Corpus Christi


Festa de Corpus Christi



Mais de 10 mil pessoas participaram em Guarapuava, na manhã do dia 22 de maio, da festa de Corpus Christi.  Desde às 4h da madrugada, centenas de jovens já se encontravam nas ruas Senador Pinheiro Machado, em frente à Catedral Nossa Senhora de Belém e na Rua Bahia, proximidades da Praça da Fé, realizando a montagem dos tradicionais tapetes para a passagem da procissão.


Serragem colorida, tampinhas de garrafa, soja, e muita criatividade foram utilizados na ornamentação das ruas.Às 7h aconteceu uma missa na catedral, seguida do momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, corpo de Cristo presente na hóstia.


Em seguida, às 08h30 seguiu-se a procissão com o Santíssimo levado por Dom Antônio Wagner da Silva, Bispo Diocesano, até a Praça da Fé. No percurso, os fiéis cantavam hinos religiosos e refletiam sobre temas como a vida.


A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. O nome Corpus Christi, vem do latim e significa “Corpo de Cristo”. A festa tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Ela acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento.


Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.



(Texto e fotos: Jorge Teles)

A VITÓRIA – Descriminalização do aborto é rejeitada


Descriminalização do aborto é rejeitada



Agência Câmara


A Comissão de Seguridade Social e Família rejeitou há pouco, por unanimidade, o Projeto de Lei 1135/91, que descriminaliza o aborto provocado pela própria gestante ou com seu consentimento. Foram 33 votos contrários, que seguiram o parecer do relator, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP).

O grupo de deputados que defendia a continuidade das discussões e a realização de uma quarta audiência pública sobre a proposta se retirou da reunião depois de serem rejeitados sucessivos requerimentos para adiar a votação. Marcada por manifestações de cidadãos favoráveis e contrários ao projeto, a reunião foi encerrada.

PSIQUIATRAS AFIRMAM QUE ABORTO CAUSA RISCO À SAÚDE MENTAL DA MULHER



PSIQUIATRAS AFIRMAM QUE ABORTO CAUSA RISCO À SAÚDE MENTAL DA MULHER


 



LONDRES, 16 MAR (ANSA) – As mulheres que abortam se arriscam a ter graves problemas de saúde mental, como uma depressão profunda, afirmou o Royal College of Psychiatrists, a associação dos psiquiatras britânicos e irlandeses, para o qual a mulher deve ser alertada para os riscos caso opte pela interrupção da gravidez.



Segundo o Sunday Times, essa posição representa um revés a respeito da convicção, consolidada há anos, de que os riscos à saúde mental são maiores no caso da continuação de uma gravidez indesejada do que o aborto.



Essa notícia foi divulgada poucos dias antes de uma votação nas comunas, que irão decidir se o tempo para a realização do aborto diminuirá de 24 para 20 semanas.



O Sunday Times também publicou uma pesquisa que mostra que 59% das mulheres é a favor dessa medida contra 28% que não quer mudanças na lei. Somados homens e mulheres, 48% quer que o tempo de gravidez para a realização de um aborto seja limitado em 20 semanas, contra 35% que prefere as 24 semanas.


 


Segundo os autores da restrição, entre eles o líder conservador David Cameron, a medicina fez tantos progressos até hoje que muitos fetos prematuros de 24 semanas poderiam conseguir sobreviver, o que não acontecia quando essa lei foi promulgada.



De acordo com dados divulgados pelo jornal, mais de 90% das interrupções de gravidez (200 mil ao ano) na Grã-Bretanha são executadas porque o médico garante que, se a gravidez for levada adiante, poderá causar um grave distúrbio psicológico na mulher.


