Ele vem “Yeshua”

Namorar é sempre a solução?

Namorar é sempre a solução?

Antes de se viver o ‘nós’, é preciso trabalhar o ‘eu’

Antes de se viver o ‘nós’, é preciso trabalhar o ‘eu’. Todos nós temos a necessidade de ser amados. São muitas as pessoas que, com o intuito de corresponder a esta carência, pagam caro e se submetem a diversas situações. Todos nós temos necessidade de um puro amor. Contudo, se esta carência afetiva não for bem direcionada poderá tornar-se um fator de desequilíbrio, arrastando-nos, muitas vezes, a tomar atitudes contrárias a um sadio comportamento.

Em uma sociedade na qual as famílias são cada vez mais desestruturadas – com mães e pais que são solteiros e filhos órfãos de pais vivos –, o índice de ausência de amor na formação de nossas crianças é assustador. Uma criança que nunca recebeu um abraço de seus pais, que nunca recebeu carinho e que, ao contrário, foi criada em meio a gritos e grosserias, com certeza crescerá com um enorme vazio existencial. Muitas destas ‘crianças’, hoje já crescidas, e impulsionadas por suas carências cometem grandes erros somente para atrair sobre si a atenção dos demais.

Por isso, acredito que antes de viver qualquer relacionamento afetivo, como o namoro, precisamos aprender a trabalhar nossa história, buscando a cura de nossos afetos. É claro que não precisamos ser perfeitos para namorar; mas, existem coisas em nossa vida que precisamos resolver antes de assumir um relacionamento. Nem sempre o namoro é a solução, e pode até se tornar negativo se não estivermos preparados para bem vivê-lo. Carência com carência só pode gerar desequilíbrio e um relacionamento doentio, no qual a cobrança será excessiva e a ternura ausente. De modo que um sufocará o outro e a relação acabará se tornando um peso.

Existem determinadas coisas em nossa história que somente Deus poderá curar, outras que somente nós poderemos resolver. Por isso, faz-se necessária a experiência do autoconhecimento para que assim descubramos nossa verdade e os passos que precisamos dar na busca da cura interior, de modo que Deus possa trabalhar em nossa história, curando nossas feridas e marcas. Estas experiências (a cura dos afetos, por exemplo) precisam preceder nossos relacionamentos, para que assim o ciúme, o orgulho e as nossas carências não destruam o verdadeiro afeto no relacionamento.

Namorar é bom, ou melhor, ótimo! Mas, melhor ainda é namorar pronto, do jeito certo, tendo equilíbrio no amar e ser amado, compreendendo que somente Deus pode preencher o vazio da alma e que este espaço o outro não poderá ocupar, por mais que o forcemos a isso.

Amor em que um diviniza o outro e depois o prende é amor destemperado e doente. Antes de se viver o ‘nós’, é preciso trabalhar o ‘eu’, para que desta forma nossos relacionamentos tenham mais qualidade e sejam mais duradouros.

Quem não se deixa levar pela pressa e segue o caminho proposto por Deus colherá maravilhosos frutos e alcançará gradativamente a felicidade em seus relacionamentos.

Tenhamos a coragem de realizar tudo do jeito de Deus e não do nosso, e abramo-nos à Sua ação libertadora em nossas vidas. Somente assim poderemos bem acompanhar e ser acompanhados pelos demais.

Deus o (a) abençoe!

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Diácono Adriano Zandoná
verso.zandona@gmail.com

Nota traz esclarecimento sobre atuação de igreja na região de Prudentópolis

26/05/2011 – – Nota traz esclarecimento sobre atuação de igreja na região de Prudentópolis

O Bispo da Diocese de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva esteve reunido nesta quarta-feira (26) no município de Prudentópolis, com Dom Volodemer Koubetch, Eparca do Rito Ucraniano Oriental  e diversos sacerdotes.

Na ocasião foi emitida uma Nota de Esclarecimento à comunidade, informando a respeito da atuação de membros de outra denominação religiosa naquela região.

