Ele vem “Yeshua”

2013 Francisco afirma que pedidos de nulidade matrimonial devem ser vistos com cuidado e zelo pastoral.

Papa fala sobre dissolução de matrimônio em carta ao Decano da Rota Romana

O Papa Francisco enviou uma carta ao Decano do Tribunal da Rota Romana, Monsenhor Pio Vito Pinto, por ocasião da inauguração do Ano Acadêmico da  instituição formativa que prepara os futuros advogados do Tribunal da Rota Romana.

Na carta,  o  Santo Padre chama a atenção para a pastoral familiar que estará entre as reflexões da III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos,  sobre o tema “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”, que será realizada em outubro de 2014.

O Pontífice afirma que todos os meses chegam, por meio da da Secretaria de Estado, pedidos de dissolução do matrimônio sacramental “rato et non consumato” (ratificado e não consumado).  São pedidos que precisam ter um sério cuidado pastoral e atenção.

O Papa disse estar ciente de que por trás desses pedidos “há o desejo de muitos homens e mulheres que creem poder celebrar um novo e válido vínculo conjugal que lhes permita participar plenamente da Eucaristia e da vida eclesial no contexto de uma paz interior reencontrada”.

Ao sublinhar a cooperação entre as cúrias diocesanas e o Tribunal da Rota Romana nesta matéria, o Pontífice conclui a carta elogiando o trabalho preparatório desempenhado “com diligência e solicitude nas  Igrejas particulares, nas quais passam os pedidos antes de chegarem ao dicastério romano para o estudo exigido pela norma canônica”.

Todos os Santos

Combateram é um bom combate





Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.


 


“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito “(Mt 5,48) (CIC 2013).


 


Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.


 


Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).


 


Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).


 


Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).


 


Todos os santos de Deus, rogai por nós!


 


 


Fonte: santo.cancaonova.com

Minha força, a graça de Deus. Tudo posso unido à Vida.

Minha
força, a graça de Deus. Tudo posso unido à Vida.

 

“Sem Deus
o homem não sabe aonde ir nem tampouco consegue entender quem é. Ante os
grandes problemas que nos levam ao abatimento, vem em nosso auxílio a palavra
de Jesus Cristo que nos faz saber: “Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que
permanece em mim, e eu nele produz muito fruto; 
porque, sem mim, nada podeis fazer”
(Jo 15,5), e nos anima: “E
eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”
(Mt
28,20). Ante o ingente trabalho que resta a fazer, a fé na presença de Deus nos
sustenta.”       

– cf. Caritas in Veritate-78, Bento XVI. 

             Ao
tentar viver com coerência nossa fé corremos o risco de desanimarmos
rapidamente. O inimigo nos trapaceia de dentro e de fora.  Temos nossas próprias dificuldades pessoais,
nosso mau caráter, nossa preguiça e desejo de uma vida acomodada; como se isso
não bastasse, o mundo também nos coloca numerosos obstáculos de todo tipo:
outras prioridades ou urgências, dificuldades econômicas, profissionais, etc.,
tentações… e inclusive dentro de nosso próprio apostolado podemos constatar um
lento progresso.

             Mediante estas constatações,
gostaríamos de nos unir aos apóstolos que um dia disseram a Nosso Senhor
“Seguir-te é tarefa dura, é melhor nem começar. Quem nos dará a força?” Esta
foi uma pergunta constante em seus corações e Jesus Cristo respondeu-lhes
claramente na última ceia: “Aquele que permanece em mim e eu nele dará muitos
frutos, porque sem mim, nada podeis fazer”. Esta é a mesma experiência que São
Paulo compartilhou com os efésios “Tudo posso naquele que me conforta”. 

             Jesus Cristo não nos pede nem por um
momento para nos apoiarmos em nossas próprias forças, recursos ou talentos; se
assim fosse, Ele mesmo sabe que sua causa estaria perdida. Jesus quis precisar
de nós, não é por “tudo aquilo” que possamos fazer por Ele, mas porque não
podemos fazer nada por nós mesmos e assim Ele pode agir por meio de nós.