Mas o Royal College of Psychiatrists sustenta que é necessário que, nos panfletos informativos sobre o aborto, seja colocado que ele pode causar depressão. “O consenso não pode ser informado sem o fornecimento de informações adequadas e apropriadas”, afirmou o documento da associação. (ANSA)


 



 
 
 
 
 

Embrião congelado por 8 anos produz bebê


Embrião congelado por 8 anos produz bebê


O paulista Vinicius Dorte, de seis meses, veio de um embrião que seria candidato à destruição pela Lei de Biossegurança


Mãe se diz favorável à pesquisa com células-tronco embrionárias, mas diz que não teria coragem de doar os próprios embriões


São Paulo, domingo, 09 de março de 2008
CLÁUDIA COLLUCCI
ENVIADA ESPECIAL A MIRASSOL


Aos seis meses de idade, Vinícius é um bebê que adora papinha de mamão, já tenta sair sozinho do carrinho e dá sonoras gargalhadas durante o banho. O menino foi gerado a partir de um embrião congelado durante oito anos, um recorde no país. Pelos critérios da Lei de Biossegurança, seria um embrião indicado para pesquisas com células-tronco embrionárias.
A lei, aprovada em 2005, enfrenta uma ação de inconstitucionalidade movida pelo ex-procurador-geral da República, o católico Claudio Fonteles. Ele acha que destruir embriões de cinco dias para a extração de células para pesquisa viola a Constituição, que garante o direito à vida. O julgamento da ação no Supremo Tribunal Federal foi interrompido na última quarta-feira por um pedido de vista do ministro Carlos Alberto Menezes Direito.
Vinícius nasceu após quase 20 anos de tentativas de gravidez do casal Maria Roseli, 42, e Luiz Henrique Dorte, 41, de Mirassol (SP), que incluíram quatro fertilizações in vitro (FIV) e três abortos de gêmeos no terceiro mês de gestação. A mulher tinha endometriose e o marido, má qualidade dos espermatozóides, fatores que impediam uma gravidez natural.
Na última FIV, feita em 1999, Maria Roseli produziu nove embriões. Transferiu quatro para o útero, mas não engravidou. O casal decidiu então congelar os cinco embriões restantes. “Resolvemos dar um tempo. Não suportaria a dor de mais um aborto”, relata a mãe.
Naquele mesmo ano, adotaram Paulo Henrique, à época com um ano e seis meses. “Era um menino frágil, cheio de problemas de saúde. Ficamos tão envolvidos com ele que nem percebemos o tempo passar.”
Em 2006, o casal recebeu um telefonema da clínica de reprodução em Ribeirão Preto, onde haviam feito o tratamento, questionando sobre o destino que pretendiam dar aos cinco embriões. “Resolvemos transferir, mas sem muita esperança de dar certo”, conta Luiz Dorte.
Em três ocasiões, a transferência dos embriões congelados para o útero teve de ser adiada porque o endométrio de Maria Roseli não atingia a espessura mínima. Em fevereiro de 2007, os embriões foram, enfim, descongelados. Três sobreviveram e foram transferidos ao útero de Maria Roseli. Um se fixou. “Nem comemorei muito porque tinha o fantasma dos abortos aos três meses que ficava me rondando”, diz ela.
Com 28 semanas de gestação, ela sofreu uma hemorragia provocada pelo rompimento de duas veias na placenta e o parto teve de ser induzido para preservar a vida da mãe. Vinícius nasceu com 1,2 kg medindo 36 cm e, dez dias depois, chegou a pesar 840 gramas.
Foram necessários 22 dias de UTI neonatal e mais um mês de internação hospitalar para que o menino atingisse 1,8 kg e tivesse alta da maternidade. “Meu filho venceu oito anos de congelamento e a prematuridade. Imagine se eu tivesse desistido dele e doado o embrião para pesquisa? Acredito sim que há vida [nos embriões], o Vinícius é a prova disso”, diz Maria Roseli, católica praticante. Ela afirma ser favorável às pesquisas com células-tronco embrionárias, mas “não teria coragem” de doar seus embriões para esse fim.
O ginecologista José Gonçalves Franco Júnior, detentor do maior banco de criopreservação do país, onde os embriões de Maria Roseli ficaram, também aposta na viabilidade dos congelados. Sua clínica já obteve 402 nascimentos de bebês a partir de embriões criopreservados, a maioria acima de três anos de congelamento.
“É uma loucura falarem que embrião congelado há mais de três anos é inviável. E isso não tem nada a ver com religião. A viabilidade é um fato e ponto. Os maiores centros de reprodução na Europa defendem o congelamento de embriões como forma de evitar a gravidez múltipla”, afirma o médico.
 
