Ele vem “Yeshua”

Voluntários da Alegria – “A verdadeira solidariedade começa onde não se espera nada em troca.”

Uma Questão de Escolha

Uma
Questão de Escolha

 

 O coração anda no compasso que
pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho
que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão
grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são
representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá
mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos
joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos
percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las. Tenho
pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica
que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que
sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples… Retire a
poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato
pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de
dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de
seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que
deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos
olhares apressados. O melhor é ir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que
cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou
terminar, na palavra que escolhemos dizer. É simples…

Pe Fabio de
Melo

Gravidez no namoro

Gravidez no namoro

O relacionamento
vai exigir do casal o desprendimento para o novo

A vivência da
intimidade sexual passou a ser normal para muitos casais de namorados. Talvez,
por não entenderem a transcendência do ato sexual, muitas vezes, o sexo é
nivelado por baixo. Uma vez minimizado na sua grandeza, erroneamente, este é
também colocado como meio de sustentação do namoro. Para a maioria dos jovens
casais, tal intimidade é justificada como sendo também uma fase do conhecimento
daquele (a) a quem dizem amar.

A experiência
sexual nesse período ganha força quando o casal percebe que essa é uma prática
comum também no relacionamento dos colegas. Na roda de amigos, muitos pensam
que seria bobeira não aproveitar a situação, sendo que o (a) namorado (a)
deseja o mesmo. Julgando-se conhecedores de todas as coisas e muito seguros de
si, acreditam que a possibilidade de uma gravidez só acontece para quem não
souber evitá-la; até o momento em que a namorada traz a notícia de que está
grávida. (Dessa vez, a tônica das conversas na roda de amigos será o “vacilo
que fulano deu”!)

É sabido que
algumas jovens têm más experiências ao comunicarem ao namorado a “consequência”
ocorrida pela referida intimidade. Nesse momento, alguns simplesmente
desaparecem ou as culpam, como se elas fossem as únicas responsáveis pela
gravidez. Os namorados se esquecem de que a responsabilidade que hoje está
sobre elas é também resultado do compromisso que, indiretamente, assumiram ao
desejar viver a intimidade no namoro. As jovens mães percebem, então, a duras
penas, que fizeram uma má escolha, reconhecendo que aqueles que, antes, lhes
fizeram tantas promessas, foram apenas capazes de engravidá-las. Mesmo sem
querer, agora, o casal de namorados se torna pais.

Para outros casais,
ainda que a notícia da gravidez venha a abalar o dia, eles sabem que não
poderão ocultar a situação por muito tempo. Em breve começarão a acontecer as
mudanças no corpo da mulher. Então, a ela caberá a responsabilidade de
enfrentar os pais e tentar justificar o óbvio; enquanto que a ele caberá a
iniciativa de preparar condições de promover o conforto básico, tanto emocional
como de bem-estar, que toda mulher grávida necessita.

Se uma gravidez
para uma pessoa casada já causa grandes mudanças e exige muitas adaptações,
imaginemos para aqueles que ainda estão no começo da realização de seus sonhos
e planos… Para estes, a situação se torna ainda mais exigente, pois, vivendo o
novo papel, surgem – nas vidas dos então namorados – as dificuldades
pertinentes ao convívio contínuo. O relacionamento vai exigir do casal o
compromisso e o desprendimento de se moldar ao inusitado apresentado pela
situação. Tudo será vivido de maneira intensa, em meio às preocupações, aos
choros do bebê, às dificuldades para continuar os estudos, à busca de trabalho,
à aceitação dos familiares, entre outros.

O tempo propiciado
ao casal, durante o namoro, para avaliar o perfil do pretendente e se conhecer
mutuamente é abreviado com a gestação da namorada. Com tantos desafios, os
namorados perceberão que pouco conheciam o temperamento do outro e, muitas
vezes, se veem despreparados para assumir as consequências do ato que os levaria
para muito mais além do prazer experimentado.

Para não viver os
mesmos atropelos de outros namorados que tiveram de provar das
responsabilidades paternas antecipadamente, melhor será para os jovens casais
aplicarem-se no crescimento, nas adaptações e no amadurecimento do namoro.
Dessa maneira, quando se decidirem pelo casamento, nenhum dos dois poderá
alegar que não conheceu suficientemente a pessoa escolhida para compartilhar
com ele (a) a vocação do matrimônio.

A prova de amor se
confirma no compromisso mútuo de fazer o outro feliz por aquilo que ele é e não
por aquilo que ele faz.

