Droga


DROGAS
Sozinho não posso mais viver


Sozinho eu não posso mais viver. É uma alegria, um prazer para nós
estarmos juntos com os irmãos. Estamos numa caminhada de conversão. Alguns
lá na frente, outros mais atrás, mas cada um está no caminho de
conversão.


Agora quero fazer aqui uma denúncia o “êxtase”
que nos vicia de 10 a 20 vezes mais rápido do que a cocaína. E essa
droga age diretamente no nosso cérebro na área do prazer. E como essa área
do nosso cérebro é estimulada, então vem em nós uma alegria e um prazer
que não sabemos de onde vem, mas sentimos. Mas ao mesmo tempo, o
“êxtase” queima os nossos neurônios responsáveis pelo prazer, pela alegria.
Então, após um mês de uso do “êxtase”, o jovem entra em depressão e
busca o suicídio.


Hoje você está experimentando uma alegria que não é provocada por droga
nenhuma. Isso porque desde o seu batismo, Deus soprou em você o sopro
do Espírito Santo, o “Ruah”, o hálito de Deus. Mesmo sem você querer,
Deus colocou em você o Espírito Santo.


Fomos crescendo e caminhando e essa caminhada aqui na terra só vai
terminar quando morrermos. E depois, restarão dois caminhos: o céu ou
inferno, que serão decorrência da minha caminhada aqui na terra.


Pisamos muito na bola, fizemos muita coisa errada na nossa vida, mas
quem vive de passado é museu! O importante é o dia de hoje. O dia de
ontem já passou, o dia de amanhã ninguém me garante. A única coisa que eu
tenho é o dia de hoje! Por isso que Deus nos dá a pedagogia do PHN. É
hoje que eu preciso viver muito bem! A bíblia é o hoje de Deus, é atual.
Tudo se encerra hoje! O hoje pra nós é importante demais! O meu hoje é
tão importante que hoje eu digo: ‘Por hoje não vou mais pecar’.


Você só tem esse dia! O amanhã não é garantido. E nem podemos viver o
ontem como se fosse hoje. Como você está vivendo hoje? Como você está
vivendo o seu trabalho, o seu namoro, o seu casamento HOJE?


O hoje é um presente de Deus. Quando uma pessoa te dá um presente, abra
na hora. Se você fizer isso e já usar esse presente, você vai causar
nessa pessoa uma alegria muito grande e vai incentivá-la a te dar mais
presentes. O hoje é um dom, é um presente de Deus para você. Se você vive
bem o hoje, Deus ficará muito feliz com você e te dará outros
presentes, outros dons. Ninguém e nada podem te dar um dia de vida; só Deus!


Enquanto nós não tratarmos o nosso hoje com a dignidade, com a beleza e
com a importância que ele tem, nós não seremos capazes de dizer ‘Por
hoje não vou mais pecar’. Você pode ser feliz vivendo bem o seu presente
de hoje! Trate o seu hoje com dignidade!! O seu hoje é especial, é
novo! Não insista em fazer do seu hoje um ontem!


A lepra vai sumindo de acordo com a nossa caminhada, assim como os 10
leprosos foram sendo curados quando estavam a caminho para se apresentar
ao sacerdote. Talvez você seja como aquele que voltou para agradecer
Jesus, justamente o que era improvável. Mas se você veio aqui como alguém
improvável, Jesus é especialista em cuidar dos improváveis. E você vai
ser o 1º a agradecer Jesus pela sua cura. Aqueles que ninguém dá nada,
que dizem que é impossível de mudar, Deus pode mudar… Pra Deus é
possível!


 

Quando o namoro chega ao fim

 



Nenhuma relação poderá ser mantida por apenas uma das partes
 



A novidade dos primeiros momentos de namoro traz para a vida um colorido diferente, um estímulo que nem a distância, nem as condições atmosféricas, por piores que possam parecer, poderiam fazer que os enamorados adiassem um encontro.


Para os casais mais românticos, trocas de cartões apaixonados, flores e, ultimamente, os “torpedos” por meio dos celulares, continuamente “explodem”, enchendo os corações dos apaixonados com mensagens de amor.


Após algum tempo, muitas vezes, lentamente, o romantismo, que se esperava durar por toda a vida, vai perdendo o empenho e a força. O desinteresse nos compromissos é justificado por “desculpinhas”, entre outras coisas, que originalmente não faziam parte do relacionamento. Há a impressão de que a relação parece estar sendo sustentada apenas por um dos namorados. As evidências apontam para caminhos que talvez o mais apaixonado dos dois não gostaria de assumir… Seja pelo longo tempo de convivência ou seja pela insistência em acreditar que ainda poderá haver o desejo de uma mudança concreta de comportamento do outro.