LEIA A NOTA 

A verdadeira Igreja de Jesus Cristo

A verdadeira Igreja de Jesus Cristo 

JESUS CRISTO SÓ FUNDOU UMA ÚNICA IGREJA
  
Afirma Nosso Senhor Jesus Cristo: “Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18). “Se não escutar a Igreja, seja ele para ti como gentio e publicano” (Mt 18,17). Cristo fala de um único rebanho e de um só pastor (Jo 10,16), de uma única videira (Jo 15), do reino dos céus na terra (Mt 13,24.47).
 Os Apóstolos falam de uma única Igreja, que Cristo amou e pela qual se entregou (Ef 5, 25.27.32), de um único corpo de Cristo (l Cor 12,20; Cl 1,18), de uma só esposa (Ap 21,9). Os coríntios se tinham dividido em partidos. São Paulo exclama: “Estará por ventura Cristo dividido?” (l Cor 1,13).
Comenta Clemente de Alexandria: “Há um só Pai de todos, um único Verbo para todos e um só Espírito Santo que está em toda parte. E há, outrossim, uma só e única virgem mãe que eu chamo a Igreja”. 

A IGREJA DE CRISTO É A SANTA IGREJA CATÓLICA

Jesus Cristo, Nosso Salvador, fundou apenas uma Igreja, não várias, como é desejo dos heréticos. Ele fundou a Igreja: UNA, SANTA CATÓLICA E APOSTÓLICA “Cabe ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de seu Pai. este é o motivo de sua missão. O Senhor Jesus iniciou sua Igreja pregando a Boa Nova, isto e, o advento do Reino de Deus prometido nas Escrituras havia séculos” (Catecismo da Igreja Católica, 763).
Os irmãos separados, em geral, costumam apontar o dedo para o próprio peito dizendo serem eles a “pedra” sobre a qual Cristo Jesus fundou a Sua Igreja; outros bem mais “cultos” e “místicos”, dizem que a “Igreja” está dentro do coração, e aquele que “aceitar” Jesus, pertence à Igreja de Nosso Senhor.
São Cipriano que não era herege, não ambicioso e nem enganador diz: “Cristo edifica a Igreja sobre Pedro. Encarrega-o de apascentar-lhe as ovelhas. A Pedro é entregue o primado para que seja uma Igreja e uma cátedra de Cristo. Quem abandona a cátedra de Pedro, sobre a qual foi fundada a Igreja, não pode pensar em pertencer à Igreja de Cristo” (De Unid. Eccl. cap. IV), e: “Pedro é o vértice, o chefe dos Apóstolos” (I Concílio de Nicéia).
Por mais que os heréticos gritem, apontem o dedo e mentem, não dá para enganar aquele católico bem instruído; só escorregam em suas salivas, aqueles que se dizem católicos e que vivem às margens da Igreja: “Quando Jesus Cristo diz: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei A MINHA IGREJA, e as portas do inferno não prevalecerão contra ELA” (Mt 16, 18) a que Igreja se refere? Não é ao Protestantismo, nem a nenhuma igreja protestante em particular, porque as Igrejas protestantes só começaram a existir no século XVI.
Refere-se, sem dúvida alguma, à IGREJA CATÓLICA; é fácil demonstrá-lo.
Logo nos inícios da Igreja, os seguidores de Cristo foram designados com o nome de cristãos. Assim podiam distinguir-se dos filósofos pagãos e dos judeus ou seguidores da sinagoga. Este nome de cristãos como se sabe, já vem na própria Bíblia, e tal denominação começou em Antioquia: “em Antioquia é que foram os discípulos denominados CRISTÃOS, pela primeira vez” (At 11, 26), “Então Agripa disse a Paulo: Por pouco me não persuade a fazer-me CRISTÃO” (At 26, 28). “Se padece como CRISTÃO, não se envergonhe; mas glorifique a Deus neste nome” (1Pd 4, 16).
Aconteceu, porém que, tão logo a Igreja começou a propagar-se, começaram a aparecer os hereges, seguindo doutrinas diversas daquela que tinha sido recebida dos Apóstolos, mas tomando o nome de cristãos, pois também criam em Cristo e d’Ele se diziam discípulos. Era preciso, portanto, um novo nome para designar a verdadeira Igreja, distinguindo-a dos hereges. E desde tempos antiquíssimos, desde os tempos dos Apóstolos, a Igreja começou a ser designada como IGREJA CATÓLICA, isto é, UNIVERSAL, a Igreja que está espalhada por toda a parte, para diferençá-la dos hereges, pertencentes à igrejinhas isoladas que existiam aqui e acolá. Assim é que já Santo Inácio de Antioquia, que foi contemporâneo dos Apóstolos, pois nasceu mais ou menos no ano 35 da era cristã e, segundo Eusébio de Cesaréia no seu Chrónicon, foi bispo de Antioquia, entre os anos 70 e 107, já Santo Inácio nos fala abertamente da Igreja Católica, na sua Epístola aos Esmirnenses: “Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA” (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2).