fonte: folha de são paulo on-line
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0903200801.htm

Há novos pecados capitais?


Há novos pecados capitais?


Vaticano preocupa-se com os católicos que não se confessam


A Imprensa está noticiando que o Vaticano criou “novos pecados capitais”. Não é bem assim; é incrível a capacidade desta de fazer barulho, especialmente com relação à Igreja Católica. O que aconteceu?



Na semana de 10 a 15 de março, realizou-se no Vaticano um curso de atualização para sacerdotes sobre o Sacramento da Confissão, patrocinado pela Penitenciária Apostólica do Vaticano. Em entrevista ao jornal do Vaticano “L´Osservatore Romano”, o responsável pelo Tribunal da Penitenciária Apostólica, monsenhor Gianfranco Girotti, abordou outros pecados do mundo moderno, no contexto da globalização: manipulação genética, o uso de drogas, a desigualdade social, a poluição ambiental, pedofilia, entre outros. Em nenhum momento, ele falou em “Pecados Capitais! Quem fez essa referência foi a Imprensa por sua conta.



A Igreja, com sua experiência de dois milênios, nos ensina que os piores pecados são aqueles que ela chama de “capitais”. Capital vem do latim “caput”, que quer dizer “cabeça”. São pecados “cabeças”, isto é, que geram muitos outros. Assim como, por exemplo, a capital de um estado ou de um país, de onde procedem as ordens, as decisões e comandos. Da mesma forma, desses pecados “cabeças” nascem muitos outros. Por isso, eles sempre mereceram, por parte da Igreja, uma atenção especial. São sete: soberba, ganância, luxúria (impureza), gula, ira, inveja e preguiça.



Podemos ver, por exemplo, como filhos da soberba: o orgulho, a vaidade, a arrogância, a prepotência, a auto-suficiência, a jactância, entre outros. Podemos ver como filhos da ganância: a exploração da pessoa humana, a destruição do meio ambiente como fonte de enriquecimento, as brigas pelos bens materiais, entre outros. Entre outras afirmações, monsenhor Gianfranco Girotti destacou os pecados relacionados aos direitos individuais e sociais, os da área bioética, nos quais há violações de direitos fundamentais da natureza humana (aborto, eutanásia, inseminação artificial; uso de células-tronco embrionárias, clonagem humana, etc.). “Através de experiências e manipulações genéticas, cujos êxitos são difíceis de prever e manter sob controle” declara. Ressaltou também a gravidade da desigualdade social, na qual “os ricos se tornam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres”, alimentando uma insuportável injustiça social. E falou ainda da ecologia.



Na verdade, todos esses pecados cabem bem na lista antiga dos pecados capitais, pois eles podem ser desdobrados em muitos outros; inclusive nesses citados pelo monsenhor Gianfranco. Contudo, ele apenas desejou deixar mais explícito a gravidade deles.



O Vaticano está preocupado com o grande número de católicos que não se confessam. Ao menos uma vez a cada ano, o católico é obrigado a fazer uma confissão, segundo o Catecismo da Igreja Católica (Mandamentos da Igreja, §2042). O Sacramento da Confissão foi instituído por Jesus logo após a Ressurreição; Ele enviou os Apóstolos dizendo: “A quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados; a quem vocês não perdoarem os pecados, os pecados não serão perdoados” (João 20, 22).




 

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com