A cumplicidade nos objetivos comuns é a base de todo relacionamento sadio.
Cumplicidade esta que, acredito eu, repousa na predisposição às mudanças em razão da felicidade de quem amamos. Por que alguém haveria de insistir no namoro se não existe a mesma cumplicidade e empenho por parte do outro em manter o compromisso?


Acredito que nenhuma relação poderá ser mantida por muito tempo apenas por uma das partes. Por outro lado, o término de um relacionamento, normalmente acontece somente por um dos namorados. Com isso, aquele(a) que ainda se sente apaixonado(a), como que tomado por uma cegueira, poderá buscar uma reaproximação, mesmo sabendo que estava sendo parcialmente correspondido(a) em seus anseios. Será uma situação de difícil “digestão”, a qual apenas ferirá a auto-estima de quem foi abandonado.


Assim, será necessário um tempo para recompor suas emoções e até mesmo para avaliar o que foi vivido.


Em nossas convivências pessoais, aprendemos a acolher e a assimilar situações que antes poderíamos pensar não ser capazes de administrá-las; entretanto, essas experiências nos farão mais maduros e seguros. Mesmo que esse processo possa ser doloroso, tudo será útil e nos servirá de parâmetros de avaliação sobre as qualidades e interesses desejados para um futuro relacionamento, assim como, nos ensinará a ponderar sobre o nosso próprio comportamento e expectativas dentro da convivência numa vida a dois.


Ainda que você esteja meio atordoado(a) pelo sentimento ferido devido ao rompimento, a retomada das atividades simples de entretenimento e a convivência com amigos sempre serão importantes, pois do contrário, o fechamento e o medo do mundo tendem a levá-lo(a) a situações mais delicadas e de desânimo.


O nosso crescimento pessoal se faz com experiências e nem sempre o mundo nos poupará de viver somente as mais agradáveis.


Deus abençoe.


 José Eduardo Moura
webenglish@cancaonova.com
Missionário da Comunidade Canção Nova, trabalhando atualmente na na Fundação João Paulo II como tradutor do Portal Canção Nova na versão em inglês: www.cancaonova.net


24/10/2006 – 10h00 

Namoro ou amizade?


Quem não encontrou ainda um amor é considerado infeliz? 

  Na época de minha adolescência, era muito comum esta pergunta no meio da turma. Bastava um relacionamento entre um menino e uma menina estreitar-se um pouco mais, para que viesse o questionamento, quase sempre sarcástico: “É namoro ou amizade?”


Lembro-me de que quando essa pergunta me envolvia, tinha muita pressa em responder, antes que o garoto, que era só amizade. Certa vez, quase perdi até uma amizade, já que a opinião dele era diferente da minha.
Bem, são coisas que a gente lembra de repente e nos ajuda a compreender melhor alguns conceitos que mudam ou permanecem quando nos tornamos adultos.


Durante um bom período da minha vida, continuei pensando que não poderia unir as duas coisas: namoro e amizade. Até que compreendi, por força da experiência pessoal, mas também por testemunhar vários relacionamentos amorosos frutos da amizade, que na verdade, é possível dar uma resposta diferente diante do interrogatório que até hoje perdura.


Não tem de ser namoro ou amizade, pode ser namoro e amizade! Aliás, é bom que seja assim e até necessário. Se o casal não tem como base os princípios da amizade, como pode construir um relacionamento sadio e duradouro?


Com a “onda” de namoros virtuais que, infelizmente, só cresce nos últimos tempos, faz-se necessário ainda mais considerar a essência do namoro. Professor Felipe Aquino falando sobre o assunto diz: “O tempo de namoro é antes de tudo um tempo de conhecimento um do outro, mais por dentro do que por fora. E para conhecer o outro é preciso que ele ‘se revele’, se mostre como realmente é. A recíproca é verdadeira”.


Namoro é também uma questão de escolha, de meta que se tenha na vida. Já ouvi, muitas vezes, dizer que o casamento é um namoro que deu certo, de forma que se a meta for construir uma família sadia e abençoada, o namoro precisa começar assim.


Aristóteles, um dos grandes filósofos da antiguidade grega, já dizia que “o homem aspira duas grandes coisas: conhecimento e felicidade”. Platão e Epicuro acreditavam que felicidade é ter amigos. Com o passar do tempo e a descoberta do romantismo, passou-se a acreditar que “felicidade é ter encontrado um amor”. Mas espera aí? Neste caso, quem não encontrou ainda um amor é considerado infeliz? Se fosse assim, teríamos de considerar que todos os religiosos e celibatários que, por livre escolha, permanecem sozinhos dedicando sua vida ao serviço do Reino do Céus, seriam infelizes. E sabemos que não é isso que acontece.


