Papa recebe Comitê Executivo da Internacional Democracia Cristã

Papa
recebe Comitê Executivo da Internacional Democracia Cristã

Jéssica Marçal
Da Redação

O Papa Bento XVI reunido com os participantes
do encontro do Comitê Executivo da Internacional Democracia-Cristã na manhã
deste sábado, 22

O Papa Bento XVI recebeu
na manhã deste sábado, 22, 110 participantes do encontro do Comitê Executivo da
Internacional Democracia-Cristã. Em seu discurso na ocasião, o Pontífice
lembrou que são preocupantes a complexidade e gravidade da atual situação
econômica, mas, que neste contexto, os cristãos são chamados a agir com
espírito profético, assumindo com realismo, fidelidade e esperança as novas
responsabilidades.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa ao Comitê da
Internacional Democracia Cristã – 22/09/2012

O Papa disse que, desde o último encontro, realizado
há cinco anos, o empenho dos cristãos na sociedade não deixou de ser um
fermento vivo para melhorar as relações humanas e das condições de vida.
 

“Este empenho não deve conhecer flexões ou limites,
mas, ao contrário, seguir profundo com renovada vitalidade, tendo em vista a
continuidade e, por algumas vezes, o agravar-se das problemáticas que
enfrentamos”.
 

Sobre a contribuição política e institucional dos
membros presentes no encontro, Bento XVI destacou que isso não pode limitar-se
a responder as urgências de uma lógica de mercado, mas também assumir como
central e imprescindível a busca do bem comum e a promoção e proteção da
dignidade da pessoa humana.
 

O Pontífice reiterou ainda a importância do respeito à
vida em todas as suas fases, desde a concepção até seu fim natural, e do
respeito ao casamento, união indissolúvel entre um homem e uma mulher e
fundação da comunidade e da vida familiar.
 

“Um autêntico progresso da sociedade humana não
poderá, portanto, abrir mão da política de proteção e promoção do matrimônio e
da comunidade que deriva daí, política a ser adotada não só pelo Estado, mas
pela própria Comunidade internacional, a fim de inverter a tendência de um
crescente isolamento do indivíduo, o que é fonte de sofrimento e de atrofia
seja para o indivíduo seja para a própria comunidade”.
 

Por fim, o Papa lembrou que se é verdade que a defesa
e promoção da dignidade da pessoa humana é dever dos homens e mulheres, da
mesma forma é verdadeiro o fato de que essa responsabilidade cabe, de modo
particular, àqueles que são chamados a desempenhar um papel de representação.
 

“Esses, especialmente animados pela fé cristã, devem
ser “capazes de transmitir às gerações razões de vida e de esperança” (Gaudium
et Spes, 31)”.