O grande milagre – VIDEO

O grande milagre é uma história inspiradora que revela a esperança e a fé. A história gira em torno de três personagens em crise: Monica uma viúva e mãe de uma criança de 9 anos faz todos os esforços para manter a sua casa. Don Chema, um motorista de transporte público que recebe a notícia de uma doença que pode levar a morte de seu filho e Dona Cata, uma velha que sente que sua missão na vida é longa. As histórias se entrelaçam quando sentem uma grande necessidade de estar na igreja. E o que não se pode imaginar é que eles estão prestes a mudar suas vidas para sempre

2013 – Processo de Beatificação de Irmã Benigna segue para o Vaticano

Processo de Beatificação de Irmã Benigna segue para o Vaticano

Depois de um ano e três meses, a fase diocesana do processo de beatificação da Serva de Deus Irmã Benigna foi finalizada e um dossiê com os dados coletados será enviado ao Vaticano para análise. O processo foi iniciado em outubro de 2011. 

No dia 26 de janeiro, o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo presidirá a celebração de finalização dessa fase do processo e o envio dos documentos para a abertura do processo romano. 

A cerimônia que irá acontecer na Igreja de Santa Tereza e Santa Terezinha em Belo Horizonte (MG), terá a presença do postulador da causa, o italiano Paolo Vilotta, que levará a documentação à Congregação para Causa dos Santos, no Vaticano.

Maria da Conceição Santos, a Irmã Benigna Victima de Jesus, uma mineira natural de Diamantina, nasceu em 1907 e viveu 74 anos dedicando-se ao serviço dos irmãos. 

Desde criança manifestava sua vocação para vida religiosa. Participava assiduamente das missas, procissões, coroações e terço e, quando jovem aprendeu a tocar vários instrumentos musicais, entre eles, o violão. Dedicada em tudo o que realizava, ensinou outros a tocar o instrumento e, como catequista ajudou muitas crianças e adultos a encontrar a fé.  Ingressou na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade em 1935 e professou os votos perpétuos no dia 6 de janeiro de 1941. 
 
A devoção à religiosa, que nos últimos 16 anos de vida dedicou-se à obra do Lar Augusto Silva em Lavras (MG), espalhou-se depois de sua morte. 

A Serva de Deus Irmã Benigna Victima de Jesus foi internada no dia 12 de outubro de 1981, dia de Nossa Senhora Aparecida e morreu no dia 16 de outubro, dia de São Geraldo Majella.  

Os restos mortais da religiosa repousam no Noviciado Nossa Senhora da Piedade em Belo Horizonte (MG), que recebe diariamente os devotos da religiosa.

Mais informações sobre a devoção à Irmã Benigna podem ser encontradas no site http://www.irmabenigna.org.br

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Sem Maria não há Igreja

 Sem Maria não há Igreja

Ela
compartilha a missão de Seu Filho

Bento XVI afirma que a presença da mãe de Deus com os apóstolos, depois da Ascensão,
não é apenas o dado histórico de um acontecimento do passado. A presença de
Nossa Senhora no Cenáculo adquire um significado de grande valor, pois ela
partilha com eles a memória viva de Jesus na oração. Ela compartilha a missão
de Seu Filho, de conservar a Sua memória, a Sua presença.

O Santo Padre nos lembra que para gerar o Verbo, a Virgem Maria já recebeu o
Espírito Santo. No Cenáculo, unida em oração com os apóstolos, ela compartilha
a expectativa do mesmo dom, para que, no coração de cada crente, “se forme
Cristo” (cf. Gl 4, 19). Sem Pentecostes não há Igreja e não há Pentecostes sem
a Mãe de Jesus, pois Ela viveu, de modo único, o que a Igreja experimenta todos
os dias pela ação do mesmo Espírito. São Cromácio de Aquileia dizia que: “não
se pode falar de Igreja se não estiver presente Maria, mãe do Senhor […] A Igreja de Cristo se encontra onde se anuncia a
Encarnação de Cristo por meio da Virgem”.

A Constituição Dogmática Lumen Gentium afirma que o lugar privilegiado de Maria
é a Igreja, onde Ela é saudada como membro eminente e inteiramente singular.
Nossa Senhora é exemplar perfeitíssimo na fé e na caridade (cf. LG 53).

 Bento XVI
ressalta que “venerar a mãe de Jesus na Igreja significa aprender com ela a ser
comunidade que reza”. A oração é uma das características essenciais da primeira
descrição da comunidade cristã descrita nos Atos dos Apóstolos (cf. 2,42).
Muitas vezes, nossas orações acontecem em momentos de sofrimento para receber
luz, consolação e ajuda. Mas Maria nos convida a nos dirigir a Deus “não só na
necessidade, nem só para nós mesmos, mas de modo unânime, perseverante e fiel,
num só coração e numa só alma.
 