Um abraço

Dado Moura
contato@dadomoura.com

 

Filhos são sempre uma bênção

Filhos são sempre uma bênção

A cada dia mais é
freqüente vermos jovens grávidas e pais muito jovens. A meu ver, isso nega a
lógica das campanhas ministeriais de prevenção da gravidez, as quais, muitas
vezes, estão a favor do sexo livre. Com isso, constatamos que o que falta não é
informação, como muitos defendem, mas maturidade psicológica dos jovens que
iniciam sua vida sexual muito precocemente, sem se dar conta das conseqüências
de seus atos. Possuem informações sim, mas não sabem aplicá-las para suas
vidas, pois com uma visão centrada neles mesmos e nos prazeres imediatistas,
acham que nada vai acontecer com eles: é a visão mágica de ser imune a toda
conseqüência negativa de seus atos.

A gravidez faz com
que a jovem e também o jovem pai façam de maneira brusca a passagem de filho/a para
pai/mãe. Muitas vezes pulando a etapa esposo/esposa. Seu mundo adolescente se
rompe e vem a obrigação de adulto. Obrigações estas, que a meu ver, não devem
ser transferidas e assumidas pelos pais deles. Os progenitores, muitas vezes,
caem no erro de ficar com pena dos filhos por estes terem de assumir
precocemente uma família, e por se sentirem culpados ou por terem vivido a
mesma situação, acabam os superprotegendo mais uma vez, não permitindo que
façam essa passagem, mesmo que de forma abrupta e precoce. Dessa forma,
eles os condenam a ser eternamente adolescentes inconseqüentes
.

Vejo que o adequado
seria tratarmos os assuntos de forma preventiva em nossas famílias e na
sociedade, formando nossos jovens para viver cada etapa de seu desenvolvimento:
a criança brinca e aprende a ser sociável; o adolescente dedica-se aos estudos
e à prática das relações sociais, preparando-se para assumir a vida a dois e a
família; e o adulto, sim, pode viver plenamente sua sexualidade de forma
responsável. Mas quando isso não acontece e a vida sexual se inicia irresponsavelmente
na adolescência, o bom seria que a gravidez indesejada fosse motivo para se
repensar no proceder de todos os envolvidos e se chegasse à conclusão de que
esta criança é a coisa mais importante no momento, pois é uma vida que está
chegando, é uma bênção e a bem-vinda. Pois um filho é sempre uma bênção, é
fonte de alegria e prazer, venha ele quando e como vier.

http://www.santuarioaparecidapr.com.br

BENTO XVI PREPARA LIVRO E ANIVERSÁRIO DO VATICANO II


BENTO XVI PREPARA LIVRO E ANIVERSÁRIO DO VATICANO II

Durante
seus dias de férias na residência de Castel Gandolfo

 

CASTEL
GANDOLFO, quinta-feira, 21 de julho de 2011 (
ZENIT.org) –
Nestes dias de descanso, Bento XVI prepara seu novo livro sobre Jesus, além de
suas viagens apostólicas à Espanha e à Alemanha, bem como o 50º aniversário da
inauguração do Concílio Vaticano II.

O
Pontífice transcorre as férias de verão por segundo ano consecutivo em Castel
Gandolfo, a residência pontifícia situada a cerca de 30km ao sul de Roma, pois
nela pode contar com um ambiente conhecido e adaptado à paixão da sua vida: o
estudo e a escrita sobre questões de teologia.

Bento XVI
levou muitos livros e documentos a Castel Gandolfo para a preparação das suas
viagens a Madri, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (18 a 21 de
agosto), assim como à sua terra natal, onde visitará, de 22 a 25 de setembro,
Berlim, Erfurt, Etzelsbach e Freiburg.

L’Osservatore
Romano
 confirma, na edição italiana de 22 de julho, que nestas
férias seu “compromisso prioritário está dirigido a preparar a redação da
conclusão da obra sobre Jesus de Nazaré, dedicada a uma análise dos Evangelhos
da Infância”.

Trata-se
do terceiro volume desta série de grande êxito editorial, após os dois
apresentados em abril de 2007 e março de 2011.

O jornal
vaticano revela que o Papa trabalha também em outro tema que lhe suscita grande
interesse: “a reflexão sobre a fé, enquanto se aproxima o 50º aniversário da
abertura do Vaticano II (11 de outubro de 1962), do qual Joseph Ratzinger
participou desde o início”.

O
interesse de Bento XVI sobre a virtude teologal da fé é significativo, pois já
dedicou duas encíclicas às duas outras virtudes teologais, a caridade e a
esperança: Deus caritas est (25 de dezembro de 2005) e Spe
salvi
 (30 de novembro de 2007).

Além do
tempo destinado a estudar e escrever, o Bispo de Roma dedica suas jornadas à
oração, ao contato com a natureza e ao descanso.

Ao mesmo
tempo, continua atendendo o governo da Igreja como encontros de trabalho, em
particular com o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, e outros
prelados, ou recebendo visitantes em audiência, como aconteceu com o
primeiro-ministro da Malásia, em 18 de julho.

Em geral,
à tarde, ele aproveita um momento para passear pelos jardins da residência
pontifícia, acompanhado de seu secretário particular, Georg Gänswein; tais
passeios costumam concluir com a oração mariana diante de uma imagem de Nossa
Senhora.