Outro contemporâneo dos Apóstolos foi São Policarpo, bispo de Esmirna, que nasceu no ano 69 e foi discípulo de São João Evangelista. Quando São Policarpo recebeu a palma do martírio, a Igreja de Esmirna escreveu uma carta que é assim endereçada: “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo”. Nessa mesma Epístola se fala de uma oração feita por São Policarpo, na qual ele “fez menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, espalhada por toda a terra” (c. 8).
O Fragmento Muratoriano que é uma lista feita no segundo século, dos livros do Cânon do Novo Testamento fala em livros apócrifos que “não podem ser recebidos na IGREJA CATÓLICA”.
São Clemente de Alexandria (também do século segundo) responde à objeção dos infiéis que perguntam: “como se pode crer, se há tanta divergência de heresias, e assim a própria verdade nos distrai e fatiga, pois outros estabelecem outros dogmas?” Depois de mostrar vários sinais pelos quais se distingue das heresias a verdadeira Igreja, assim conclui São Clemente: “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA. Das heresias, umas se chamam pelo nome de um homem, como as que são  chamadas por Valentino, Marcião e Basílides; outras, pelo lugar donde vieram, como os Peráticos; outras do povo, como a heresia dos Frígios; outras, de alguma operação, como os Encratistas; outras, de seus próprios ensino, como os Docetas e Hematistas”. (Stromata 1.7. c. 15). O mesmo argumento podemos formular hoje. Há uma só Igreja que vem do princípio: é a IGREJA CATÓLICA. As denominações e seitas protestantes, umas são chamadas pelos nomes dos homens que as fundaram, ou cujas opiniões seguem, como: Luteranos (de Lutero), Calvinistas (de Calvino), Zuinglianos (de Zuínglio), Wesleynas (de Wesley) etc.
Outras, do lugar donde vieram: Igreja Livre Evangélica Sueca, Irmão de Plymouth;
Outras, de um povo: Anglicanos (da Inglaterra), Irmãos Moravos (da Morávia);
No século III, Firmiliano, bispo de Capadócia, diz assim: “Há uma só esposa de Cristo que é a IGREJA CATÓLICA” (Ep. De Firmiliano nº 14).
Na história do martírio de São Piônio (morto em 251) se lê que Polemon o interroga:
– Como és chamado?
– Cristão.
– De que igreja?
– Católica (Ruinart. Acta martyrum pág. 122 nº 9).
São Frutuoso, martirizado no ano 259, diz: é necessário que eu tenha em mente a IGREJA CATÓLICA, difundida desde o Oriente até o Ocidente” (Ruinart. Acta martyrum pág 192 nº 3).
Lactâncio, convertido ao cristianismo no ano 300, diz: “Só a IGREJA CATÓLICA é que conserva o verdadeiro culto. Esta é a fonte da verdade; do qual se alguém sair, está privado da esperança de vida e salvação eterna” (Livro 4º cap. III).
São Paciano de Barcelona (morto no ano 392) escreve na sua epístola a Simprônio: “Como, depois dos Apóstolos, apareceram as heresias e com nomes diversos procuram cindir e dilacerar em partes aquela que é a rainha, a pomba de Deus, não exigia um sobrenome o povo apostólico, para que se distinguisse a unidade do povo que não se corrompeu pelo erro?… Portanto, entrando por acaso hoje numa cidade populosa e encontrando marcionistas, apolinarianos, catafrígios, novacianos e outros deste gênero, que se chamam cristãos, com que sobrenome eu reconheceria a congregação de meu povo, se não se chamasse CATÓLICA? (Epísola a Simprônio nº 3). E mais adiante, na mesma epístola: “Cristão é o meu nome; CATÓLICO, o sobrenome” (idem nº 4).
São Cirilo de Jerusalém (do mesmo século IV) assim instruiu os catecúmenos “Se algum dia peregrinares pelas cidades, não indagues simplesmente onde está a casa do Senhor, porque também as outras seitas de ímpios e as heresias querem coonestar com o nome de casa do Senhor, as suas espeluncas; nem perguntes simplesmente onde está a igreja, mas onde está a IGREJA CATÓLICA; este é o NOME PRÓPRIO desta SANTA MÃE de todos nós, que é também a ESPOSA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO” (Instrução Catequética c. 18; nº 26).