Conheço religiosos felizes e realizados na sua vida celibatária; e casais que se declaravam apaixonados para sempre, e hoje, infelizmente, já não se amam tanto.


Acredito que a felicidade passa primeiro pelo aceitar amar-se a si mesmo como pessoa humana, imagem e semelhança de Deus. Sentindo-se assim, livre diante de Deus, você poderá escolher doar-se como amigo ou namorado e ser feliz amando, porque nascemos, sobretudo, para amar.



 Dijanira Silva
radioitabuna@cancaonova.com
Membro da Comunidade Canção Nova, atualmente trabalha na Rádio Canção Nova de Itabuna/BA. 11/06/2006 – 09h51 

Castidade


Castidade
 

 Sexualidade, relacionamentos e vida de oração


O que fazer para cultivar a castidade, pureza e a santidade? 



 
Para cultivar a castidade, a pureza e a santidade, o alicerce da sua casa precisa ser a vida de oração, como uma planta que recebe da sua raiz vida, força e vigor.


Essa vida não acontece com uma oração, com um terço de vez em quando, indo à missa somente aos domingos… Para homens e mulheres que assumem o compromisso de conversão, não é mais possível ir às missas só aos domingos. Com a sede de Deus que temos, precisamos buscar outras oportunidades para receber o alimento que nos guarda e nos prepara para o Céu: a Eucaristia.


A confissão precisa acontecer sempre que necessário. Depois que nos encontramos com Deus, não podemos continuar tendo idéias como: “Não vou me confessar porque o padre é um pecador como eu”. O que importa é a graça que a Igreja concedeu àquele homem de Deus através do sacramento da ordem, dando-lhe, em nome de Deus e da Igreja, o poder para perdoar os nossos pecados.


Durante algum tempo levei minha vida me confessando todo mês. Depois vi que era hipocrisia da minha parte, pois deveria me confessar sempre que necessário, e não esperar completar um mês para fazê-lo.


Aprendi que aquele que se confessa várias vezes, há anos, o mesmo pecado não é um fraco, mas um lutador. Está na luta, está agüentando firme. Continue se confessando e recebendo a cura, a graça de que você precisa. Fraco é quem se afasta da confissão porque não tem coragem suficiente para acusar-se diante de Deus que é amor. Se não tomarmos cuidado, vamos levando nossa espiritualidade de qualquer jeito.


Inventamos mil motivos para não ter profundidade na nossa vida espiritual, que é de fato aquilo que nos dá sustento. A boa semente que você recebeu precisa ser cuidada e a primeira coisa a fazer é resolver a sua vida de oração.


(…) Sua vida de oração precisa ser crescente. Chega de altos e baixos. Você precisa decidir o que quer fazer com o Deus da sua vida. Eu não durmo sem a Palavra de Deus, é uma regra para mim. Posso estar extremamente cansado, seja por qual for o motivo, na minha casa não tem cama sem Bíblia. A decisão de ter uma vida de oração muda radicalmente nossas vidas.


Não pense que você já está suficientemente forte para enfrentar este mundo em que vivemos. Acredito na espiritualidade que faz crescer quando me faz desligar a televisão e ir para o meu quarto rezar com a Bíblia. Acredito na espiritualidade quando meu amigo me telefona e diz: “Vamos sair? Vai ter um programa legal” ou “Vamos para um baile? Depois dormimos na casa de um colega”. E eu digo: “Olha, me desculpe, mas não fiz meu estudo bíblico ainda. Podia até ir, mas pode deixar para a outra semana?” Talvez possamos perder esse amigo, mas não acredito em nenhuma outra espiritualidade que não cresça dessa forma.


Deus toca naquilo que de fato nos faz feliz: nossa capacidade de amar. Você deve conhecer pessoas que possuem muito dinheiro, muitos bens, mas que não se tornaram amor e por isso são frustradas e infelizes. Deve conhecer também pessoas muito simples, algumas sem dinheiro, que tiveram uma vida pobre materialmente e nem tiveram o que comer, mas foram muito amadas e são pessoas íntegras. Você deve conhecer muitas pessoas que conheceram o mundo inteiro, viajaram, falam cinco idiomas e conversam sobre muitos assuntos, mas que não possuem o brilho nos olhos e o sorriso nos lábios. Essas pessoas não fizeram a experiência do amor.


