispõe a acreditar na realização do impossível quando se amam.


Um abraço


José Eduardo Moura
webenglish@cancaonova.com
Missionário da Comunidade Canção Nova, trabalhando atualmente na na Fundação João Paulo II no Portal Canção Nova.