Santo Agostinho (do séc V) dizia: “Deve ser seguida por nós aquela religião cristã, a comunhão daquela Igreja que é a CATÓLICA, e CATÓLICA, é chamada não só pelos seus, mas também por todos os seus inimigos” (Verdadeira religião católica 7; nº 12).
E quando o Concílio de Constantinopla, no ano de 381, colocou, no seu Símbolo estas palavras: “Cremos na Igreja Una, Santa, CATÓLICA e Apostólica”, isto não constituía novidade alguma, pois já desde tempo antiquíssimo, se vinha recitando no Credo ou Símbolo dos Apóstolos: creio na Santa Igreja CATÓLICA.

Vemos, portanto, na história do Cristianismo, o contraste evidente entre aquela igreja que veio desde o princípio e logo se espalhou por toda a parte (Ide, pois, e ensinais todas as gentes – Mt 28, 19) e que desde o começo foi chamada CATÓLICA, segundo o que acabamos de demonstrar, e as heresias que foram aparecendo no decorrer dos séculos, discordando deste ou daquele ponto, inventadas por um homem qualquer, mas todas levadas de vencida pela Igreja, pois ou desapareceram por completo ou ficaram reduzidas em número de adeptos que logo mergulharam no esquecimento.

Chega esta Igreja ao séc. XVI. Aparece então o ex-frade alemão agostiniano, cheios de inquietações Martinho Lutero, pretendendo afirmar que esta Igreja está completamente afogada no erro e é preciso fazer uma reforma doutrinária. Queremos aqui fazer apenas uma pergunta ao “inspirado” e “esclarecido” Lutero: “Como é que Cristo deixou durante tantos séculos a sua Igreja mergulhada completamente no erro, e só no séc. XVI fez aparecerem os “inspirados” e “esclarecidos” doutrinários da verdade: Onde está a Providência Divina com relação à obra de Deus que é a sua Igreja?
Se tal desastre se tivesse verificado, então teria falhado completamente a promessa de Cristo: “E as portas do inferno não prevalecerão CONTRA ELA” (Mt 16, 18).
“Nem toda a água do rio Elba daria lágrimas bastante para chorar a desgraça da Reforma” (Melanchton, amigo de Lutero)” (Lúcio Navarro, Legítima Interpretação da Bíblia).
Católico, tampe os ouvidos diante dos uivos dos lobos que trabalham furiosamente para arrancar-te do seio da Verdadeira Igreja, não lhes dê ouvidos, mas lembre-se com freqüência de que Cristo Jesus é o Santo Fundador da Única Igreja, e por mais que lancem pedras sobre ela, jamais a destruirão: “Cristo é o único Senhor da Igreja. Ela lhe pertence, pois é ele quem a edifica. É Pedro, porém, quem lhe guarda as chaves – para abrir – fechar – cerrar – excluir. Inimigos ardilosos, que a não conseguiram suplantar em campo aberto – tentarão – introduzir-se à socapa em seu seio, procurando combatê-la e destruí-la pelo interno” (Alfred Barth, Enciclopédia Catequética, Vol. II). Ame, sirva e defenda a Igreja Católica, Cristo Jesus deu a vida por ela: “Com a vitória da cruz, ele adquiriu para si o poder e o domínio sobre todas as gentes” (Santo Tomás de Aquino, Summa Theol., III, 42, 1), e: “Aquele que, feito homem, se tornara Cabeça e Senhor da humanidade, ora resgatou seu povo com seu Sangue – libertou-o – remiu-o – fê-lo seu. O véu do templo – a antiga aliança – rasgou-se” (Leão I, Serm., 68, 3), e também: “Amem esta Igreja, sejam essa Igreja, fiquem na Igreja! E amem o Esposo!” (Santo Agostinho).                           

FORA DA  IGREJA CATÓLICA NÃO HÁ SALVAÇÃO

“Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, (o Concílio) ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente em seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja Católica foi fundada por Deus por meio de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar ou nela perseverar” (Catecismo da Igreja Católica, 846).

Exorta de modo magistral o bispo e doutor da Igreja São João Crisóstomo: “Não te afaste da Igreja: nada é mais forte do que ela. Ela é a tua esperança, o teu refúgio”. 