Nossa vida, às vezes, passa por momentos difíceis e exigentes, que requerem escolhas
inadiáveis, renúncias e sacrifícios. “A Mãe de Jesus foi posta pelo Senhor em
momentos decisivos da história da salvação e soube responder, sempre, com plena
disponibilidade, fruto de um vínculo profundo com Deus amadurecido na oração
assídua e intensa”. Na Sexta-feira da Paixão, o discípulo amado foi entregue à
Virgem Maria e, com ele, toda a comunidade dos discípulos (cf. Jo 19,26).
“Entre a Ascensão e o Pentecostes, ela se encontra com e na Igreja em oração”
(cf. At 1,14).

Nossa Senhora é Mãe de Deus e Mãe da Igreja. Ela exerce a sua
maternidade espiritual até o fim da história. Confiemos a ela toda a nossa
existência pessoal e eclesial, e também a nossa passagem final. Maria nos
ensina a necessidade da oração e nos mostra que só com um vínculo constante,
íntimo e cheio de amor com o seu Filho é que podemos sair de nós mesmos, com
coragem, para alcançar os confins do mundo e anunciar em toda a parte o Senhor
Jesus, Salvador do mundo.

Natalino Ueda – Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/tododemaria

Palavra de Deus, alimento da fé

Palavra de Deus, alimento da fé

 No desejo de aprofundar os fundamentos propostos pelo papa
Bento XVI como ferramentas para a preparaçãodo Ano da Fé, convidamos todos a
fazer uma reflexão sobre a palavra de Deus como base da fé cristã. No primeiro
parágrafo da carta apostólica Porta Fidei, o papa diz: “A PORTA DA FÉ (cf. At
14, 27) que introduz na vida de comunhão com Deus, que permite a entrada na sua
Igreja, está sempre aberta para nós.

 É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é
anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma.O papa faz
questão de ressaltar inicialmente a importânciada palavra como sendo mediadora
para cruzara porta da fé. De fato, é pela palavra que conhecemos a revelação do
amor de Deus em cada um de nós que somosseus filhos. É também pela palavra que
podemos entrarem comunhão com Deus.

 O Ano da Fé deve ser um ano que estimula as pessoas a
retomarem o desejo de conhecera palavra para se tornarem mais íntimas de
Deus.Como o pastor que se preocupa com suas ovelhas, através das palavras do
papa Bento XVI, pode-se perceber com que simplicidade deve-se ir ao encontro de
Deus que sempre nos acolhe: “Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a
necessidade de ir como a samaritana ao poço para ouvir Jesus que convida a crer
n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4, 14). Devemos
readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus transmitida fielmente
pela Igreja e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus
discípulos (cf. Jo 6, 51)”.

 

Ao analisar a sociedade e toda a realidade que a envolve,
percebe-se que os homens estão sobrecarregados deseus afazeres, esmagados pelo
peso de serem obrigados a seguir uma dura rotina e sob o medo da insegurança
conquistar dia após dia a própria sobrevivência e a de suas famílias.

 

Ciente desta situação, o papa apresenta a seus “filhos” um
caminho de esperança para servir de fortaleza em meio a todas as tribulações.
Basta beber da fonte de água viva. Basta recorrer à palavra de Deus, para que o
sofrimento possa adquirir um sentido e para que o coração encontre sua
motivação que é voltar para junto de Deus através do exercício do amor em todas
as obras. É com o desejo de socorrer a todos que se sentem sufocados que o papa
resolveu proclamar o Ano da Fé.

 

Em meio às dificuldades, a fé dos homens, muitas vezes,
sofre abalos, mas o papa se vale das palavras do apóstolo Pedro para animar os
fiéis: “Nisso deveis alegrar-vos, ainda que agora, por algum tempo, sejais
contristados por diversas provações a fim de que a autenticidade comprovada da
vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece cuja genuinidade é provada
pelo fogo, alcance louvor, glória e honra por ocasião da revelação de Jesus
Cristo” (1Pd 1, 6-7).

 

Que a palavra de Deus possa ser a nossa força, o estímulo
primeiro para que entremos pela porta da fé, porta esta que

leva à presença do Deus que é amor e misericórdia para todos
os que O procuram.

 

Papa Bento XVI

 Medite conosco o Evangelho do dia, ou leia a Palavra do Mês.

 

 

 

O que é a Divina Providência?

O que é
a Divina Providência?

Em seu amor, o Senhor criou bem todas as coisas

 Certamente,
você já ouviu falar que
 Deus sustenta e conduz toda a criação,
realizando Sua vontade por meio da Divina Providência; assim, para viver uma
vida de santidade é necessário confiar inteiramente nela. Mas muitos ainda têm
dúvidas sobre o que é e como viver dela.