(…) Se você não teve muito afeto, gerando em você carências, e com isso aconteceram as experiências sexuais com pessoas do mesmo sexo, despertando em você esse interesse, saiba que a luta é grande. O mundo manda fazer sua opção porque você é livre. É uma pressão enorme sobre sua pessoa. Mas, é preciso entender que sua íntima decisão de buscar a cura é fundamental. Não importa o fundo do poço no qual você se encontra é preciso decidir-se.


Não tenha medo e afaste-se das pessoas que alimentam em você todo e qualquer desregramento na sua afetividade e sexualidade. Sua luta será enorme. Mas também sua coroa será enorme.


.: Trecho do livro: A cura da nossa afetividade e sexualidade, Comunidade Canção Nova



Ricardo Sá

O que acontece


Ato solene com que a Igreja comemora o sacrifício de Jesus Cristo pela humanidade


 ÚNICO E MESMO SACRIFÍCIO, NO CALVÁRIO E NO ALTAR


A Santa Missa é o sacrifício do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus  Cristo, oferecido em nossos  altares, em memória do Sacrifício da Cruz. O Santo sacrifício da Missa é oferecido  para adorar e glorificar a Deus, para obter o perdão dos pecados, para pedir graças e favores pessoais e também pelas almas do Purgatório. É o Sacrifício da Nova Lei, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, no qual são oferecidos a Deus o Corpo e o Sangue de Jesus, sob as aparências do pão e do vinho.


É uma prolongação perene e incruenta (sem derramamento de sangue) do mesmo Sacrifício do Calvário. Ambos os sacrifícios, o da Cruz no Calvário, e o da Missa em nossos altares, constituem um único e idêntico sacrifício, pois que a Vítima e o Oferente destes sacrifícios é o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. O Sacerdote, como “Mediador entre Deus e os Homens” (1 Tim. 2, 5) oferece o Santo Sacrifício da Missa em nome de Jesus Cristo e da sua Igreja, pela salvação do mundo.


A Paixão de Cristo constitui a essência mesma do Santo Sacrifício da Missa. Por isso, afirmou o Apóstolo São Paulo: “Todas as vezes que comerdes deste Pão e beberdes deste Vinho, relembrarei a morte do Senhor, até que Ele venha”. (I Cor, 11,26).


                                 A PRIMEIRA SANTA MISSA
As cerimônias, palavras e gestos da Consagração constituem a parte mais importante da Santa Missa. Ora, essas  palavras e gestos verificaram-se pela primeira vez, naquela memorável noite da primeira de todas as Quintas-feiras Santas, quando Nosso Senhor Jesus Cristo, no Cenáculo de Jerusalém, celebrou a Sagrada Ceia Pascal com os Seus discípulos.  A Sagrada Ceia foi, pois, a primeira  Santa Missa, celebrada por Jesus Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote. 

                                        PERENE LEMBRANÇA
           Assim, o Santo Sacrifício da Missa é uma recordação e renovação:


1. dos gestos e das palavras consecratórias de Jesus Cristo, na Santa Ceia da noite memorável da primeira Quinta-feira Santa.


2. da Morte de Jesus, simbolizada, sobre o altar, pela consagração, em separado, do pão e do vinho (significando que o Sangue de Jesus foi derramado e separado do seu Santíssimo Corpo, causando-Lhe assim a morte redentora).


3. daquela primeira Santa Ceia da Nova Lei, daquele banquete eucarístico, ao qual estão convidados todos os batizados.


                                  A LITURGIA DA SANTA MISSA
O Santo Sacrifício da Missa é a perpetuação do Drama divino do Calvário. Jesus Cristo, Deus e Homem, padeceu e morreu por minha causa, pela minha salvação. O drama redentor do Calvário é, pois, o meu drama. Neste drama se distinguem seis atos principais, nos quais procurarei tomar parte, associando-me ao Sacerdote celebrante que realiza o Santo Sacrifício em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Sumo Sacerdote:


1.º) Rezar. (Desde o início da Missa até a Epístola). __ É a voz do homem que fala a Deus.


2.º) Escutar. (Desde a Epístola até o fim do Evangelho). __ É a voz de Deus que fala ao homem.


3.º) Oferecer. (No Ofertório, o Sacerdote oferece, a Deus, a Hóstia que vai ser consagrada).  __ Oferecer-me-ei também a Deus Pai, em  união com Jesus Cristo, a Vítima divina do altar.


4.º) Sacrificar. (O Sacerdote, consagrando o Pão e o Vinho separadamente, significa a efusão do Sangue sofrida por Jesus na sua Paixão e Morte redentora). __  Aceitarei resignadamente os sofrimentos e sacrifícios de cada dia, unindo-o ao sacrifício de Jesus, na Santa Missa.