A SANTA IGREJA CATÓLICA

“E vós, maridos, amais as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de purificá-la com o banho da água e santificá-la pela Palavra para apresentar a si mesmo a Igreja, gloriosa, sem mancha nem ruga, ou coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. É grande este mistério: refiro-me à relação entre Cristo e a sua Igreja” (Ef 5, 25. 32).

Contemplando este mistério da Igreja, São Pio X dizia: “Os reinos e os impérios desmontaram; os povos que a glória de seus nomes assim como sua civilização os havia tornado célebres, desapareceram. Viram-se nações que, atingidas pela decrepitude, se desagregaram por si mesmas. A igreja, porém, é imortal por natureza, jamais o laço que a une ao seu celeste Esposo se romperá e, em conseqüência, a velhice não pode atingi-la; ela permanece exuberante da juventude, sempre transbordante dessa força com a qual ela nasceu do coração transpassado de Cristo morto sobre a Cruz”. (Encíclica Iucunda Sane).

A Santa Igreja Católica é a primeira, verdadeira, vencedora e única. A unidade da santíssima fé católica é um grande milagre e obra colossal da Igreja Latina.

O seu escopo é a salvação da humanidade pelo seu Senhor, Mestre, Pastor e Salvador Jesus Cristo.

A Igreja Católica é mais bela do que a própria beleza; mais rica do que todo o tesouro do mundo; mais poderosa do que todo exército do planeta; mais viva do que a própria vida; mais iluminada do que o Sol; a sua missão é mais alta do que o céu; a sua obra de caridade é mais profunda do que o mar; os seus santos são muito mais do que o ouro e todas as pedras preciosas e brilharam mais do que a Lua e todos os astros do firmamento; o seu conhecimento é milenar e indestrutível; têm mais elementos do que os da natureza; a sua força ultrapassa as quatro forças físicas fundamentais do universo; o grande poder contínuo do Pentecostes na Igreja é muito maior do que o acelerador de partículas do Grande Colisor de Hádrons. Um só dom do Espírito Santo tem mais energia atômica do que a física quântica e todas as bombas juntas.

A Igreja é a mestra por excelência da mais alta ciência da educação. Ela é a gloriosa mãe fecunda de todos os filhos de Deus e promotora de santificação das ovelhas do Sumo Pastor Jesus Cristo.

Para Igreja vencer imperadores idólatras e imorais, exércitos bárbaros, monarquias corruptas, sistema político e filosóficos ateus e carniceiros, cismas, seitas, secularismo e relativismo são necessárias armas poderosíssimas e atualizadas. Quais são essas armas? A Sagrada Escritura, A Sagrada Tradição e o Sagrado Magistério infalível. Todo fundamento da Igreja Católica está no amor da Santíssima Trindade que termina no gênero humano.

A Igreja é Inerrante

A Igreja Católica é santa, justa e inerrante, ou seja, isenta de erros e pecados.

A Igreja Católica nunca errou e jamais vai errar. O seu Corpo é santo, cuja Cabeça também o é: Jesus Cristo. Ela é a Igreja do Deus vivo: coluna e sustentáculo da verdade (1 Tm 3, 15).

É errada a expressão “a Igreja é santa e pecadora”. Não existe tal expressão na Bíblia e nem na Tradição. A correta colocação se encontra no Credo dos Apóstolos: “Creio na Santa Igreja Católica”.

São injustas as acusações, calúnias difamações contra a Igreja Católica. Os críticos não sabem ou não querem entender a mistogogia da Igreja, separar o joio do trigo, saber compreender verdadeiramente os fatos históricos e dogmáticos e ter ciência “dos erros dos filhos pecadores” na Igreja e não “os pecados da Igreja”. A Igreja é toda santa (Ef 5, 27). É a noiva de Cristo (Mc 2, 19).

Vejamos de maneira magistral a explicação do grande teólogo beneditino Dom Estêvão Bettencourt:

“Nos últimos decênios têm sido transposto para a Igreja o título de “simultaneamente santa e pecadora”. Chega mesmo a designá-la como “a casta meretriz”.

Nos que concerne à Igreja, é necessário distinguir entre a pessoa e o pessoal da Igreja.