             O apóstolo é essencialmente um
instrumento, que se abandona com confiança nas mãos do artista sabendo que Ele
fará a obra. O apóstolo não confia em suas próprias forças,

 mas
na graça de Deus que é onipotente e onipresente. E Deus, querendo cada vez uma
amizade mais íntima e pura com cada um de seus eleitos, muitas vezes purifica
nossos esforços deixando-nos experimentar que nada podemos sem Ele.

             Quando ficamos sem recursos humanos
e colocamos em Deus nossa confiança absoluta, então tudo podemos porque Ele
atuará por meio de nós. 

 

 

·       
Entendo
que minha vocação como apóstolo é essencialmente a de ser instrumento nas mãos
de Deus?

·       
Confio
em sua onipotência e bondade?

·       
Recorro
a Ele em todos os momentos ou unicamente quando já não tenho outra opção?

 

CASAMENTO E COMPROMISSO: A DIFERENÇA QUE UMA ALIANÇA FAZ‏

CASAMENTO E COMPROMISSO: A DIFERENÇA QUE UMA ALIANÇA FAZ‏

Estudos confirmam que a coabitação não é proveitosa para a sociedade
Por John Flynn, LC

ROMA, 17 de Julho de 2013 – O aumento do número de casais coabitando nos últimos anos pode levar à conclusão de que casar não faz diferença: esta suposição, porém, não é corroborada por alguns estudos recentes sobre casais.

No mês passado, a Rand Corporation lançou um estudo intitulado “Intensidade da Coabitação e do Casamento: Consolidação, Intimidade e Compromisso”, de Michael Pollard e Kathleen M. Harris.

Os dois pesquisadores estudaram várias fontes de dados sobre os casais unidos em matrimônio e aqueles que coabitam sem estar casados.

No tocante à consolidação, o estudo revela que apenas 16,1% das mulheres que coabitam afirmam ter contas bancárias conjuntas com o parceiro, em contraste com 68,5% das mulheres que coabitaram antes de se casar e com 72,1% das mulheres casadas que não coabitaram antes do casamento.

Apenas 40,1% das mulheres que coabitam afirmam ter adquirido em conjunto com o parceiro bens ou serviços superiores a 500 dólares, contra mais de 80% das mulheres casadas (com ou sem coabitação precedente).

No âmbito da intimidade, o relatório encontra resultados semelhantes: os parceiros que coabitam relatam níveis significativamente mais baixos de intimidade em comparação com os casais unidos em matrimônio.

No tocante ao compromisso, os parceiros que coabitam também atingem níveis mais baixos que os casados. Nas uniões livres, há muito menos certeza sobre a duração do relacionamento e, portanto, o nível de compromisso é menor, em particular por parte dos homens.

“Vistos em conjunto, os resultados indicam uma nítida diferença de intensidade da relação entre a coabitação e o casamento”, conclui o estudo.

A Fundação Inglesa do Casamento (England’s Marriage Foundation) também observa uma diferença substancial entre os parceiros casados e os que apenas coabitam.

Em “O Mito das Relações Estáveis de Longo Prazo Fora do Casamento”, estudo de Harry Benson publicado em 22 de maio, a fundação britânica demonstra que os parceiros não casados raramente conseguem garantir um lar sólido e estável para os filhos.

O relatório afirma que 45% dos adolescentes entre 13 e 15 anos não vivem com ambos os pais. Dos adolescentes que ainda vivem numa família unida, 93% têm os pais casados.

“De acordo com o que é mostrado pelo relatório, o governo tem ignorado a forte correlação entre o estado marital e a ruptura familiar. O governo prioriza as ‘relações estáveis e duradouras’ ao desenvolver documentos de política familiar”, declara a fundação, em comunicado de imprensa.

“A desagregação da família custa mais que o orçamento de Defesa inteiro, além de causar um dano social imensurável. Deveria ser claramente do interesse do governo e de quem paga impostos fazer um esforço para reduzir esta tendência devastadora”, ressalta o autor do estudo, Harry Benson.