5.º) Comungar. (A Comunhão é o complemento natural da Consagração, do sacrifício. A Vítima divina da Nova Lei, depois de imolada, deve ser comungada). __ Pela Santa Comunhão, a participação do fiel ao Santo Sacrifício da Missa se realiza plenamente. 


6.º) Agradecer. Depois da Comunhão e já ao final do Sacrifício, o Sacerdote reza a oração chamada Pós-comunhão, agradecendo a Deus os benefícios recebidos no Santo Sacrifício da Missa.


                                    Finalidades da Santa Missa:
1) Adorar e cultuar a Deus, nosso Criador e Pai (sacrifício latréutico).


2) Aplacar a sua justiça e obter misericórdia (sacrifício propiciatório).


3) Dar-Lhe graças pelos benefícios recebidos (sacrifício eucarístico).


4) Pedir-lhe favores e graças (sacrifício impetratório).


                     OBRIGAÇÃO DE ASSISTIR A SANTA MISSA
Apesar de ser uma realidade tão sublime e tão santa, benéfica e necessária, não poucos católicos parecem desconhecer a divina excelência do Santo Sacrifício da Missa. Muitos se negariam mesmo a assisti-la. Eis porque a Santa Igreja Mãe, solicita das nossas almas, nos impõe a todos a assistência à Santa Missa, aos domingos e dias santos. Eis porque ela nos ordena: “Guardar os domingos e festas”; “ouvir a Missa inteira nos domingos e festas de guarda”.
Todos os Santos Padres, que escreveram sobre o Santíssimo Sacramento, vêem nele o sacrifício do Novo Testamento. É fora de dúvida que Cristo, instituindo o Santíssimo Sacramento entre as cerimônias da última ceia, instituiu a santa Missa. Aviva tua fé na santa Missa e assiste ao santo sacrifício com o maior respeito e com muita piedade.  O cristão reserva uma hora para a celebração eucarística, como núcleo do Domingo e este valor é fixado no terceiro Mandamento da Lei de Deus.  Uma hora por semana não é muito para quem acredita que sua vida e felicidade pro fluem das mãos do Senhor. O fato de existir uma obrigação dominical não significa, em si, que não se vá à missa com e por amor.  O preceito é, muitas vezes, garantia contra o próprio relaxamento e descuido.   Muitos santos manifestaram-se sabiamente sobre a Santa Missa, como veremos a seguir: 

“Na hora da morte, as Missas, às quais tiveres assistido serão a tua maior consolação. Um dos fins da Santa Missa é alcançar para ti o perdão dos teus pecados. Em cada Missa, pois, podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados, pena essa que será diminuída na proporção do teu fervor. Será ratificada no céu a bênção, que do sacerdote receberes na Santa Missa. Assistindo-a com devoção, prestas a maior das honras à Santa Humanidade de Jesus Cristo”.
Santo Agostinho 
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“Cada Missa à que assistires, alcançar-te-á no céu maior grau de glória. Serás abençoado em teus negócios  pessoais e obterás as graças, que te são necessárias”
São Jerônimo
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“Todas as Missas tem um valor infinito, pois são celebradas pelo próprio Jesus  Cristo com uma devoção e amor acima do entendimento dos anjos e dos homens, constituindo o meio mais eficaz, que nos deixou Nosso Senhor Jesus  Cristo, para a salvação da humanidade”
Santa Matildes
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“Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo Sacrifício da Missa”
São Lourenço
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“O Martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece a Deus a sua vida;  na Santa Missa, porém,  Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens. Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor”.
São Tomás de Aquino
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“Agradeçamos, pois, ao Divino Salvador por ter-nos deixado este meio infalível de atrair sobre nós  as  ondas da Divina Misericórdia”
São João Batista Vianney – o Cura D’Ars
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“A Santa Missa é uma embaixada à Santíssima Trindade de inestimável valor;  é o próprio Filho de Deus que a oferece”
São João Batista Vianney – o Cura D’Ars
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“A Santa Missa é o presente mais precioso e mais agradável que podemos oferecer à Santíssima  Trindade; vale mais que o céu e  a terra; vale o próprio Deus”
Ven. Martinho de Cochem
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“Sinto-me abrasado de amor até o mais íntimo do coração pelo santo e admirável Sacramento da Santa Missa e  deslumbrado  por essa  clemência tão caridosa e tão misericordiosa de Nosso Senhor, a ponto de considerar grave  falta, para quem, podendo a assistir a uma missa, não o faz”
São Francisco de Assis
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