Pessoa da Igreja é o elemento estável e santo que ela contém como Esposa de Cristo “sem mancha nem ruga” (Ef 5, 25 – 27). Como Corpo de Cristo, vivificado pela indefectível presença de Cristo, a Igreja conserva uma santidade imperecível de Cristo. Ela é a mãe de filhos, que são o seu pessoal. Estes são pecadores, de modo que introduzem o pecado na Igreja, que os carrega procurando dar-lhes o remédio necessário. Observe-se bem que o Papa João Paulo II, ao pedir perdão, nunca o pediu para a Igreja, mas sempre para os filhos ou o pessoal da Igreja.

A expressão “casta meretriz” é imprópria, porque consta de um substantivo sinistro e de um adjetivo alvissareiro; a Igreja seria substancialmente pecadora e acidentalmente ou ocasionalmente santa-o que é falso, ela é substantivamente santa e acidentalmente portadora do pecado de seus filhos. Analisando essa ambígua realidade, podia o Papa Pio XII escrever em 1943:

“Nada se pode conceber de mais glorioso, mais nobre, mais honroso do que pertencer à Igreja Santa, Católica, Apostólica e Romana, por um Chefe tão sublime, somos penetrados por um único Espírito Divino; enfim somos alimentados neste exílio terrestre por uma só doutrina e um só Pão celeste, até que finalmente tomemos parte na única e eterna bem aventurança celeste” (Pio XII – Mystici Corporis Christi n° 90 – 29/06/1943). (PR, N° 535, pp. 22 e 23).                      

A Igreja: Mãe Santa

Sobre a Igreja, escreve a maior gênio do pensamento filosófico e teológico do século V, fundador, bispo e Doutor da Igreja Santo Agostinho de Hipona:

“Visitai esta mãe, que vos gerou. Vede o que ela vos deu: uniu a criatura ao criador, dos servos fez filhos de Deus, dos escravos do demônio irmão de Cristo. Não sereis ingratos a tão grandes benefícios se lhe oferecerdes a alegria da vossa presença. Ninguém pode sentir que Deus o ama se despreza a Igreja mãe. Está mãe Santa e espiritual prepara-vos cada dia alimento espiritual (…), ela não quer que seus filhos tenham fome desse alimento. Não abandoneis esta mãe, para que ela vos sacie da abundancia de sua casa (…), vos recomende a Deus Pai como filhos dignos e vos conduza, livres e com saúde, à pátria eterna, depois de vos ter alimentado com amor”.

O renomado escritor e intelectual inglês Gilbert K. Chesterton afirmou esplendidamente: “A Igreja Católica é a única coisa que salva o homem da degradante escravidão de ser um filho de sua época”.

Conclusão

As promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo são fiéis e podemos caminhar seguros com elas. Como é maravilhoso ser membro da Igreja Católica de Cristo. Ser discípulo e missionário da Boa Nova do Salvador.Cremos nas palavras do Bom Pastor:

“Eis que eu vos envio como ovelhas entre lobos. Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mt 10, 16. 28).

“As portas do inferno nunca prevalecerão contra a minha Igreja”. (Mt 16, 18).

“Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!”. (Mt 28, 19. 20).

“Eu vos disse tais coisas para terdes paz em mim. No mundo tereis tribulações, mas tente coragem: eu venci o mundo” (Jo 16, 33).

“Mas recebereis uma força, a do Espírito Santo que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e a Samaria, e até os confins da terra” (At 1, 8).

Não existem palavras para explicitar a magnífica felicidade de pertencer à Igreja guiada e iluminada pelo divino Espírito Santo, e esta Igreja só pode ser: Una, Santa Católica e Apostólica.

Una, porque o seu modelo é de plena unidade e une todos os fiéis na comunhão em Cristo.

Santa, porque Deus santíssimo e o seu autor; Cristo entregou-se por ela, para santificá-la e torná-la santificante e o Espírito Santo a vivifica com a caridade.

Católica, porque a sua missão de pregar o Evangelho é universal. Nela contém a plenitude dos meios de salvação.

Apostólica, porque a sua origem está edificada sobre o “alicerce dos apóstolos”, porquanto ensinada, santificada e dirigida, até a volta de Cristo, pelos Apóstolos, graças a seus sucessores, os bispos em comunhão com o sucessor de Pedro.

A Santa Madre Igreja nos ama e devemos amá-la até o fim das nossas vidas.

Um só batismo, um só Deus, um só Bom Pastor, um só Espírito Consolador, uma só fé, uma só esperança e uma só Igreja Católica.