A remoção do casamento dos documentos do programa de governo é incompatível com as evidências, diz o relatório. “Um grande número de fatores mostra que os pais casados tendem a ser mais estáveis que os pais solteiros”, prossegue o estudo.

Um relatório posterior, divulgado em 24 de junho pela mesma fundação, aponta que os índices de divórcio não são condicionados pela situação econômica.

Alguns analistas argumentam que há mais rupturas matrimoniais durante as crises econômicas, devido às pressões financeiras. Outros, observa o relatório, afirmam que a crise econômica provoca menos divórcios, porque os casais evitam os custos de separar-se e ter que comprar uma segunda casa.

De acordo com a pesquisa “Não É Questão de Economia: Outro Mito sobre o Divórcio Cai por Terra”, nenhuma das duas posições é confirmada pelos acontecimentos dos últimos anos.

Desde os anos 1970, os índices de divórcio sempre giraram em torno de 10% do padrão dos anos anteriores. Em três períodos de crise econômica, desde 1979, os números do divórcio aumentaram em dois casos e diminuíram no outro, diz o estudo, permitindo crer que o casamento é mais forte que o dinheiro.

“O primeiro ambiente em que a fé ilumina a cidade humana é a família”, sublinha o papa Francisco em sua primeira encíclica, a Lumen Fidei (52).

“Penso, em primeiro lugar, na união estável entre homem e mulher no casamento. Ela nasce do amor, sinal e presença do amor de Deus, do reconhecimento e da aceitação da bondade da diferença sexual, por meio da qual os cônjuges podem se unir em uma só carne (cf. Gn 2, 24) e gerar uma nova vida, manifestação da bondade do Criador, da sua sabedoria e do seu desígnio de amor”, diz a encíclica.

A credibilidade deste sábio e amoroso plano está se tornando cada vez mais evidente, à medida que são documentas as consequências do enfraquecimento do matrimônio.

“Prometer um amor que dure para sempre só é possível quando se descobre um desígnio maior dos próprios projetos, que nos sustenta e nos permite doar todo o futuro à pessoa amada”, diz ainda a encíclica, ressaltando claramente que o compromisso do casamento faz mesmo diferença.

Relatório Rand:

http://www.rand.org/content/dam/rand/pubs/working_papers/WR1000/WR1001/RAND_WR1001.pdf

Marriage Foundation: http://www.marriagefoundation.org.uk/Web/

Fonte:http://www.zenit.org/pt/articles/casamento-e-compromisso-a-diferenca-que-uma-alianca-faz

A JORNADA APÓS A JORNADA: O QUE NOS RESTOU DA FÉ?

A jornada após a Jornada: o que nos restou da fé?


A Jornada Mundial da Juventude terminou com uma missão aos jovens: “Ide e fazei discípulos entre as nações!” (Mt 28, 19). Esta missão, que também foi o lema da Jornada, está contida na própria essência da fé da Igreja. Quem descobre Cristo e a grandeza de seu amor não pode ficar indiferente ou esconder esta dádiva. Faz como aquele homem que achou um tesouro escondido no campo: “cheio de alegria”, ele “vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo” (Mt 13, 44). Em sua encíclica Lumen Fidei, o Papa Francisco escreveu que “quem se abriu ao amor de Deus, acolheu a sua voz e recebeu a sua luz não pode guardar esse dom para si mesmo”.

Foi muito bom ver mais de 3 milhões de jovens reunidos em Copacabana. Era praticamente impossível não encher os olhos diante de um testemunho tão belo da vivacidade da Igreja. No entanto, como já dito, a peregrinação ao Rio é só o começo. Se os mesmos jovens que gritavam ser a juventude do Papa não fizerem um encontro real com nosso Senhor Jesus Cristo e não lutarem para manter acesa em seus corações a luz da fé, por meio da oração, dos Sacramentos e do estudo, então, toda esta bela festa terá sido em vão.