O Catecismo da Igreja
Católica (CIC) define a Divina Providência como as disposições pelas quais Deus
conduz a Sua criação em ordem a essa perfeição: “Deus guarda e
governa, pela Sua providência
, tudo quanto criou, atingindo com força, de
um extremo ao outro, e dispondo tudo suavemente” (Sb 8,1), porque
“tudo está nu e patente a seus olhos” (Hb 4,13), mesmo aquilo que
“depende da futura ação livre das criaturas” (CIC 302).

Desta maneira, o Senhor criou o homem para a santidade e, por isso, Ele jamais
o abandona; por isso o conduz, a cada instante, para uma perfeição última ainda
a atingir pelos caminhos que só Ele conhece.

Por outro lado, mesmo conduzindo tudo, Ele jamais retira a liberdade do homem,
uma vez que este não é marionete. “Em Deus, vivemos, movemos e
existimos” (At 17,28). Ele está presente em todas as situações, mesmo nas
ocorrências dolorosas e nos acontecimentos aparentemente sem sentido. Ele também
escreve direito pelas linhas tortas da nossa vida; o que nos tira e o que nos
dá, tudo constitui ocasiões e sinais da Sua vontade, afirma o Youcat (49).

 Reconhecer, confiar nesta dependência
total do Senhor
 é fonte de
sabedoria e de liberdade, de alegria e de confiança (Sb 11,24-26). O próprio
Jesus recomendou o abandono total à providência celeste, sendo Ele o próprio a
testemunhar, com Sua vida, que o Senhor cuida de todas as coisas: “Não vos
inquieteis, dizendo: ‘Que havemos de comer?’ ‘Que havemos de beber?’ […] Bem
sabe o vosso Pai celeste que precisais de tudo isso. Procurai primeiro o Reino
de Deus e
a sua justiça e tudo o mais vos será dado
por acréscimo” (Mt 6,31-33).

Afirma o Catecismo da Igreja Católica que: “A esta questão, tão premente
como inevitável, tão dolorosa como misteriosa, não é possível dar uma resposta
rápida e satisfatória. É o conjunto da fé cristã que constitui a resposta a
esta questão: a bondade da criação, o drama do pecado, o amor paciente de Deus
que vem ao encontro do homem pelas suas alianças, pela Encarnação redentora de
seu Filho, pelo dom do Espírito, pela agregação à Igreja, pela força dos
sacramentos, pelo chamamento à vida bem-aventurada, à qual as criaturas livres
são de antemão convidadas a consentir, mas à qual podem, também de antemão,
negar-se, por um mistério terrível. Não há nenhum pormenor da mensagem cristã
que não seja, em parte, resposta ao problema do mal” (CIC 309).

Santo Tomás de Aquino afirmava que: “Deus só permite o mal para fazer surgir
dele algo melhor”. Ora, o mal no mundo é um mistério sombrio e doloroso, por
isso tão incompreensível; mas temos a certeza de que o Senhor é cem por cento
bom, Ele nunca é o autor de algo mau. Ele criou o mundo bom, embora ainda não
aperfeiçoado.

 Olhando para a história, é possível descobrir que o Senhor, em sua
providência, tirou um bem das consequências de um mal (mesmo moral) causado
pelas criaturas: “Não, não fostes vós – diz José a seus irmãos – que me
fizestes vir para aqui. Foi Deus. […] Premeditastes contra mim o mal: o
desígnio de Deus aproveitou-o para o bem […] e um povo numeroso foi
salvo” (Gn, 45,8; 50,20)

“Do maior mal moral jamais praticado, como foi o repúdio e a morte do
Filho de Deus, causado pelos pecados de todos os homens, Deus, pela
superabundância da sua graça, tirou o maior dos bens: a glorificação de Cristo
e a nossa redenção. Mas nem por isso o mal se transforma em bem”. (CIC
314)

O
certo é que “Tudo concorre para o
bem daqueles que amam a Deus”
 (Rm 8,28). O testemunho dos santos
não cessa de confirmar esta verdade: Santa Catarina
de Sena afirmou: “Tudo procede do amor, tudo está ordenado para a salvação
do homem e não com nenhum outro fim”. São Tomás Morus, pouco antes do seu
martírio, disse estas palavras: “Nada pode acontecer-me que Deus não
queira. E tudo o que Ele quer, por muito mau que nos pareça, é, na verdade,
muito bom” (CIC 315).

Portanto, o homem é chamado a confiar inteiramente na divina providência, pois
esta é o meio pelo qual Ele conduz, com sabedoria e amor, todas as criaturas
para o seu último fim, que é a santidade, mesmo sabendo que, muitas vezes, os
caminhos da sua providência são desconhecidos. A resposta para aquele que
deseja viver uma vida na vontade do Senhor é o abandono, pois esta é a ordem de
Deus: “Lançai sobre o Senhor toda a vossa inquietação, porque Ele vela por
vós” (1 Pe 5, 7).

Ricardo
Gaiotti


Comunidade Canção Nova