Pe. Inácio José do Vale

Professor de História de Igreja

Especialista em Ciência Social da Religião

Católicos devem participar da vida pública

 Católicos devem participar da vida pública 

O Papa rezou na tarde desta quinta-feira o Rosário com os bispos italianos, na Basílica de Santa Maria Maior, no contexto das celebrações dos 150 anos de unidade da Itália.

Bento XVI fez um apelo a que os prelados alentem os católicos a participar da vida pública.

“A fé, de fato, não é alienação: são outras as experiências que contaminam a dignidade do homem e a qualidade da convivência social”, disse.

“Em cada época histórica, o encontro com a palavra sempre nova do Evangelho foi manancial de civilização, construiu pontes entre os povos e enriqueceu o tecido de nossas cidades, expressando-se na cultura, nas artes e, não em último lugar, nas mil formas da caridade.”

O Papa pediu aos bispos que estimulem os fiéis leigos a “vencer todo espírito de fechamento, distração e indiferença, e a participar em primeira pessoa na vida pública”, para construir uma sociedade que respeite plenamente a dignidade humana.

Bento XVI insistiu na importância das “iniciativas de formação inspiradas na doutrina social da Igreja, para que quem esteja chamado a responsabilidades políticas e administrativas não seja vítima da tentação de explorar sua posição por interesses pessoais ou por sede de poder”.

É muito importante também – sublinhou – “apoiar a vasta rede de agregações e associações que promovem obras de caráter cultural, social e caritativo”.

Ao falar sobre a Itália, o Papa destacou que o país deve se orgulhar da presença e da ação da Igreja. Esta não persegue privilégios nem pretende substituir as responsabilidades das instituições políticas; respeitosa da legítima laicidade do Estado, está atenta em apoiar os direito fundamentais do homem”.

“A Igreja – forte por uma reflexão colegial e pela experiência direta sobre o terreno – continua oferecendo sua contribuição para a construção do bem comum, recordando a cada um seu dever de promover e tutelar a vida humana em todas as suas fases e de sustentar com os fatos a família; esta continua sendo, de fato, a primeira realidade onde podem crescer pessoas livres e responsáveis, formadas nesses valores profundos que abrem à fraternidade e que permitem enfrentar também as adversidades da vida.”

A escada da vida

A escada da vida

A cura
interior flui não só através dos sacramentos, do louvor e do perdão, mas
também, acredito, quando levamos Jesus conosco pela escada da nossa vida. Todos
os dias peço ao senhor que percorra comigo toda a minha vida passada, desde o
primeiro ano até o presente, e supra o amor de que eu precisava e que não
recebi. Muita gente conhece a historia da filha de Ruth Carter Stapleton  que era emocionalmente perturbada. Durante
dois anos Ruth impunha as mãos sobre a filha e dizia: “Senhor, coloca uma ponte
sobre o vão que existe entre o amor que ela precisava, o amor que ela precisa e
o amor que ela recebeu.” Em dois anos, quando a levaram de volta a clinica em
que estava sendo tratada, a menina estava perfeitamente normal.

Cada um de
nós pode efetivamente orar dessa mesma maneira, de modo especial se conseguir
visualizar o Senhor ou Maria carregando-o como uma criança ou subindo com você
uma escada, da qual cada degrau representa um ano de sua vida. Maria, nossa Mãe
Santíssima, pode suprir o amor materno e Jesus pode suprir o amor paterno de
que precisamos e não tivemos. Ninguém recebeu o amor que se precisou em
determinada época e nem na proporção certa. Nenhum de nós teve pais perfeitos e
nenhum de nós é emocionalmente perfeito. Meu ministério de cura interior
confirma isso. Nunca encontrei uma pessoa que tenha tido todo o amor de que
precisava e na exata proporção, em termos diários. Eu exorto vocês a
ministrarem a si próprios cura interior e a convidarem Jesus a percorrer desde
o inicio a escada de suas vidas. Com poucas palavras poderíamos pedir ao Senhor
Jesus que nos acompanhe pela escada de nossa vida e cure as magoas e dores que
marcaram nossa existência, pois nos reunimos em nome de Jesus e o Espírito esta
sempre conosco.

Reunimo-nos
com fé e amor, louvor e desejo de perdoar e agora podemos esperar que algo
aconteça.  Enquanto vocês lêem, o
espírito poderá interrompe-los em determinado ano e então vocês recordarão um
incidente especifico. Se isso acontecer e for verdade, haverá provavelmente uma
cura correspondente àquele ano. Se vocês fizerem isto todos os dias receberão
uma fantástica soma de curas no decorrer de um ano.