Na mesma semana da Jornada, por exemplo, a mídia fez alarde com uma pesquisa que demonstrava que, supostamente, os jovens “católicos” teriam visões opostas às da Igreja em temas cruciais, como a contracepção ou o “casamento” gay01. Pondo de lado a confiabilidade desta pesquisa – encomendada por um grupo abortista –, não é preciso procurar muito para ver que, infelizmente, muitos de nossos católicos não assumem para si os ensinamentos de sua Igreja. De fato, ainda não entenderam que certos temas, especialmente no campo moral, não são opináveis, mas, por fazerem parte do patrimônio de nossa fé ou – para utilizar uma expressão da Lumen Fidei – do “corpo da verdade”, são irrenunciáveis. “Precisamente porque todos os artigos de fé estão unitariamente ligados, ensina o Papa Francisco, negar um deles – mesmo dos que possam parecer menos importantes – equivale a danificar o todo”.

Daqui surge a importância, especialmente em nossos tempos, do estudo. Afinal, como podemos amar aquilo que não conhecemos? Bento XVI, ao pedir aos jovens que lessem e estudassem o Catecismo, alertou:

“Tendes de conhecer a vossa fé como um especialista em informática domina o sistema operacional de um computador. Tendes de compreendê-la como um bom músico entende uma partitura. Sim, tendes de estar enraizados na fé ainda mais profundamente que a geração dos vossos pais, para enfrentar os desafios e as tentações deste tempo com força e determinação”.

A Jornada foi um grande êxito, mas toda aquela multidão que seguia o Papa está realmente disposta a assumir a missão dada por Cristo de ir ao mundo e anunciar o Evangelho a toda criatura? Todas essas pessoas estão realmente dispostas a remar contra a maré e dizer “não” ao pecado e ao mundo? Ou tudo foi só oba-oba, para encenar uma grande coreografia?

Não podemos simplesmente enfiar a cabeça na areia e fingir que está tudo bem… 3,5 milhões de jovens na praia de Copacabana não dizem nada, se esses jovens não estiverem “enraizados em Cristo e firmes na fé”, como dizia o tema da Jornada de Madri. O Reino de Deus começa como um grão de mostarda, não como uma árvore frondosa.

Se quisermos verdadeiramente nos salvar e ajudar nosso Senhor a salvar almas, precisamos entender que toda conversão passa pelo caminho da Cruz. Foi a mensagem de Bento XVI aos jovens em Madri: “Fora de Cristo morto e ressuscitado, não há salvação! Só Ele pode libertar o mundo do mal e fazer crescer o Reino de justiça, de paz e de amor pelo qual todos aspiram”; foi a mensagem de Francisco aos jovens no Rio: “A Cruz continua a escandalizar; mas é o único caminho seguro: o da Cruz, o de Jesus, o da Encarnação de Jesus.”; e é a mensagem perene da Igreja para todos os homens. Não deixemos que a graça divina emanada do sucessor de São Pedro passe por nós sem fruto.

O mundo que aguarda o retorno desses jovens que foram à Jornada não é amigável, muito menos cordial. Pelo contrário, como o lobo que espreita o rebanho de ovelhas, também eles – os inimigos da Cruz – farão qualquer coisa para dissipar a fé e desencorajar a missionaridade cristã, seja com heresias, seja com perseguições. Assim, cabe ao jovem, seguindo os passos do Opúsculo de Hugo de São Vitor sobre o estudo, ser “defensor da reta fé, debelador do erro, e ensinar o bem”. E isso requer uma grande humildade, uma entrega total a Deus e à sua vontade, uma vez que, como ensinava Pio XII, “o preceito da hora presente não é lamento, mas ação (…). Pertence aos membros melhores e mais escolhidos da cristandade, penetrados por um entusiasmo de cruzados, reunirem-se em espírito de verdade, de justiça e de amor, ao grito de “Deus o quer”, prontos a servir, a sacrificar-se, como os antigos cruzados”. Não, jovens, não tenhais medo de abrir as portas para o Senhor. Soldados de Cristo, levantai-vos!

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

pe Christo Nihil Praeponere