A- Santo Sudário








Introdução ao Santo Sudário
     







Escrito por Elbson Araujo do Carmo   

 

” Para aquele que tem fé, nenhuma explicação é necessária. Para aquele que não tem fé nenhuma explicação é suficiente”. Mas para ambos um milagre inexplicável surte diferentes efeitos. Aquele que crê, vê confirmada a sua fé pelos sinais de Deus, já  para o que não crê fica patente que nenhuma prova material e humanamente inexplicável dos sinais de Deus possa ser o gerador da fé, essa última é anterior a tudo, e portanto mais que necessária. Pois sem ela a compreensão do fato comprovado cientificamente será sempre incompleto. O descrente  ao conhecer a maravilha do Sudário poderá sem dúvida afirmar que Jesus existiu e realmente foi crucificado, já, aceita-lo como seu salvador, só pela fé e nada mais. 


Atualmente muitos são os recursos que o homem dispõe para atestar ou contestar a veracidade de fatos históricos, a ciência consegue aproximar-nos do passado dando uma idéia bastante fidedigna  de coisas que ocorreram há centenas de anos. Quanto mais recursos o homem dispõe mais próximo ele chega da verdade única e universal de Jesus. A ciência e religião não se contrapõe, pelo contrário, se complementam justamente no seu fim único que é a busca da verdade. É desse ponto de vista que quero tratar este assunto do Santo Sudário de Turim, uma relíquia que desafia a ciência e fortalece a fé daqueles que esperam em Deus.

 O QUE É O SUDÁRIO?

   O Sudário de Turim,  é o pano mortuário  que envolveu o corpo de Jesus  Cristo. A utilização desse tipo de mortalha é historicamente comprovada não somente entre os judeus dos tempos de Jesus mas também de várias outras culturas e até hoje é utilizado. Muito embora as pesquisas científicas independentes e inter-disciplinares que confirmam a veracidade do Sudário sejam recentes, esse já era conhecido e venerado há muitos séculos.  Já por volta do século 4 DC foi reencontrado  o “Madylion de Edessa” que os pesquisadores identificam com o Santo Sudário.Com 4,36 m de comprimento por 1,10m de largura e uma espessura de 0,34 mm é um pano de linho puro, tecido num tear manual de cor original branco-marfim. As origens do Sudário foram objeto de inúmeras controvérsias, a que mais resistiu ao tempo foi a tese de que o Sudário seria um tecido pintado com maestria sobre-humana por um hipotético artista da idade média, tese essa que desabou completamente após os estudos promovidos pelo “Grupo Sturp” – cientistas multi-disciplinares que analisaram o Sudário –  e pelos mais avançados testes que a ciência moderna pôde oferecer.

Um forte argumento com relação a origem do Sudário é que entre suas fibras foram encontradas vestígios de fibra de algodão próprio do oriente médio pois o algodão não era cultivado na Europa durante a idade média.

Verifica-se também que sua superfície esta manchada de sangue revelando uma forma humana. As “coincidências” com o que é descrito nos Evangelhos é aterradora nos mínimos detalhes, não foi pintado, o tipo sangüíneo encontrado no sudário é o mesmo de 95% dos judeus da região e milagrosamente o mesmo do Milagre de Lanciano, a sagrada hóstia que se transformou em carne e sangue há 12 séculos e até hoje não se putrefez.

Esse mesmo sudário que hoje deixa boquiabertos os cientistas já escapou de guerras, incêndios e todo tipo de catástrofe. Sugere inclusive que essa magnífica sobrevivência tinha um propósito mais claro ainda para o homem moderno, já que através da ciência se vê confirmado tudo aquilo que por séculos se considerou legendário e fantasioso a respeito do próprio Sudário, da morte de Cristo e sua ressurreição. Exatamente, ressurreição, pois o pano não mostra sinais de ter sido esticado ou arrancado do cadáver que envolvia, pois não há marcas do sangue sendo borrado e nem da figura nele impressa estar em desfoque ou que esse mesmo corpo tenha apodrecido enquanto envolto por aquela mortalha, mais magnífico o fato de não haver explicação científica do porque aquela imagem tridimensional estar tão perfeitamente impressa num tecido que não apresenta nenhum vestígio de tinta. 

O Sudário mostra igualmente detalhes desoladores a respeito da forma como Jesus fora torturado e depois morto. O corpo está cheio de lacerações profundas, as costa especialmente demonstram que foi açoitado impiedosamente já que há marcas de que a carne teria sido feita em pedaços e arrancada em tiras pelo “flagelum” (chicote), o que evidencia o ódio que se tinha do Senhor, pois na época não era permitido que alguém recebesse como pena máxima mais que 30 chibatadas e como descrito no Sudário, Jesus recebeu muito mais, se não fosse pela cruz, certamente a flagelação o teria matado antes. Seu rosto está cheio de deformações ocasionadas por socos e bofetadas, seu nariz mostra-se quebrado.


Mas as coincidências não param, o Sudário mostra claramente no lado esquerdo as marcas de sangramento e contornos de uma ferida  profunda que corresponderia à perfuração de lança feita por um soldado quando o Senhor jazia já morto na Cruz. Os ossos das pernas não foram quebrados como descreve os Evangelhos, coisa rara já que os ossos das pernas dos que eram crucificados após algumas horas eram quebrados a pauladas para que não podendo mais se apoiar morressem mais rapidamente já que poderiam durar dias ainda vivos nas cruzes, sem o apoio das pernas o crucificado morria rapidamente de insuficiência respiratória provocada pelo estiramento dos braços e rápida falência do diafragma ocasionada pelo excesso de acúmulo de ácido lático nesses músculos, o Sudário demonstra claramente isso quando se nota o ventre da imagem entumecido. Uma outra evidência revolucionária é o fato da imagem demonstrar que os cravos que o prenderam na cruz não atravessaram a palma das mãos e sim os pulsos pois comprovadamente as palmas das mãos se atravessadas por cravos não suportam mais que 40kg (comprovação através de testes em cadáveres efetuada pelo grupo STURP). Esse fato vem dar mais credibilidade ao sudário provando que o mesmo não foi pintado na idade média como se supunha antes das pesquisas pois a representação da crucificação feita universalmente mostrava cravos nas mãos, representação essa que persistiu até nossos dias.  Mas não falemos de tudo ainda, venha conosco e saiba mais uma vez que  A FÉ TINHA RAZÃO.