“Jesus
Cristo é o mesmo hoje como foi ontem e será para sempre.”(Hbr 13,8)

“Senhor nós
te pedimos que leve cada um de nós pela escada de nossas vidas. Sabemos que
estiveste lá; não sentimos tua presença e talvez não a percebêssemos, mas
sabemos que estavas lá a cada instante de nossas vidas e te pedimos que voltes
no tempo, agora, e supras todo o amor que não tivemos e não recebemos ou não
pudemos receber naquela determinada época. Pai, permite que Jesus nos leve através
de nossos primeiros anos, permite que o amor paterno se derrame em nós no
primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono e
décimo ano de nossas vidas. Supre o que nos faltou de amor, Pai, em nossos
primeiros anos e nos anos críticos da adolescência quando, através de mudanças,
buscávamos nossa própria identidade; rebelávamo-nos  então 
contra nossa família, mas positivamente precisávamos da ajuda dela. No
décimo primeiro ano, décimo segundo, décimo terceiro, décimo quarto, décimo
quinto, décimo sexto, décimo sétimo, décimo oitavo, décimo nono e vigésimo,
Senhor estamos pedindo amor e acredito que estamos recebendo. No vigésimo
primeiro ano, vigésimo segundo, vigésimo terceiro, vigésimo quarto, vigésimo
quinto, vigésimo sexto, vigésimo sétimo, vigésimo oitavo, vigésimo nono,
trigésimo- os anos do casamento e vocação, quando a vida estava difícil e
tínhamos que agir a um nível totalmente novo de relacionamentos aos quais não
estávamos habituados- cura, senhor, aquelas magoas, dores e sentimentos de
solidão e tristeza.

Liberta-nos,
Jesus, nos trinta anos, quando tivemos problemas com a educação  dos filhos e preocupações com a saúde deles,
com o que lhes ia na alma, com sua educação e suas aflições. Cura essas áreas
que estiveram feridas. Senhor. Cura-as no trigésimo primeiro, trigésimo
segundo, trigésimo terceiro, trigésimo quarto, trigésimo quinto, trigésimo
sexto, trigésimo sétimo, trigésimo oitavo, trigésimo nono e quadragésimo.

Agora,
Senhor, cura as inseguranças que tivemos nos anos da nossa meia idade, quando
começamos a experimentar mudanças drásticas. Aos quarenta e um, quarenta e
dois, quarenta e três, quarenta e quatro, quarenta e cinco, quarenta e seis,
quarenta e sete, quarenta e oito, quarenta e nove e cinqüenta.

Senhor,
focaliza os anos que começamos a ver a morte nos rondando, a doença, o
sofrimento e os filhos tendo problemas familiares. Pedimos-te que derrames teu
amor que cura na medida em que nos levas através de todos esses anos. Nos
nossos cinqüenta e um anos, cinqüenta e dois, cinqüenta e três, cinqüenta e
quatro, cinqüenta e cinco, cinqüenta e seis, cinqüenta e sete, cinqüenta e
oito, cinqüenta e nove e sessenta. Cremos que alguma coisa esta acontecendo,
Senhor, porque, mais do que nós mesmos, Tu desejas libertar-nos. Tu nos amas
mais do que nos amamos a nós mesmos e desejas curar-nos mais do que nós mesmos
o desejamos.

Senhor,
cura-nos a partir dos nossos sessenta e um anos-anos de insegurança, temos da
morte, temor de doenças, temor da solidão, temor pelos nossos  familiares que estão desaparecendo. Cura-nos,
Jesus, nos nossos sessenta e um anos, sessenta e dois, sessenta e três,
sessenta e quatro, sessenta e cinco, sessenta e seis, sessenta e sete, sessenta
e oito, sessenta e nove e setenta anos.

Continua
caminhando conosco através de todos esses anos, anos crepusculares, anos em que
nos sentimos tão felizes e ao mesmo tempo tão angustiados. Aos setenta e um,
setenta e dois, setenta e três, setenta e quatro, setenta e cinco, setenta e
seis, setenta e sete, setenta e oito, setenta e nove e oitenta anos. Obrigado,
Senhor Jesus. Nós te agradecemos porque neste instante a tua cura está sendo
derramada. Nós acreditamos nisso.

(Robert  DeGrandis SSJ)